Capitulo 10

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Bianca

Matheus: ...e eu sei exatamente o que você vai dizer, mas eu não posso continuar a negar a atração que eu tô sentindo desde que você pisou na casa da nossa vó, Não posso!

Matheus: ...você baguncou a minha cabeça, deixou ela pirada! E é uma bosta não poder te agarrar em qualquer lugar, a qualquer momento e é uma bosta estar afim da minha prima, que eu tratava como uma irmã. Mas eu não consigo deixar meu corpo longe do teu, Não consigo negar o que eu sinto...

A essa altura, minha pernas já estavam fraquejando...

Malditas pernas!!!

Bia: Nem eu, consigo ficar negando o que o meu corpo deseja...
Mas você sabe que não podemos...Nao podemos deixar que tudo isso vá pra frente Matheus. Isso é errado! Imagina nossa família, reagindo quando souberem que tem um incesto na família. É errado demais!!!

Minha mente sabia que era errado.
Mas meu corpo não queria obedecer.

Num impulso, eu me contradizi totalmente. Minhas palavras não beiravam mais na minha cabeça. Se afastaram rapidamente quando meus lábios tocaram os seus. Dessa vez, era um beijo Rapido, desesperado, preciso...

Sua língua nem pediu passagem na minha boca. Travamos uma verdadeira guerra pra ver quem comandava melhor a situação. Acabou que ele inverteu as posições, se colocando a minha frente e eu encostada, na rocha, enquanto as ondas batiam em meus pés. Sua mão pesada, que beirava a minha cintura, foi descendo devagar para minha bunda, mas antes de chegar lá, ele parou e subiu novamente, como se precisasse de aprovação para tal movimento.

O ar me faltou, então eu parei o beijo para respirar. Eu olhava em seus olhos claros e podia ver, que ele queria mais.

Antes de começar um outro beijo, peguei sua mão que estava em minha cintura, com a mao direita, tornei a colocá-la na minha cintura, descendo bem devagar até chegar na minha bunda, onde eu fiz dar um aperto, olhando bem nos seus olhos, em cada movimento que eu fazia. Soltei sua mão e posicionei minha mão em seu rosto.

Sinto um tapa estalado na minha bunda, o que me fez dar um gemido baixo olhando em seus olhos, que entregavam o tesão para mim, apenas para que ele ouvisse.

Ele sorriu de lado.

Num impulso quase que imperceptível, ele colocou sua mão em minha coxa, subindo ela até a altura da sua cintura, fazendo com que nossos corpos ficassem mais próximos, onde eu pude sentir um pequeno volume no bermudao de banho que estava usando.

Ele pegar em linha coxa, só me deixou ainda mais com vontade, mas eu tive que voltar a consciência e ter um surto de realidade, mesmo que a contragosto.

Bia: Temos que voltar, já estamos a muito tempo aqui. Eles vão estranhar... - Ele bugou, mas me soltou e se afastou um pouco - Matheus? - ele me olhou - isso NUNCA MAIS vai acontecer denovo. Não pode acontecer...

Ele deu um sorisinho cínico, se aproximando de mim, colocando sua mão em minha nuca, emaranhando alguns fios de cabelo.
Aproximou sua boca da minha orelha, fazendo com que um arrepio percorresse meu corpo e um formigamento estranho aparecer no meio das minhas pernas.

Matheus: Você não resiste - Se afastou um pouco, roçando sua barba por crescer na minha bochecha, mordendo meu lábio inferior e puxando em sua direção. Se distanciou do meu corpo com um sorriso convencido em face.

Ele tá certo!!!

Fomos andando, com uma certa distância um do outro. Eu fui na frente.

Chegando lá, a Gabi me encheu d e perguntas, mas inventamos uma desculpa super ridícula qualquer lá e ficamos de boa. Gabi me conhece. Sabia que só não contei pra ela por causa dos meninos estarem ali, mas que depois contaria a ela.

Matheus teve que ir...Não sei porque, não fiz questão também!

Passamos o dia no Quiosque da praia, almoçamos, bebemos e conversando sobre várias coisas. Vez ou outra eu pegava o Caio olhando pra mim. Eu apenas sorria, mas não estava me incomodando...

Começou a tocar uns funk, num som do carro de uma pessoa que estava fazendo um churrasco na praia ali com uns amigos, e óbvio que meu espírito carioca aflorou e eu fui dançar né?

Foi um dia de curtir mesmo!!!

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