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Gente vou postar de madruga mesmo que é a hora que eu fico mais tranquila para escrever, enfim amo vocês.

Se acharem erros comentem por favor que eu arrumo, boa leitura ❤️

E sobre a música aconselhoo também verem a tradução e antes ler a do cap anterior também. Mas fica ao critério de cada um❤️

POV Malia Bartley

Ele olhava para todos os lados da sala, mas não olhava para mim, ele tentava falar, mas sempre desistia.

— Eu não vou te julgar, Logan! — tento conforta-lo.

— Mas eu me julgo! — Seguro a mão dele e aperto a mesma levemente.

Ao olhar para ele agora, era como olhar para um prédio, um prédio que está desabando, todas as paredes de concreto esta indo ao chão.

— Minha mãe conheceu o meu pai, através de um tio meu, que hoje em dia está morto. Ele sempre demonstrou ser um cara legal, mas tudo tem um limite não é? Para as pessoas que esconde quem é, no final a máscara sempre cai! — ele da uma risada forçada.

Apesar de essa frase mexe comigo, afinal eu sempre menti, sempre escondi coisas, mas nunca menti sobre quem eu era, nunca anulei nenhum sentimento ou minha personalidade.

— E a dele caiu quando ele viu que minha mãe não poderia voltar atrás ou melhor, quando a minha mãe estava vulnerável o suficiente para controlar a mesma, ou seja, quando ela ja estava grávida de mim e casada com ele. Então começou com ele saindo todas as noites e voltando quando estava preste ao amanhecer, ele dizia para a minha mãe que estava preparando a minha chegada. Mas ela nunca imaginaria que preparar a minha chegada séria, prometer seu filho a máfias. Então eu nasci, então tudo virou um inferno. — ele aperta a minha mão, levemente, eu aperto a dele em sinal de que ele poderia contínua quando se sentisse bem para isso. — Em apenas duas semanas, eu estava sendo apresentado a cinco representante de máfias poderosas e está longe de ser as do tipo que aceitamos alianças, elas eram as que tinham sede de sangue, não importava de quem vinha, para eles eram um prazer apenas ver alguém morrendo. Eu fui prometido pelo meu pai como o futuro the killer, que era uma espécie de "mascote", era quem matava as pessoas que eles determinavam. Mas lógico que o meu pai não deixaria eu ser apenas isso não é? — ele solta a minha mão e se levanta. — Ele queria que eu fosse uma espécie de robô, eu não poderia sentir fome, não poderia sentir medo, tristeza, muito menos compaixão. Eu poderia apenas sentir raiva, apenas vontade de matar. Então partir do meu primeiro ano, ele me deixava chorando, seja porque cai ou porque eu queria algo, ele apenas me deixava ali. Minha mãe tentava fugir comigo, mas ele sempre conseguia pegá-la então ela apenas desistiu mas continuo dando a vida por mim. Aos dez ele ja havia me feito matar duas pessoas, ou melhor tortura-la, eu não sentia nada, eu aprendi a não sentir, era aquilo que ele queria afinal, eu escutava as pessoas gritando para que eu parasse, mas era como se eu não escutasse. — ele vira o liquido alaranjado em um copo que estava em uma espécie de prateleira, em seu bar particular, ele vira em segundos e abaixa a cabeça ao colocar o copo no balcão. — As crianças que eu convivia, me odiavam, a maioria faziam bullying, eles diziam que eu era um estranho, que eu parecia um Zoombie pelas minhas olheiras, as vezes pelos cortes em meu rosto e pulsos. Mas ninguém sabia o porque daquilo, ninguém se importava. Mas sabe o por que de tudo aquilo? — ele esperava alguns segundo, mas não respondo. Apenas me levanto e vou até ele, abraço suas costas.

Aquilo doía, ouvir tudo aquilo fazia que tudo dentro de mim quisesse morrer.

Eu usei ele para tentar me curar, enquanto ele estava quebrado tanto quanto eu, me sinto culpada por isso.

Ninguém merecia passar pelo o que passamos é desumano.

É desumano você fazer isso com qualquer pessoas, mas ainda mais quando é uma criança que não sabe nem ao menos o que exatamente esta acontecendo.

El Diablos || Finalizada Where stories live. Discover now