[¹8] 📚 O sexto sentido.

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#UnaLettera

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O pôr do sol na Toscana era o segundo favorito de Jimin, perdia apenas para o de Verona.

Colinas altas, estradas ladeadas por ciprestes e vinhedos enfileirados faziam o jovem suspirar, ele amava estar ali. No alto da pequena colina, o homem estava sentado na grama verdinha, no horizonte, a estrada com curvas levava até a casa da sua nonna.

A pequena vila Altiero tem como especialidade a mistura das uvas sangiovese e merlot para a produção de vinho. A modesta fazenda da família Bianchi era o roteiro principal do jovem Park nos finais de ano.

Enquanto seus pais ainda viajam pela ásia, ele quis fazer companhia aos avós e passou o final de ano no local. A família não é muito grande, mas os parentes por parte da mãe eram com certeza muito mais numerosos que a do pai. Estava aproveitando o último entardecer na fazenda antes de voltar para Verona, estava a sete dias no lugar e precisava voltar para abrir a sua livraria. Montado em Beatrice ele desce a estrada para se despedir da nonna e do nonno.

Torna più spesso mia cara. Sei una gioia per noi qui. — Sua avó diz.

Torno subito! Abbi cura di te, nonna.

Depois das despedidas, Jimin pega a estrada de volta para cidade. A viagem durou mais de duas horas, e a pequena azulzinha nunca deixou Park na mão. Tinha um apego à pequena motocicleta. Já estava com ele há mais de cinco anos, era praticamente uma filha.

Sente-se aliviado quando finalmente chega em casa perto das oito da noite. O apartamento tinha espaço suficiente para o rapaz. O local continha uma decoração minimalista. A cozinha integrada à sala, viajava em tons brancos e amadeirados. Apenas um sofá branco e um rack suspenso incorporavam a decoração da sala.

Com os pés fora dos sapatos, o homem caminha diretamente para o quarto onde deixa a mochila em uma cadeira e segue para tomar um banho. Saindo do chuveiro, ele veste apenas um short branco e o seu tronco fica à mostra. Se senta no sofá e pensa em cozinhar algo para comer mas o cansaço não permite, por fim, decide pedir algo no aplicativo de comida.

No momento que a campainha toca, minutos depois de fazer o pedido, ele se levanta para receber, abre a porta mas se surpreende ao ver a pessoa na sua frente.

— Espero que tenha pedido comida suficiente para nós dois!

— Jonnie, tá fazendo o que aqui? Entra. — Park da passagem e o amigo entrar. — Como sabia que eu estava em casa?

— Não sabia, apenas vim. Que bom que já chegou. E sobre isso, — Levanta as sacolas. — eu já paguei.

— Valeu, fico devendo!

— Fica mesmo! — Os dois ri. — Como foi na casa dos seus avós?

Os dois caminham em direção a cozinha para comerem.

— Foi muito bom, a queima de fogos esse ano durou mais que o ano passado. Estava realmente lindo. Pena que você não foi! A nonna perguntou por você.

— Idosos são tão simpáticos, né! Acho que me dou melhor com eles do que com pessoas da minha idade.

— A sua alma é de velho, Namjoon!

Um Remetente Chamado Amor • jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora