◈ Capitulo 08 ◈

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Chegando na porta da mansão, S/n arromba a mesma. Todos os olhares são direcionados para ela. Levantando uma arma, maior que seu braço (MANO, que exemplo bosta kakaka) ela entra calmamente.

— S/n, abaixa isso. — Cinco diz com suas mãos a frente de seu corpo

— Não, não. Você vai ver sua familia morrer. Um, por um. — S/n responde

Cinco percebe que ela estava alterada. Não estava no seu juizo. Sua voz mudou, olhar mudou. Tudo mudou. Logo ele sabia que isso era coisa da Gestora.

— Merda! Ela usou o liquido nela! Temos que pará-la. — Cinco avisa a Diego

— Como? Ela ta com uma arma gigantesca! — Diego questiona o irmão

— Joga uma faca nela. Depois, ela vai desacordar, e a Grace cuida do resto. — Cinco explica

Pegando uma de suas facas, Diego a acerta bem na barriga, fazendo com que ela largasse sua arma e colocasse a mão no lugar da ferida. Correndo em direção a ela, Diego pega sua faca, e seus armamentos, enquanto Cinco e seus irmãos, o levavam até a Grace.

(...)

Um bom tempo depois, todos os resultados dos exames saem. Ansiosos, todos se sentam para ler oque havia dado. E tudo oque sabiam, era que a S/n foi sim envenenada.

— Foi a Gestora. Sabia... — Cinco fala, entregando o papel para a Grace novamente — Eu vou matar essa vagabunda! Quem ela acha que é pra mexer com a S/n?

— Suspeito. — Diego fala, estreitando os olhos para Cinco

— Oque?

— Esses dias, queria matar a menina. Agora, ta todo protetivo com ela. — Diego diz pro seu irmão, que levanta um dedo médio pra ele

— O foco não é esse. Temos que massacrar a Gestora agora! Torturá-la o maximo que puder. — Cinco conclui

— E onde vamos achá-la? — Vanya questiona

— Na sede da Comissão. Mas não podemos ir agora. Precisamos da S/n. — Cinco responde

— Quando ela melhorar, podemos agir? É isso? — Klaus pergunta, dando um gole em sua bebida

— Sim.

Tudo oque eles mais precisavam agora, era da S/n viva. Ela seria muito útil pra eles. Talvez, depois que resolvessem todo esse caos, Cinco poderia pedir finalmente a mão da sua amada.

Certamente, isso iria demorar. O estado da S/n era crítico, tanto pela facada, quanto pelo veneno que foi aplicado em seu corpo.

Mas nada disso, tirava da cabeça de Cinco, que ele a amava. Queria tê-la apenas pra ele. Ela era o tipo de garota que ele precisava. Linda, inteligente, chantagista, e dificil de agradar. Talvez os gostos de Cinco sejam meio estranhos, mas era isso que agradava ele.

Claro, ele apenas não demonstrava isso aos seus irmãos, por conta que sabia que iriam ficar no seu pé, até o dia em que ele a pedisse em namoro. Algumas vezes, deixou escapar o afeto que tinha pela garota, e tudo oque ele queria nela.

Mesmo todos seus irmãos ja desconfiando da sua paixonite, Cinco insistia em esconder. Não foi atia, que ele provocava ela, e a beijou sem permissão. Mesmo assim, queria fazer isso mais vezes, apenas para ver ela ao seu lado.

Na cabeça dele, Dolores não iria se importar, por conta que ele achou seu amor verdadeiro. Ele não iria ignorar seu "casamento" de mais se trinta anos. Mas não queria mais isso pra ele, e sim a S/n.

— Pessoal, a S/n acordou. Estão liberados para vê-la. — Grace avisa os irmãos

— Pode ir primeiro Cinco... — Vanya diz, ao ver o olhar do Cinco para seus irmãos

Abrindo um sorriso meigo, coisa que nunca fez para seus irmãos inclusive, sai da sala. Chegando na porta do quarto onde S/n estava, Cinco desacelera seus passos, caminhando calmamente até a garota, que estava meio confusa.

— Oque aconteceu? — S/n pergunta observandos os aparelhos ao seu redor

Ao explicar tudo oque havia acontecido, Cinco se senta ma cadeira ao lado da maca. Observando cada detalhe do rosto dela, atentando a todos os movimentos e respirações da garota, Cinco decide que era hora de falar seus sentimentos.

— Ei, tudo bem se eu te contar uma coisa? — pergunta segurando a mão da menina

Sentindo o toque de Cinco em suas mãos, S/n afirma com a cabeça, direcionando seu olhar para Cinco

— Nunca fui de me abrir, e contar os meus sentimentos pra ninguém, mas aqui vou eu;  S/n, eu acho que estou apaixonado por você. Pelo simples motivo, de que ao olhar pra você, sinto uma sensação estranha, mas boa. Você me encanta, cada sorrisinho debochado, ou irônico, me deixa meio bobo... — Cinco fala fazendo um contato visual com a menina, que aperta sua mão mais forte

— Eu também te amo... Não queria te falar nada, porque achei que esse seu jeito de sério, não iria deixa-lo acreditar em mim. — S/n diz com um sorriso meigo

— Então. Aceita namorar comigo? — Cinco pergunta

— Essa pergunta poderia ser feita em outro momento.... — S/n é interrompida antes de terminar sua frase

— Vou aceitar isso como um sim. — Cinco diz sorrindo

— Nem deixou eu terminar de falar. Mas eu iria dizer sim... — brinca

𝕭𝖆𝖉 𝖌𝖎𝖗𝖑 | 𝗖𝗶𝗻𝗰𝗼 𝗮𝗻𝗱 𝗦/𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora