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MARATONA: 1/?

Sinto algo em meu pescoço, isso está me encomodando, abro meus olhos aos poucos, uma dor em minha cabeça me atinge, minha visão vai ficando nítida aos poucos

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Sinto algo em meu pescoço, isso está me encomodando, abro meus olhos aos poucos, uma dor em minha cabeça me atinge, minha visão vai ficando nítida aos poucos.

Quando finalmente consigo enxergar vejo Oliver na minha frente dando beijos em meu pescoço.

Resmungo e tento sair do seu toque como posso, o que não adiantou muita coisa, já que estava toda amarrada.

- Sai de perto de mim.

Oliver: Você gostava de meus beijos!

- Quando você não tinha me abusado, você não é a mesma pessoa que eu conheci que eu amei por um tempo.

Oliver: Você não me ama mais?

- Claro que não.

Oliver: Você está tão confusa.

- Não estou, eu não te amo mais, eu amo outra pessoa, para mim você é um monstro!

Oliver: NÃO FALA ASSIM.

Diz e bate na cadeira onde eu estava sentada, logo em seguida pega seu canivete do bolso da calça e passa pelo meu braço.

O mesmo que ele cortou ontem, assim que ele tira o canivete do meu braço ele faz uma expressão de arrependimento.

Oliver: Me desculpa meu amor, eu perdi a cabeça.

Eu não conseguia falar nada, meu braço doía e ardia muito, sangue por todo ele, o corte estava um pouco fundo, estava perdendo sangue.

Meu rosto todo molhado agora, por conta das minhas lágrimas, só ouvia o som dos meus soluços.

Eu não sabia falar qual parte de mim doía mais, se era meu braço, minha cabeça, meus pulsos e tornozelos por conta da corda ou meu coração.

Foi tudo tão rápido e tão confuso, que nem sei direito como vim parar aqui, pelo menos eu não me lembro.

Mas isso já não importava mais, eu só queria saber como eu iría sair daqui, e com a minha condição no momento isso só se tornava mais impossível a cada minuto.

Vejo Oliver se aproximando de mim com um pano na mão, o mesmo seca minhas lágrimas e coloca o mesmo em minha boca o amarrando logo em seguida.

Adivinha a novidade? Mais uma parte de mim doía.... agora meus olhos, além do fator lágrimas, eu praticamente não dormi.

Já estava aqui á um dia, eu pelo menos acho, já estava anoitecendo novamente.

Eu só conseguia pensar na minha família, meus amigos, Josh.... a saudade e o desespero e a dor reinavam em meu coração.

Oliver: Falta pouco tempo para podermos ficar juntos para sempre.

Cada vez que eu olho para ele sinto nojo, uma vontade imensa de vomitar, Oliver é um monstro, ele precisa de ajuda urgentemente.

Não sei se gostaria que ele fosse preso ou internacem ele, é uma grande dúvida.

Oliver: Nós vamos nos mudar para um lugar longe de todo mundo, ninguém vai nos achar.

Não, pelo amor de Deus não...

Oliver: Vamos sair daqui amanhã, e o melhor, ninguém vai nos ver, já que tenho identidades falsas e não sabem da nossa localização, aqui é praticamente deserto.

Assim que ele fala, escutamos um barulho pelo lado de fora. Oliver olha assustado para direção que o barulho veio.

Ele anda apressado até lá e verifica se havia alguém, para minha infelicidade era um gato, o bichano faz o barulho novamente e saí de perto do lugar que eu estava.

Oliver suspira aliviado e volta para onde eu estava.

Oliver: Somos só nós amorzinho.

Diz com o sorriso cínico que eu tanto odeio.




Lembrando que violência não é só a física, mas tbm a moral, psicológica, verbal.... se a pessoa fica gritando com você, batendo em mesa, parede, seja o que for, saí fora.

Por mais difícil que seje, vc ñ merece isso, ninguém merece... fiquem atentos as pessoas ao seu redor, se quiserem conversar é só me chamar❤.

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A Bibliotecária 📚 (Beauany). [CONCLUÍDO]Where stories live. Discover now