Prólogo

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Não aconteceu como eles queriam,o plano estava indo bem até todos se afastarem,tem alguém no meio que não é quem diz ser,todos perderam a cabeça, já estava dando tudo errado.

- Giulliano,levanta! - Anna sacudia ele com as mãos ensanguentadas, Giulliano parecia está desmaiado. - Levanta!

Giulliano abre os olhos e se assusta com a Anna,ele levanta rapidamente e se afasta dela.

- Clarinha, é você mesmo?

- Óbvio! Acha mesmo que eu iria esperar você levantar pra depois te matar?

Um grito estranho ecoa no ar,Anna fecha o portão da escola puxa o Giulliano pelo braço.

- Como a gente veio parar aqui na escola? - Giulliano pergunta. - O plano não era-

- Mas deu tudo errado amigo! Não tem como te explicar.

Eles estavam no corredor quando um barulho estrondoso vem do portão.

Os dois correm pelas escadas, Giulliano tropeça no segundo degrau e cai,ele geme de dor, quando estava se levantando percebe que camisa estava cheia de sangue e sentiu uma dor insuportável na barriga,logo percebeu que estava ferido.

- Anda logo! - Anna diz enquanto o ajuda a levantar.

Eles correm para o segundo andar da escola,o lugar estava frio e escuro,eles correm para o final do corredor e entram na sala do 7° ano. Giulliano vai para o fundo da sala e se joga na parede, estava se sentindo exausto, apenas queria um momento de paz.

Anna fecha a porta e põe cadeiras para bloquear. - Olha pela janela e vê se tem alguém lá fora. - Anna fala ofegante.

Giulliano levanta se arrastando pela parede e olha pela janela. - Ah não merda...o portão tá totalmente destruído,como aquela coisa fez isso?

Anna ouve algo vindo correndo pelo corredor,o som dos passos aumentam,ela puxa um canivete do bolso do casaco,os passos param e alguém bate na porta.

- Deixa eu entrar gente, é o Philipe, sérião,deixa eu entrar,tem alguém por aqui.

Anna olha para o Giulliano,ele balança a cabeça negando.

- Mano,por favor! - Philipe implora.

Nenhuma resposta.

- ELE TÁ AQUI MERDA, DEIXA EU ENTRAR!

A porta vai se abrindo lentamente Anna tenta empurrar mas aos poucos Philipe vai se espremendo pela porta e consegue entrar na sala,ele cai no chão e levanta rapidamente.

- Fica aí! Não faz um movimento! - Anna diz com o canivete apontado para o Philipe.

- Clarinha só precisamos fechar a porta. - Philipe fala calmamente.

- Falei pra não se mexer!

Alguém vem correndo pelo corredor e entra na sala, Anna e Giulliano congelam,havia dois Philipes na sala.

- Ah mano...- O outro Philipe diz. - Anna precisa confiar em mim por favor.

- Clarinha– O primeiro Philipe tenta falar mas é interrompido.

- Se vocês se mexerem,juro que enfio esse canivete em vocês dois. - Anna dizia isso,mas pela sua expressão parecia está tomada pelo medo.

- Eu não vou deixar isso assim. - O segundo Philipe avança no outro e começa a enforca-lo,o outro se debate e tenta tirar as mãos da garganta dele.

Anna vê aquela cena e não sabe o que fazer,os dois pediam um para matar o outro, lágrimas rolam pelo rosto dela,um grito e soado e então sangue se espirra pela sala. Silêncio, alguém estava ferido ou até morto.

- Anna? - Giulliano fala o nome da sua amiga,mas sem respostas,nem os Phillipes respondem, naquela noite,algo perturbador ficará na mente deles, aquela imagem...

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