Talvez, não seja ele.- Cap 3

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Observação: Gente como alguns de vocês que já leram minhas outras histórias sabem, eu não costumo colocar personagens que não tenham vínculo com o NU. Então, já pra deixar avisado, vocês teram "Rançinho" de alguns membros, NA HISTÓRIA!

Também não vou escrever as falas da Maya errada, tenho agonia! Mas leiam como realmente uma criança fala.

Pov's Shivani

- Oi princesa! - ouço noah assim que entro no carro.

Eu tive um pouco mais de vinte minutos para me vestir. Noah é muito  pontual e as vezes tenho uma leve raiva disso.

Sorri como resposta e lhe dei um breve selinho em seus lábios.

- Acho que mereço mais. - indicou os lábios com o Dedo - Ainda mais depois de dias sem te ver.

- Desculpa ando ocupada. - Expliquei enquanto ele dava partida no carro.

Eu não sei o que houve com esse relacionamento. As coisas não são mais as mesmas, principalmente da minha parte. Eu não sinto mais as borboletas na barriga e muito menos verdade na palavra "Te amo" quando sai da minha boca.

O caminho seria em completo silêncio, se Noah não falasse sobre como foi visitar sua avó na Flórida.

- Que horas sai hoje? - perguntou ao estacionar.

- As quatro.

- Podemos sair, o que acha?

- Não dá, combinei com maya de ir com eles ao cinema. - peguei minha bolsa.

Noah revirou os olhos, ele gosta de Maya, mas não de seu pai.

Regra de convivência: Nunca coloque Noah e Bailey em um mesmo local, sem que eu esteja por perto para desviar as farpas que jogam um ao outro.

- Sempre Ele! - ironizou - Podemos levar Maya conosco, assim você fica comigo também.

- Amor, já combinei com eles. Não dá pra cancelar agora. - aproximei nossos rostos.

- Comigo sempre dá não é? - ele estava chateado.

- me perdoa? É a última vez. - me aproximei acariciando seu rosto.

- Tudo bem. No final de semana? - Puts, Orange country.

- Vou viajar, visitar meus pais. - respondi receosa.

- com ele?! - respirou.

- Olha, hoje eu vou ao cinema e logo depois vou pra casa. - achei uma solução- Você pode ir pra lá as oito e podemos fazer alguma coisa, juntos!

Noah concordou ainda chateado e lhe puxei para um beijo rápido, saindo do carro logo em seguida.

Hoje o hospital estava uma loucura, tanto é que nem tive tempo para o almoço.

Um dos pacientes de Sofya veio a falecer. Era um garoto com apenas 14 anos de idade. A mãe está acabada, chora em todos os segundos. O hospital está de luto, é sempre assim quando perdemos alguém.

- Ele se foi em paz... - Sofya explicou ao sentar ao meu lado - foi como um último respirar, como um sono que não acorda mais.

- Você tá bem? - Questionei ao notar sua face cansada.

- Sim, na medida do possível. Eu tinha prometido que faria ele ficar bem...

- Você fez de tudo para que isso acontecesse. - abracei minha amiga que estava nitidamente abalada - Ele está em um lugar melhor e a família vai ficar bem.

- Eu espero... - Respirou fundo - Por isso te digo para não esconder nada do pai de Maya. Ele merece saber de tudo que acontece com a filha. - Não respondi nada, eu sei o que tô fazendo - Agora precisamos ir, nosso turno acabou.

- Não preciso de carona hoje, vou ao cinema com eles. - Expliquei e a loira assentiu saindo da sala.

O fato de Sofya ser dois anos mais velha que eu tanto na idade quanto na profissão, me traz uma sensação de que posso confiar nela em relação aos conselhos do trabalho. Porém, da situação com bailey e Maya eu mesma sei cuidar.

Como já tinha levado minha mochila com a roupa de sair, me arrumei no trabalho mesmo. Bailey passaria por lá, para irmos.

- Demorou! - enfatizei quando vi o carro estacionar.

O clima estava tenso! Bailey não me respondeu e Maya parecia acanhada no canto do carro.

- Ok, quem vai contar o que aconteceu? - Afivelei o cinto intercalando o olhar entre bay e Maya que permaneceram calados - Tudo bem, a saidinha não vai dá certo se ninguém me contar o que houve.

- Papai está bravo... - Maya se apressou a falar- Porque agora eu tenho um namorado.

- Quê?? - Eu estava quase estourando pela vontade de rir.

- Ela foi pra escola e voltou com essa história. - vez de bay se pronunciar - vê se isso é coisa que criança  faz ? Tenho que muda-la de colégio.

- Não! - Maya retrucou - Você não pode.

- Chega de briga! - falei um pouco mais alto - Você não vai muda-la de escola - Apontei para Bailey - E você não pode ter um namoradinho nessa idade. -Apontei para Maya.

- Posso Sim, eu ainda nem beijei ele como você faz no tio Noah. - Maya cruzou os braços.

Bailey me olhou incrédulo e logo abriu a boca para reclamar, mas eu coloquei a mão sobre a mesma o impedindo de falar qualquer besteira.

- Você não pode beijar ninguém Maya. - ordenei ainda tapando a boca de Bailey - E nem pode me espiar quando eu estiver com o Noah.

Bailey só foi ouvir a palavra "Noah" que mordeu de leve minha mão para que eu tirasse ela dali.

- Vamos pra casa. - deu partida no carro  - Nada de cinema, ninguém aqui merece sair hoje.

- Chato! - Eu e Maya falamos em uníssono.

Em pouco tempo já estávamos estacionado em frente as casas. Bay e Maya adentraram na deles e eu adentrei na minha.

Bay as vezes tem esses surtos de pai protetor, mas eu não ligo já estou acostumada. Afinal são vinte e quatro anos convivendo com ele e cinco anos com a versão "Bailey pai".

Aproveitando o cancelamento do cinema liguei para Noah. Assim ele poderia vir mais cedo e acabaria com essa história de "Você prefere ele".

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Uma Famíliazinha kkkkk

Destinados - Shivley Maliwal.Where stories live. Discover now