𝗗𝗘𝗭𝗘𝗡𝗢𝗩𝗘 🐾

8.3K 952 796
                                    

𝐀𝐍𝐘

𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋𝐋𝐘 𝐏𝐎𝐕

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋𝐋𝐘 𝐏𝐎𝐕

Eu havia acabado de beijar Josh, longe de... certas pessoas que nem o nome quero citar.

── Merda! ── ele diz se levantando do sofá e passando a mão no cabelo.

── Mas... o que foi?

── Não era pra isso ter acontecido! Eu sou um burro... ── ele bate a cabeça na parede, não tão forte, mas o suficiente para perder neurônios.

Vou até ele que estava de costas para a parede e o viro para mim, o beijando novamente.

── Mas e o...

── A regra já foi quebrada. ── pego em suas mãos e o beijo, nossas línguas brincando uma na outra enquanto eu o puxava para o sofá.

Ele acaba ficando por cima de mim, já que eu cai no sofá e ele caiu junto.

Ficamos um tempo se beijando, até que ele fez uma coisa que antes nenhum garoto havia feito.

Três últimos selinhos após o beijo.

Eu via mulheres falando que amavam quando sua namorada ou namorado faziam isso. Mas Bailey nunca fez.

Confesso que aquele beijo me deixou sem estruturas. Depois não paramos mais...

Até que eu senti uma sensação tanto quanto diferente em mim, então paro o beijo.

── Josh... eu... preciso ir!

── Já?

── Tá tarde. Já devem ser umas onze da noite.

── Então... eu te levo pra casa!

Concordei. Afinal eu teria medo de sair essas horas sozinha e estava relampeando lá fora, indicando que viria uma chuva daquelas.

Peguei Pipoca e entramos no carro.

Foi em silêncio a viagem, nenhuma palavra a ser trocada.

── Quer chiclete? ── ele quebra o silêncio.

── Não, obrigada.

── Não gosta de chiclete de morango?

Eu então o olho.

── Quero.

Ele me dá a cartela para que eu pegasse, então pego um e deixo em um repartimento do carro de colocar coisas.

Ele me deixa em casa.

── Entregue você e esse garotão ── ele brinca com Pipoca.

── Obrigada... por hoje!

── De nada, eu só fiz o necessário. ── ele sorri e só assim me lembro do ferimento em sua boca.

── Tá doendo?

── Só ardeu no banho, mas não tá doendo não!

Passei o dedo e ele fez uma careta.

── Não tá doendo mesmo, fez uma cara de dor só!

── Mas não dói, é sério!

── Para de se fazer de durão.

Saio do carro com Pipoca e abro a porta do motorista para que ele saia do carro. Ele só permanece parado me olhando. Uns pingos caíram na minha bochecha.

── Qual é?! Por quê não quer entrar?

Começou a chover, forte e do nada.

── Agora você não vai pra casa! ── digo sorrindo.

── Eu tenho carro, bobinha! ── reviro os olhos ── Anda, entra! Vai pegar um resfriado nessa chuva.

── Não saio daqui enquanto você não entrar comigo.

Ele sai do carro, fecha a porta e o trava.

── Any, vamos entrar logo, vamos sair ensopados daqui.

── Parece que nunca tomou chuva ── Eu disse rindo, e em seguida sou um beijo em sua bochecha, começando a girar no meio da rua.

── Any! ── ele grita e me puxa. Quando vi que um caminhão quase me pegou eu me assustei.

Eu estava agarrada nos braços de Josh, nossos rostos pálidos e a um centímetro de distancia um do outro. Ambos com o coração acelerado com o que acabara de acontecer.

Encosto nossas testas e fecho os olhos. Eu estava enxarcada da água da chuva, mas quem liga?

── Obrigada, por ter me salvado. Sei lá, eu poderia ter morrido.

── Você não tem jeito! ── ele diz sério, mas ri em seguida.

Separo nossas testas e o olho. Josh ainda me segurava, seus braços estavam em volta das minhas costas.

Selo nossas bocas carinhosamente, em meio a chuva, mas paro logo, o trazendo para entrar em casa.

𝗔 𝗩𝗘𝗧𝗘𝗥𝗜𝗡𝗔𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢 𝗠𝗘𝗨 𝗖𝗔𝗖𝗛𝗢𝗥𝗥𝗢Where stories live. Discover now