Sentimentos - Cap 6

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Pov's Shivani:

Eu não consigo tirar da cabeça a troca de olhares estranha que aconteceu entre mim e Bailey.

Aquele momento foi extremamente esquisito!

Eu fiquei todo o jantar de Lindsay pensando e tentando assimilar porque Aquilo tinha acontecido. Noah me perguntava todo minuto se eu estava bem, tenho certeza que minha cara não estava a das melhores.

Ontem quando chegamos aqui em Orange country, descobri que Bay está apaixonado! Eu não sei explicar, eu só senti um aperto no peito quando Vanessa falou.

Talvez seja chateação por ele não ter me contado, é pode ser isso. Tem que ser isso!

- Shiv! - minha irmã adentra meu antigo quarto.

Nour está eufórica e animada, parecia ter algo maravilhoso para me contar.
Me ajeitei na cama e ela pulou na mesma me abraçando.

- Ok, o que você aprontou? - perguntei saindo do abraço.

- Então, eu disse ao papai que sairia contigo hoje. - explicou ainda me deixando confusa - Mas eu não vou sair contigo.

- Ham? - Questionei.

- Sabe, é que eu queria sair com uma pessoa só que papai não deixaria. -respondeu enrolando o cabelo com o dedo - então eu menti! Disse que sairia com você.

- Não acredito Nour, você não tem juízo? Se nossos pais descobrir você está ferrada.

- Por favor, faz isso por mim! - juntou as mãos- você pode chamar o Bailey é irem visitar a Hina. Só precisa ficar fora o mesmo tempo que eu!

- tudo bem, mas eu irei ver Hina sozinha. - Me rendi ao pedido de minha irmã.

- Obrigadaaa, melhor irmã do mundo! - me abraçou mais uma vez - Mas, porque sozinha?

- Estou "Chateada" com Bailey - fiz aspas- e sentindo algumas coisas estranhas também. Por isso vou ficar um pouco afastada nesse final de semana.

- Hum... coisas estranhas é? - sorriu maliciosa.

- Nada disso que está pensando - joguei uma almofada nela - agora sai, preciso me trocar e escovar os dentes. - joguei outra almofada.

- Foi sentindo essas coisas estranhas que eu tô apaixonada pelo Henry. -gritou saltitante saindo do quarto logo em seguida.

Revirei os olhos com a atitude escrota de Nour e me levantei para fazer minhas higienes matinal.

Em pouco tempo já estava na mesa para o café da manhã. Não preciso nem dizer o quanto senti falta da comida indiana da minha mãe.

- bom dia filha! - ouço meus pais em uníssono.

- bom dia. - Me aproximei deixando um beijo na testa de cada um.

- você pode pegar o carro para sair com nour hoje. - meu pai comentou fazendo nour soltar uma risada baixa.

- Ah, ok! - Sorri.

- Onde vão? - mamãe perguntou servindo o chá em sua xícara.

- An... Então... vamos ao... - tentei achar um lugar em meus pensamentos.

- Hina. Iremos visitar Hina! - Nour foi mais rápida.

Minha mãe assentiu um pouco desconfiada, mas não comentou nada. Apenas continuou tomando seu café da manhã, enquanto eu e minha irmã nos olhávamos cúmplices. Meu pai nem tinha percebido tal ato, ele estava muito ocupado lendo seu jornal.

O dia demorou horrores para passar. Não fiz nada de útil, apenas pensei se deveria convidar o May para ir ver a Hina e cheguei a conclusão de que "não". Não deveria!

Nour se arrumou como uma princesa, ela me contou que o tal Henry é como o príncipe dos sonhos. Que ele é perfeito, um cara incrível que tomou se coração.

É bom vê-la apaixonada e animada. Nour tem apenas dezessete anos, mas tem uma maturidade de se inspirar.
Ela é um orgulho pra mim!

- Aí Deus, quanto tempo eu dormi? - Questionei ao deixar Nour de encontro com o tal namorado.

- Por favor Shiv não começa com essas coisas de irmã coruja. - Se apressou a descer do carro.

- Venho te buscar as onze, não se atrase! - Gritei para que ela me ouvisse.

Sem resposta alguma da parte de Nour segui meu caminho, rumo a casa de Hina. Uma peça chave na minha vida, a garota é minha super amiga. Só não é a "Melhor" por conta da promessa que eu e Bay temos de que não teríamos outros melhores amigos.

- SHIV! - me abraçou forte.

- Oi Hina, não quebra meus ossos por favor. - Rimos juntas.

Hina abriu espaço para que eu entrasse e falasse com seus pais. Logo em seguida fomos para o quarto da japonesa.

- Nour me disse que viria com o Bailey. - comentou se apossando nas almofadas.

- Não, não. Decidi vir sozinha, já passo tempo demais com aquele idiota.

- Eu queria ver Maya, porque não à trouxe com você?

- Na verdade eu nem falei com eles hoje. - confessei - Acredita que ele tá com uma pretendente e nem me contou?

- pretendente? Como assim? Ele não gostava de v... - Se calou antes de terminar a frase.

Estranhei, mas continuei meu assunto.

- Você pode ver Maya amanhã no aniversário da minha mãe. - respondi animada.

- eu fico de cara, tia radha já vai fazer 47 anos? - jogou a cabeça para trás - parece que foi ontem que a gente corria pelas ruas do bairro.

- Realmente, sinto falta desse tempo. - Me juntei a ela na cama. - lembro que me irritava quando Bailey jogava lama no meu cabelo e você ria da situação.

- Sim, eu amava. Você ficou chateada com a gente por três dias. - Rimos - Aliás, falando no baybay... - relembrou como chamávamos ele na infância - você não sente nada por ele? Nem uma faísca?

- Não! Somo amigos, A M I G O S! - enfatizei revirando os olhos - tá todo mundo me enchendo com esse papo hoje.

- desculpa se todo mundo acha que vocês iram se casar e ter dois filhos e um cachorro. - respondeu irônica.

- Então, tira isso da cachola de vocês. - cutuquei de leve sua cabeça.

E assim foi o resto da noite até o horário de buscar nour no encontro. Jogando conversas foras e relembrando nossas aventuras de crianças.

Confesso que estaria mentido se dissesse que não estou um pouco mexida em relação ao Bailey e a troca de olhares estranha que aconteceu. Mas, certeza que é só coisa da minha cabeça.

Eu amo Noah, eu preciso amar o Noah!

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Destinados - Shivley Maliwal.Där berättelser lever. Upptäck nu