Força - Cap 9

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Essa história será um pouco menor que as outras.

Pov's Bailey:

Nunca sabemos quando o coração irá nos trair. É sempre de surpresa e causando uma dor inabalável.

É assim que me sinto desde o momento em que recebi as mensagens de Hina.

- Ele vai pedi-la em casamento hoje!

Bom, que sejam felizes - respondi, mesmo que meu coração não dissesse a mesma coisa

- Você poderia tentar, Bailey. Como sabe que ela não sente o mesmo?

Simples, eu não sei. -

Hina percebendo que eu não faria, seja lá o que ela quisesse, parou de enviar mensagens.

Com os pensamentos à mil e as mãos suando. Esse não era o tipo de notícia que eu queria receber logo antes de chegar ao trabalho.

Intuitivo peguei um copo juntamente com a garrafa de tequila e desceu com tudo aquele xote por minha garganta.

Um não era suficiente, mas quando eu voltasse do trabalho com certeza aquilo continuaria.

- Papai, estou pronta para tia Sav. - ouço  minha pequena atrás de mim.

- Ok, então vamos indo. - Me Abaixei e ela pulou em minhas costas.

Seguimos até fora de casa cantando a musiquinha da "Dona alecrim". Uma música que eu cantava pra ela dormi quando pequena. É total de autoria minha!

" Tudo bem, Dona alecrim, tudo bem!
   Eu cuido do seu anjinho e
   prometo ficará tudo bem!
   Como as nuvens no céu se encontram
   Forma um desenhão!
   É assim que meu amor se cabe no  
   corpinho do nosso anjão."

Essa música não faz sentido algum, eu inventei em uma madrugada difícil onde maya so chorava e foi com essa "Baboseira" que ela se calou e dormiu. Entao continuei a cantar ela todos os dias.

- Não vamos falar com a tia Shiv hoje? - maya que ja estava presa no carro pergunta.

- Hoje não, amanhã passamos todo o dia com ela certo? - perguntei.

Olhei para a janela e vi que ela nos olhava e então eu sorri. Um sorriso meio sem graça, ela não sabia que estava prestes a ser pedida em casamento.

Depois de deixar mayazinha com savannah, segui direto para o turno da noite. O qual seria completamente meu e me tiraria dos pensamentos de mais cedo.

- Boa noite, May. - O policial Hype me comprimentou. - Não temos nada de real importância até agora.

- Ok, qualquer coisa estou em minha sala.

Me retirei e as onze da noite recebemos uma ligação perturbante. A mulher tinha perseguida por algum homem na rua enquanto voltava do trabalho.

Seguimos com pressa até a casa da mulher que fez a ocorrência. Por conta de Portland ser uma cidade calma, não tivemos congestionamento no caminho.

- Aí meu Deus, que bom que chegaram! - a moça corre até nós.

O polícial Hype fez todo o patrulhamento pela área, enquanto a senhorita Martinez entreviatava a moça.

- Eu sempre vou te ver em situações erradas? -ouço uma voz ecoar por trás de mim.

- Ah... olá sina! - sorri para a loira. - Bom, por enquanto sim.

Ela Gargalhou Um pouco alto, trazendo a atenção de Martinez para nós. Sina percebendo tampou a boca e disse:

- Desculpa, as vezes sou exagerada. - olhou para baixo.

- Você foi a moça perseguida?

- Sim, eu estava esperando meu namorado na porta do escritório quando percebi movimentos diferentes. - explicou melhor - Então, eu corri. Ele me disse que voltaria cedo de um jantar de negócios, mas não voltou. - respirou - Agora estou traumatizada.

- Me desculpe, mas ele é um babaca por deixar você sozinha. - ela riu - Então, você trabalha na gravadora dos Urrea'S?

- Sim, alias meu namorado é um deles.

Ok, respira!

Naquela fala de Sina, percebo que tinha  algo ali. Noah só tinha uma irmã e Sina não me parecia uma garota com quem ficava com homens mais velhos, então não seria o pai dele.

- Aí meu Deus! - exclamei e sina me olhou - Por acaso o nome dele é Noah?

-Exatamente. - Sorriu de novo - Noah Urrea!

Puta merda!

Eu não acredito!

Ali encaixei todas as vezes que Noah sumiu, ele sempre esteve com a sina. A tia doente a qual ela me contou, não era tia, era a Shivani. E o jantar o qual era pra ser de negócios na cabeça de Sina, era com shivani. A minha Shivani!

- DESGRAÇADO! - esbravejei batendo no teto do carro.

- O que houve? - ela estava calma.

- Sina, por favor Não confie em Noah.  - Foi a única coisa que falei à ela - Hype? -gritei- A noite de chefe é sua hoje. - Joguei as chaves da viatura principal.

Peguei as chaves do carro menor e segui até a delegacia para pegar meu carro. Eu precisava encontra shivani o mais rápido possível.

Mas algo me interrompeu. Meu celular vibrou e eu atendi a ligação. Era savannah.

Minha menina, Maya. Tinha tido uma crise da leucemia. Desmoronei por dentro e segui rumo ao hospital, o qual eu não encontraria Shivani. Minha filha  no momento é mais importante.

Quando cheguei lá, Maya estava entubada. Eu não aguentava vê-la daquele jeito. Tão frágil!

Ela ergueu a mãozinha para que eu à pegasse.

- Vai ficar tudo bem, meu amor. - Sunsurrei pegando em sua mão - Prometo!

- Te... amo... papai... - falou com a maior dificuldade possível.

Logo Sofya, a doutora plotnikova apareceu para me dar notícias.

- Olá May. Pode me seguir? - assenti e segui a loira.

Estava tudo bem, só foi uma baixa pressão arterial. Mas, maya teria que ficar de observação por 24 horas.

Sofya me contou que houve algumas alterações nos exames do mês passado e que teria que ter internado ela naquele tempo. Porém, shivani a interviu e disse que cuidaria dela em casa.

Eu não sabia o que senti, aliviado por não ser nada muito grave ou decepcionado por paliwal ter me escondido algo assim.

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Destinados - Shivley Maliwal.Where stories live. Discover now