Capitulo 11

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Bianca

Depois de muita conversa com o Caio e o Lucas, e eu a Gabi decidimos ir embora! Eu já tava cansada, meio altinha da cerveja que eu tava tomando e nem podia né?

Os meninos decidiram levar a gente até a casa da Gabi, onde logicamente o Lucas parou e ficou trocando uma ideia, com a boca dela.
Eu e o caio ficamos mais afastados rindo da situação.

Caio: a gente vai ficar de vela aqui mermo? - disse com a voz baixa, já se aproximando de mim

Tremi na base, lógico
Esse cara tem uma cara de bandido, meu pai amado.

Bia: Olha, eu não sei...Vamos?

Com a proximidade dele, eu já fui mais rápida e coloquei minhas mãos em seu pescoço, fazendo com que a nossa proximidade fosse mínima e seus lábios encostasse nos meus.

O beijo era bom sabe? mas eu não senti nada demais!!!

Paramos o beijo com alguns selinhos

O Lucas já tava lá, olhando pra nossa cara enquanto a Gabi tava encostada no portão segurando o riso.

Fiquei toda sem graça e me soltei do Caio. Fomos caminhando até a casa da minha vó. Fomos conversando e rindo demais, sobre assuntos super aleatórios.

Bia: Melhor eu ir a partir daqui! Vai ser meio estranho se minha vó ver eu chegando sozinha com dois caras - ri meio com vergonha. Paramos numa esquina antes da rua da minha vó, pra eu não ter problema em casa.

Lucas: Tá bom, a gente entende - ele olhou pro Caio que também concordou.
Dei um abraço no Lucas e um beijo no rosto. Ele foi andando na frente enquanto eu me despedia do Caio.

Caio: Não rola nem um outro beijo? - ri

Bia: Tchau Caio - Saí andando em direção a casa da minha vó, mas ele puxou meu braço, fazendo nossos corpos se baterem.

Caio: Só um beijo morena - Ele colocou a não na minha nuca e retribui.

Paramos um beijo com selinhos.

Bia: Deixa eu ir - dei um tapinha no rosto dele. - Cafajeste - ele riu e me soltou.

Fui caminhando até a casa da minha vó. Já tava escurecendo e tinha umas crianças na rua, brincando de futebol e outras correndo pela rua.

Chegando lá, minha vó tava sentadinha no banco da varanda, onde ela olha todo mundo que passa na rua.

Não falei? se eu chegasse lá com dois caras e sozinha, ela ia falar horrores.

Bia: oi vovó - dei um beijo em sua bochecha - o povo tá aí? minha mãe e o resto?

dona Teresa: Tá sim minha filha! Estão todos aí! Sua tia Renata chegou aí também - Logo fechei a cara. Não gosto da minha tia Renata! Ela se acha melhor que todos da família, criou os filhos da mesma forma, é folgada demais...Quando vem aqui, não lava um copo nem nada e ainda faz tudo pra geral daqui, esperando ganhar em troca. Acho ela péssima, Uma cristã chata, machista e manipuladora, porém respeito. Vou fazer o que?

Bia: Guilherme e Camila estão aí também? - fiz cara de nojo, esperando que ela dissesse que não. Ela assentiu...

Eu entrei, me preparando psicologicamente pra enfrentar a parte tóxica da minha família.

Peguei logo um copo de água, pra engolir a seco tudo que ela diz e fui pros fundos do quintal.
Lá estavam, todos reunidos.
Cheguei na cara lavada mesmo, sorriso no rosto e fui.

Bia: tia Renata - fui ao seu encontro para abraca-la. Ela me analisou de cima abaixo, como se quisesse me colocar dentro de uma saia longa e me colocar dentro de uma igreja.

Renata: Bianca - Me abraçou - Você cresceu, tá bonita...com um corpão! - Ri meio sem graça, mas agradeci. Ainda bem que o marido dela não tava lá. Eu ia surtar com aquele velho nojento olhando pra mim.

Olhei para os gêmeos Guilherme e Camila, que era um pouco mais novos que eu, 14 anos, os cumprimentei com um abraço e fui dar um beijo em minha mãe e minhas tias.

Matheus logo chegou de sei lá onde era esse compromisso dele, me deu um beijo na testa, como se absolutamente nada tivesse acontecido mais cedo, e eu agi da mesma forma. Não sou besta!

Bia: Bora jogar um baralho? Quem vai? Dessa vez é apostado hein. 1 real por rodada. - todos riram e minhas tias se juntaram pra ser duplas.

Sempre quando tinha muita gente aqui em casa, a gente se reunia e jogava escopa de 15. Eu e o Matheus éramos sempre duplas. Desde pequenos, nós aprendemos a jogar esse jogo.

Só minha mãe e a minha tia Renata que não jogavam. Minha mãe porque não gostava e minha tia porque acha que jogo é coisa do diabo. Tô falando...

Renata: Me deem licença - disse ela saindo, arrastando as crianças. Aí como eu adoro...

ficamos jogando até altas horas da noite. Isso é o vício minha gente.
Pedimos sanduíches pra todo mundo, pois ninguém queria parar de jogar. Amo essa disputa em jogo.

No fim, eu perdi muito dinheiro com o Matheus, mas ganhei muito também. Última rodada, era de fogo, valendo o dobro e a gente recuperou.

Marcando 02h da manhã, Minhas tias decidiram ir pra casa dormir. Eu e o Matheus ficamos encarregados de guardar as mesas e as cadeiras, lavar as louças do lanche e tals.

Eu tava super cansada e com sono. Tudo escuro no quintal, todos tinham ido dormir e eu e ele, arrumando as coisas e tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Matheus: Você veio com quem? - olhei confusa pra ele, enquanto aguardava as cadeiras no quartinho da casa da minha vó que fica do lado de fora da casa. - Da praia...

Bia: Eu vim com o Lucas e Caio. Eles vieram comigo até a rua de trás pra vó na estranhar e falar coisas desnecessárias. - ele assentiu

Silêncio

Bia: que compromisso você tinha que saiu tão rápido de lá? - perguntei quebrando o clima estranho e fechando a porta do quartinho, indo em direção ao tanque onde ele tava lavando os copos.

Matheus: Eu fui falar um uma menina aí. - assenti

Eu fiquei meio assim sabe? mas não haviam motivos...A gente nem deveria se pegar do jeito que a gente tá fazendo! Eu pego outras pessoas...Por que ele não pode fazer o mesmo?

Matheus: Não quer saber o que eu falei pra ela?

Bia: Pra que? A gente não tem nada...É errado tudo isso...Eu pego outras pessoas, por que você não poderia fazer a mesma coisa? - Ele se aproximou, fazendo com que nossa respiração pesada se chocasse.

Matheus: é você tá certa!

Avisei a ele que iria dormir. Já tava caminhando pela areia, pra atravessar o quintal e ir tomar um banho pra deitar, mas sinto a areia afundar atrás de mim e o meu braço ser puxado para trás. Matheus me encurrala na parede, da parte menos iluminada do quintal, onde não tinha como nos vermos, de fato.

Sua respiração fica pesada e ele apfima mais seu corpo do meu, colocando uma mao de cada lado me deixando  contra a parede.

Bia: Você ficou maluco? Me solta agora, e se alguém aparecer só nada. Para - tento empurra-lo, consigo sair dÉ seus braços, mas ele me segura denovo.

Sinto meu peito subir e descer descontroladamente.

Matheus: Só um beijo? Um beijo, e eu vou embora. Como antigamente... - Ele aproxima sua boca da minha orelha, a mordendo. Ele dava pequenos beijos no meu rosto, e quando ia chegar a minha boca eu virava, tentando resistir.

Ele desceu a boca pelo meu pescoço, dando um chupao no local, de tremer as pernas.

Bia: Para... - minha voz saiu muito mais baixa do que deveria sair...eu batia em seu peitoral, mas ele segurou meus pulsos e os levou para acima da minha cabeça, me deixando completamente rendida e presa a ele.

CONTINUA....

Meu Deus gente, desculpa a demora pra entregar o capítulo, de verdade!!!
As meninas estavam me cobrando kkkkk
fiz um capítulo mais longo hoje e espero que gostem
boa noite❤

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