Capítulo 35

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Três dias depois atravessamos até nosso destino

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Três dias depois atravessamos até nosso destino. Aster, Leoran, Azi, Syllin, Tahira, Aran e eu ficamos olhando a escuridão da entrada da caverna que se localiza no alto da montanha Yuoke, uma das maiores de Vallahan.

O ar está bem rarefeito, e o céu bem nublado.

— Ninguém nunca saiu vivo daí — estremece Leo ao meu lado.

— Bem — me espreguiço. — Seremos os primeiros.

Então ando diretamente para dentro do lugar.

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Aster e Aran iluminam o interior com seu fogo. Todos estão em alerta, até o presente momento as coisas andam fáceis demais.

Aran e Tahira vem por último, ele conversa algo baixinho com ela, não presto atenção no que. Mas a fêmea parece intrigada e não o xinga pelos vintes minutos que estamos aqui, as coisas estão progredindo. Azi, Leo e Syllin vem no meio murmurando entre si. Eu e Aster estamos mais a frente.

Olho de esguio para minha parceira.

Minha parceira.

Ainda estou tentando entender essa conexão entre nós dois. Ainda estou tentando resolver a confusão dentro de mim. Mas terei que ter uma resposta em breve.

Ainda não. Repito a mim mesmo.

O final da caverna começa a ganhar foco, de relance vejo algo brilhar. Caminhamos com cautela até chegar em uma câmera com céu aberto, lotada de ouro, pedras preciosas, jóias... Tantas coisas que eu sinto meu queixo cair. Analisamos bem até ter certeza que não há ninguém.

— Sabia que existia, mas vendo pessoalmente não consigo acreditar — entro completamente pegando um diamante puro do chão.

— Certo, mas cadê o dragão? — Leo ergue o cenho.

— Invisibilidade, lembra? — repasso o que estudamos nos últimos dias — Deve ter ido caçar, está na época. A invisibilidade o ajuda com isso.

Invisibilidade — Azi dá um passo para trás. Desembainhando a espada.

Acompanho seu olhar assustado.

Recuo ao ver uma enorme criatura deitada no monte de ouro. Sua cabeça escamosa ergue-se. A pele azul do dragão brilha quando a luz do sol reflete, e os olhos turquesa... São fúria total.

Em outras circunstâncias teria parado para apreciar. Ver um animal assim não é algo que se faz todos os dias.

— Se escondam! — Aster grita assim que ele abre a boca e cospe fogo para cima de nós.

Lá se vai o plano de ser discreto.

Leo e Aster correm para um lado, Azi e Syllin para o outro. Eu controlo as correntes de ar e vôo.

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