Cap 3

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Taehyung

      Observo o capitão parar oque estava fazendo para direcionar seus olhos para mim, sua face demonstrou alguns resquícios de surpresa, mas fora camuflada com um sorriso ladino que adornou seus lábios, este último me fez engolir em seco e respirar fundo.

          – Seja mais claro, quer minha ajuda com oque?_ seus olhos pareciam ler até a minha alma e isso me assustava.

          – Co-Com isso..._ meus dedos seguraram seu pulso o direcionando até o membro entre minhas pernas e acrescentei: – Está doendo...

           – Descarado... Porém, me sinto estranhamente satisfeito por ter pedindo para mim.

           – Na verdade eu me esqueci de perguntar para o Jungkook como funcionava isso...

           Seus olhos permaneceram focados nos meus olhos, como se estivesse hipnotizado, derrepente um arrepio percorreu minha espinha e se instalou um peso na boca do meu estômago, não compreendi a forma estranha que meu corpo reagia diante de coisas tão pequenas vindas dele. Sua face mudou para uma expressão mais rígida, mudando ríspidamente como a maré.

           – Como funciona isso? Ah, então pretendia sanar suas curiosidades humanas com um dos meus homens e como não "lembrou" me fez de segunda opção? 

           – Por que fala como se eu estivesse fazendo algo de errado?_o olhei com uma certa irritação, aquela situação era desesperadora_ – Ah quer saber? Irei perguntar pra outra pessoa.

           Assim que terminei de falar tentei me livrar de seus toques, porém, antes mesmo de eu conseguir me mexer suas mãos se prenderam a minha cintura, as mantendo no lugar exato em que estava, o aperto presente me tirou um suspirar arrastado, quase se assemelhando a um grunhido. Seu corpo ficou um pouco mais próximo, automaticamente ocasionando a aproximação de nossos rostos.

          – Eu já não mandei você parar de gemer?_ sua boca se aproximou mais um pouco e sua voz saiu rouca afirmando aquilo que já tinha me dito antes.

          – E você por um acaso manda em mim?_ devolvi a alfinetada a altura, arqueei um pouco o queixo deixando meu rosto a altura do seu.

         Seus lábios se abriram novamente em um sorriso ladino, suas mãos em minha cintura aumentaram a força do aperto, ambas me puxaram com violência contra seu corpo, minhas pernas ficaram rentes as laterais de seu quadril, nossos abdômens ficaram colados e era possível sentir a forma que nossos corpos se mexiam a cada respiração, minhas mãos foram parar em seus braços; nossos rostos ficaram ainda mais próximos.

          – E-Está doendo..._ sussurrei capturando meu lábio inferior, me referia a imensa vontade que eu sentia em fazer xixi.

          – Ah, está mesmo? Que engraçado eu não estou sentindo nada._seus lábios se abriram novamente em um sorrisinho cafajeste.

          – Está do-doento, eu preciso...

         Meus olhos se prenderam em sua boca, esta que tomou minha total atenção, tanto que nem finalizei a frase, apenas permaneci com a boca entreaberta respirando fundo, um tanto quanto ofegante. Todavia seu corpo passou a se afastar do meu derrepente, confesso que minha expressão de decepção foi obvia, o observei tirar sua camisa com cautela desabotoando cada um dos fechos com os olhos vidrados em mim, já eu percorria com o olhar a cadê minimo pedaço de pele que suas mãos descobriam, pude respirar descompensado quando finalmente pude ver a pele meio bronzeada e pincelada por algumas tattos e cicatrizes.

O Sereio • Vhope [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora