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POV Logan Mccory

Os meninos não estavam concordando com a minha ideia de vingança, aliás envolvia eu entrar para o FBI, cômico. Apesar de ja ter conseguido o que eu queria do FBI, eu ainda estava em dúvida se eu sairia de lá.

Todos estavam contra mim e cada vez mais eu estava prestes a explodir, eles não entendiam que eu faria de tudo para poder vingar a morte dela até mesmo aceitar a proposta do meu antigo amigo.

De certa forma eu teria proteção, e poderia proteger todos melhor, mas minha cabeça estaria a prêmio se descobrissem quem sou, mas meu nome nunca foi deixado em qualquer cena de crime que eu já estive.

Sempre fui cauteloso, porque sentia que um dia eu ia precisar ser anônimo, já faz dois meses que estou trabalhando no FBI inclusive consegui guarda provisória da Hope, eu poderei ficar com ela até os seus pais ou parentes aparecer.

Viro mais um copo de vodka, as luzes faziam a sensação de embriagues chegar mais rápido. Quando você esta machucado, tem a falsa sensação que quando você encher o seu organismo de qualquer coisa que lhe deixa entorpecido e se rodiar de pessoas que também estão ira ajudar a curar, mas quanto mais vejo todas essas pessoas dançando e cada gole que eu do, cada carreirinha que eu já cheirei, eu vejo ela e parece doer mais.

Vejo ela na garota que esta me chamando com as mãos, vejo ela na bartender mal humorada, vejo ela no canto da boate sorrindo enquanto ensina um dos garotos a dançar.

E quando chego em casa vejo ela na Hope, apesar de ela não ser nada de Malia as características eram parecidas, vejo ela também em Charles e Nohan.

Sinto mãos nos meus braços viro-me rapidamente, o que faz eu cambalear levemente.

- Melissa! - falo um pouco enrolado, mas era nítido o desgosto em minha voz.

- Esta, chateado com o sumiço daquela esquisita? - bom se não há corpo não tem ninguém morto, ou seja, ninguém além de eu e os garotos, e os pessoais das gangues sabia de sua morte.

- Sai! - aceno com a cabeça para dar ênfase no fato que eu queria ela longe de mim.

- Não precisa ficar triste, você tem há mim. Deixe a pirralha, essas horas ela esta com um cara qualquer enquanto você sofre aqui. - eu já estava rezando em mandarim para não socar essa garota, se tem algo que me recuso a fazer é mexer com mulher, posso ser o filho da puta que sou, mas eu recuso-me, não quero que alguém passe pelo, o que minha mãe passou.

- Porra mano tu é surda? Vou deixar bem claro para você, eu não te quero, não sinto nem um pingo de atração por você e quer saber de mais? Eu nunca senti, agora vaza. - ela empurra-me e sai andando furiosa.

Não tenho a porra de um pingo de paz mesmo, viro para o balcão e encaro o bartender.

- Quero aquilo. - aponto para a garrafa com o líquido transparente. - a garrafa toda.

- Mas... - apenas pego de sua mão sem deixar ele falar e dou 200 dólares em sua mão.

Abro a garrafa e despejo o líquido em minha garganta, caminho para fora da boate, algumas pessoas me comprimentam, mas não faço questão de devolver.

Sinto o ar quente de Los Angeles bater em meu rosto, era cômico o fato que ontem estava muito frio e hoje já está quente novamente.

Como diz minha mãe, cidade bipolar.

Eu convenci minha mãe vir para Los Angeles, já que eu não tenho tempo para ficar com as crianças ela faz isso por mim.

Aliás, ela já foi mãe e os garotos são uns delinquente e Heloise já voltou para NY, ainda mais depois de saber que estou no FBI.

El Diablos || Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora