Capítulo 17

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Não passou muito tempo até eles chegarem no local,o helicóptero aterrissou no terraço de um prédio abandonado. Eles desceram juntamente com os soldados armados,o céu estava cinzento um vento forte batia sobre eles.

- Ei! Por aqui! - Gritou Will.

Carla e o piloto estavam na frente abrindo a porta do prédio,eles descem primeiro e Will fica na porta esperando o grupo de amigos.

- Vão ficar aqui?

Eles apressam os passos e entram no prédio,logo depois Will entra e fecha a porta. O lugar estava um pouco escuro, havia uma escada na frente deles para descer, eles descem em silêncio,apenas ouvindo o som dos passos ecoando pelo prédio.

Eles chegam na parte de baixo do prédio,eles seguem Carla e o piloto que estavam conversando um pouco a frente deles. A rua estava deserta,lojas e mercados estavam fechados,eles vão até o final da esquina e logo depois atravessam a rua.
Quando eles atravessam a rua o vento fica mais forte,seus olhos brilham quando percebem que estavam na praia. Havia muitas pessoas espalhadas pela praia, havia barracas com alimentos e roupas pelo local.

- Esse pessoal todo dorme aqui? - Perguntou Ana.

- Por enquanto sim, iríamos ver se esses prédios tem espaço mas os locais estão sujos,mas já estamos arrumando isso. Vocês tiveram sorte, amanhã mesmo vamos para base,um lugar mais seguro. - Carla respondeu.

- Desse jeito vocês vão acabar criando uma nova praga. - Disse Claren.

- Vocês são um grupinho bem engraçado. - Disse Will. - Gosto disso, enfim, vocês podem pegar alimentos por aí pelas barracas,roupas, travesseiro, edredom e etc.

- Opa opa. - Um homem forte de olhos castanhos com um cavanhaque se aproxima com um caderno preto grande e uma caneta na mão direita.

Claren arregala os olhos e faz um bico quando vê o homem se aproximando, Anna dá um leve um belisco nela e cochicha no ouvido dela.

- Dá uma segurada. - Cochichou Anna.

Claren olha para ela. - Relaxa menina. - Cochicha ela.

- Meu Deus,todo dia isso. - Disse Will olhando para o homem se aproximando.

- Você sabe que é necessário,eu só tô fazendo meu trabalho. - Disse o homem.

- Mas olha isso cacete! - Will levanta o braço do Giulliano que estava com cortes e o sangue seco que havia escorrido pelo seu braço. - O garoto tá vazando mais sangue que sua mãe,quer mais provas que ele não é um limbo?

O grupo tenta segurar a risada.

- Will, é necessário. - O homem fala esfregando a mão nos olhos.

- Vamos Will,temos que voltar. - Carla falou calmamente.

- Beleza. - Disse Will desanimado. - Valeu galera,foi um prazer conhecer vocês, espero que sobrevivam com esse chatonildo aí. - Will se afasta deles e corre para alcançar Carla.

- Tchau também né. - Disse Anna.

- Então,eu me chamo Roger,eu fico encarregado de receber as pessoas que chegarem aqui, só preciso de uma amostra de sangue e o nome de vocês.

- E o número do celular. - Cochichou Claren.

- Oi?

- Nada.

- Espera. - Falou Ana. - Se você faz isso com frequência então você pode ter o nome dos nossos pais aí... nossos pais podem está aqui!

Eles olham um para o outro e logo depois olham para Roger.

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