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• He makes this feel like home •

Hoseok pov

A semana se arrasou de forma lenta, mas o sábado finamente havia chegado. 

Eu estou tremendamente ansioso não consigo dizer se é de uma forma boa ou ruim. 

Veja bem, na sexta feira anterior, Taehyung e eu tivemos um tempo juntos no mesmo parque que ele havia feito nosso piquenique e, quando estávamos lá, trocando alguns beijos e passando um pouco de tempo juntos, ele me disse que sua mãe queria marcar um almoço para me conhecer. 

Desde então, eu venho tentando protelar esse momento. Já pensei em várias desculpas que eu poderia dar para que não precisasse aparecer nesse almoço. Não que eu não queira ir, mas é que o nervosismo está me consumindo. 

Qual é?! Conhecer a mãe do cara que você está saindo é algo realmente grandioso. 

Não era como se eu fosse conhece-la como uma sogra; não ainda pelo menos. Mas, essa era a minha chance de fazer com que ela gostasse de mim e, eu tinha medo de acabar com tudo logo de cara.  

Sinto uma pontada de ansiedade bater em meu estômago e meu coração acelera apenas com a possibilidade. 

Me acomodo um pouco mais em minha cama, ajeitando a coberta que tinha escorregado um pouco devido a minha agitação e pego meu celular que estava enfiado debaixo do meu travesseiro. 

Confiro as horas e vejo que não passou nem das quatro horas da manhã ainda. Puta merda! São quatro horas da manhã ainda e eu simplesmente não consigo pregar os olhos e ter um pouco de sono descente. 

Devolvo o celular para debaixo do travesseiro e puxo a coberta até perto de minha cabeça, fecho e olhos e estou pronto para algumas horas de sono. 

Horas essas que não vieram, é claro!

Em vez de dormir, fiz foi ficar pensando nos acontecimentos da semana. Desde sexta até ontem. 

Taehyung vinha sendo tão atencioso e gentil que eu tinha medo de simplesmente acordar em meu quarto em Londres (com Kai dormindo ao meu lado), e descobrir que essa fase que estou vivendo não passou de ilusão e sonhos adolescentes fora de época. 

No sábado de manhã, eu acordei com a cabeça apoiada em seu peito e suas mãos me segurando de forma protetora. Foi então que percebi que, enquanto conversávamos sobre banalidades, eu acabei caindo no sono. Em vez de me acordar, Taehyung adormeceu também e ali mesmo passamos a noite. 

Pois é, eu disse que ainda passaria uma noite inteira dormindo naquele peitoral. E passei. Talvez não foi bem da forma que eu queria, mas pelo menos eu pude comprovar o quanto era confortável. 

Fiquei algum tempo o admirando dormir. Sua expressão estava tão calma e serena. Ele respirava de forma lenta e sua boca estava levemente entre aberta. 

Passei a ponta de meu dedo indicador pela sua boca bem desenhada e ele foi acordando aos poucos. O sorriso que ele me entregou naquele manhã, todo sonolento e manhoso, foi o melhor sorriso que ele já tinha me dirigido nesse tempo que nos conhecíamos. 

Ficamos algum tempinho ali ainda, observando o sol nascer aos poucos e aconchegados no corpo um do outro para espantar um pouco do frio. Até que Taehyung precisou buscar as filhas e eu tive que ir pra casa. 

O resto do sábado foi um pouco entediante; fiquei em casa, assistindo alguns filmes e corrigindo alguns dos trabalhos das crianças. Quando a noite estava caindo eu liguei para minha mãe, para saber como andavam as coisas por lá, saber dos meus irmãos e lhe dizer o quanto eu estava com saudades. 

No domingo logo cedo eu recebi uma mensagem de Taehyung perguntado se podia ir em casa. 

Claro que eu disse que sim!