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• Cause you light up the path •

Pov Hoseok.

O primeiro mês de Chaeyoung passou tão rápido quanto passou devagar.

Confuso, eu sei. É difícil explicar, mas ao mesmo tempo que os dias estavam correndo, as horas se arrastavam lentamente.

Cada dia era uma descoberta nova. Os olhos dela eram lindos, igual aos do pai e das irmãs. Eu amava seus olhinhos. Minha menina também sorria com mais frequência agora, olhava em volta com extrema curiosidade. Ela era muito esperta para um bebê de apenas um mês.

As gêmeas estavam completamente enlouquecidas com a irmã e Taehyung não estava muito diferente. Na verdade, a família inteira babava aos pequenos pés de Birdie. Minha mãe veio me visitar mais vezes nesse último mês do em dois anos inteiros que eu moro em Holmes.

Não é como se eu estivesse reclamando. Ver toda a família unida para compartilhar comigo a alegria desse momento único que eu estava vivendo, tornava tudo ainda mais intenso.

Amamentar Chae a cada dia tem se tornado algo mais fácil tanto para mim quanto para ela. O ápice de meu dia era sentar na poltrona de amamentação em seu quarto e ter um momento só nosso. Era muito fofo quando ela ajeitava meu peito com sua mãozinha (por mais desconfortável que fosse) e olhava bem no fundo dos meus olhos enquanto se alimentava. As vezes ela largava o bico de meu peito apenas para me dar um dos seus sorrisos banguelas que me derretia por completo e depois voltava a por o bico na boca novamente, sugando o leite com avidez até estar satisfeita.

Se algum dia me restou alguma dúvida de que Taehyung era marido dos meus sonhos, a pessoa que sempre pedi nas minhas orações pra estar ao meu lado e formar uma família, ela foi totalmente dissipada depois do nascimento de Chaeyoung. Era maravilhosa a forma como ele me ajudava com absolutamente tudo. Trocava fraldas, levantava durante as madrugadas apenas para que eu pudesse dormir mais um pouco. Ele também ficava acordado comigo durante as madrugadas em que eu estava amamentando, já que, certa vez, eu quase peguei no sono enquanto tinha Chae em meu colo e isso me assustou um pouco. Então, me ajudando a evitar que acidentes acontecessem, ele se mantinha acordado comigo até que Biridie estivesse dormindo novamente e a colocava pra arrotar, pondo ela de volta no berço e me abraçando em seguida, me passando a segurança que eu precisava.

Biridie agora respondia um pouco mais aos estímulos das irmãs. Quando as meninas brincavam com ela, ela prestava total atenção e sorria, ganhando gargalhadas divertidas das meninas em troca, o que a fazia balbuciar alguns sons que as meninas entendiam como se a bebê estivesse brincando de volta com elas.

A minha família era linda. Ser pai era maravilhoso. Saber que eu poderia estar casado e nem por isso precisar abdicar do direito de ser eu mesmo, era surreal.

Depois da bebê ter completado um mês, Taehyung voltou para o escritório. Eu ainda tinha alguns meses antes de voltar a dar aulas e como as meninas iam para a escola e só voltavam pra casa junto com Taehyung, por volta de umas quatro horas da tarde, passava o dia todo apenas Birdie e eu, fortalecendo a nossa relação pai e filha.

Os pontos do meu parto haviam caído com cerca de dez dias depois que a neném nasceu e eu passei um tempo no processo de cicatrização, mas agora já estava bem e tinha perdido boa parte dos quilos que ganhei na gravidez.

Birdie resmunga no carrinho e eu vou até lá, vendo que ela está dormindo e a chupeta tinha caído de sua boca. Sorrio para a cena e coloco o objeto de volta para que ela tenha um sono tranquilo, voltando a limpar a sala e guardar os brinquedos das meninas que estavam espalhados por ali.

Passo boa parte do dia assim. Arumando a casa, tomando conta da bebê e trocando mensagens e ligações com Taehyung, que me pergunta toda hora como estamos e pede fotos minha e da bebê, que eu não hesito em lhe mandar, recebendo algumas selfies suas sorrindo em sua mesa de trabalho em troca.