𝗨𝗠 🐾

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𝐉𝐎𝐒𝐇

𝐁𝐄𝐀𝐔𝐂𝐇𝐀𝐌𝐏 𝐏𝐎𝐕

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𝐁𝐄𝐀𝐔𝐂𝐇𝐀𝐌𝐏 𝐏𝐎𝐕

Papeladas para assinar, meus dedos eram ágeis e clicavam sem parar em cada tecla do teclado rapidamente. O barulho rápido das teclas e do toque do mouse era o que se ecoava naquele escritório. Eu estava focado, apesar de que odiava home ofice.

Ouço a porta ranger, abrindo lentamente. Era Penélope. Me olhava atentamente, com um olhar de dó. Mas o que será?

── O que você tem, amorzinho? Por quê tá quieta? ── ela só me olha.

Até que ela anda até mim e então percebo ela mancar. Oh meu Deus!
─ Você se machucou, filha? Deixa o papai ver...── toco em sua para, e ela reclama em choro. Onde será e como ela se machucou?

Se ela não está bem, eu também não fico. Eu sou assim, babão por doguinhos. Sempre fui desde criança. Meu sonho era ter um, mas as condições financeiras da minha família não eram das ótimas na época, meu pai também não queria cachorros dentro de casa.

Mas quando cresci financeiramente e não dependia mais dos meus pais, a primeira coisa que fiz foi pegar um doguinho. Eu achei a Penélope na rua, dentro de uma caixa de sapato. Eu me pergunto como o ser humano pode ser tão sujo a tal ponto.

── Vamos passear? ── tradução = vamos ao veterinário.

Ela se animou e com dificuldade correu até aonde a coleira de passeio se encontrava. Era engraçado é triste ao mesmo tempo ver ela pensar que ia realmente passear, porém se eu falasse aonde íamos tenho certeza de que ela iria latir sem parar até chegar lá.

Penélope assim como ama passear de coleira, ama passear no meu carro. Os meus bancos vivem sujos com marcas de patinha.

[...]

── Prontinho, fim do passeio porque chegamos no nosso destino ── ela saiu se arrastando para não entrar. ── Ora vamos, se você se comportar te dou aquele petisco de carne e frango!

Por quê falam que cachorros não entendem oque dizemos? Penélope no mesmo instante facilitou as coisas parando de se arrastar.

── Olá, eu gostaria de passar uma consulta da minha cachorrinha.

── Qual o nome dela?

── Penélope.

── E o seu?

── Josh Beauchamp.

── Perfeito. Só aguardar! A doutora Any irá atende-la. Pegou sorte, ela é um amor!

Assinto positivamente com um sorrisinho e me sento na sala de espera. Penélope estava inquieta.

── Calma, garota!! ── digo acariciando seus pelos.

Quase não demorou. Enquanto isso Penélope interagia com outros cachorrinhos dali, ela adora interagir.

── Penélope! ── ouço a veterinária chamar.

── Vem, garota!

Entramos e ela fecha a porta.

── Boa tarde! ── ela diz simpática e sorridente.

── Boa tarde! ── respondo amigavelmente no mesmo tom.

Os cabelos da moça eram cacheados, olhos vibrantes cor chocolate e sua pele bela escura, a deixando com um destaque perfeito. Eu sou observador e analiso bastante os detalhes de tudo o que vejo.

── Você é a Penélope, mocinha? ── ela brinca com Penélope que abanava o rabo animada em resposta. Penélope ama interagir com as pessoas, o que me causa ciúme algumas vezes. Brincadeiras a parte! ── O que essa pequena tem?

── Ela está se queixando, parece que machucou a patinha, ela estava mancando hoje mais cedo.

── Oh, meu Deus! Você não pode perder a energia assim, não é? Vem, garota. Vamos ver aqui o que você tem!

Ela coloca a cadela na balança para verificar o seu peso. Examina os ouvidos de Penélope, sua pelugem, olhos.

── Assim dói? ── ela pergunta a Penélope, pegando em sua patinha. Ela latiu em choro. ── Isso foi um sim. Vou marcar um raio-x pra ver essa sua patinha, gracinha!

── Mas o que deu, doutora?

── Não posso concluir agora, o que vemos é que ela realmente machucou a patinha. Você presenciou alguma queda dela ou algo que sem querer caiu em sua patinha, a machucando?

── Não que eu me lembre, deve ter sido, essa garotinha é tão elétrica, uma hora ou outra iria se machucar!

── Tudo bem. Vou ver se tem horário hoje e se tiver te chamo. Acho que não, a agenda hoje está um pouco cheia. Mas aguarde na sala de espera que já venho com a resposta, ok?

── Ok, obrigado ── digo pegando Penélope pela coleira.

── Por nada! ── ela diz simpática e saímos da sala, eu em diração a cadeira e ela a recepcionista loira. A vejo cochichar algo no ouvido dela. Ela assente e começa a mecher em seu computador, enquanto Any volta para o seu consultório. Como eu disse, observador.

Penélope me olha com uma carinha engraçada.

── Não me olhe assim, eu não sabia que você iria fazer um exame já hoje.

── Sr. Beauchamp, poderia se encaminhar até aqui, por gentileza? - diz a recepcionista.

── Sim?

── Hoje não temos um horário sobrando, me desculpe. Que horário o senhor pode?

── Sem problemas, mas quais são os horários disponíveis?

── Ah... temos amanhã a tarde. Às... ── ela encolhe os olhos e os aproxima ao computador ── 14:00, pode ser?

── Acho que as 14:00 é um horário difícil pra mim... e depois das 18:00, tem horário?

── Sim, tem às 18:30, há problemas pra você?

── Não, esse tá bom. Muito obrigado!

── Por nada, obrigada você!

Me despeço e saio.

── Viu? Você se safou dessa! ── digo a Penélope ── Pelo menos a sua doutora é legal!

Ela late animada.

── Oquê foi? Gostou dela, é?

Ela late agora com a língua pra fora.

Rio e dou partida com o carro.

Pelo o que estou vendo, terei de ir a semana toda ao veterinário...

𝗔 𝗩𝗘𝗧𝗘𝗥𝗜𝗡𝗔𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢 𝗠𝗘𝗨 𝗖𝗔𝗖𝗛𝗢𝗥𝗥𝗢Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang