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𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋𝐋𝐘 𝐏𝐎𝐕
Três anos depois
── Tudo bem, obrigada! ── diz o moço saindo com o gato do meu consultório.
── Por nada, espero que seu gatinho melhore logo!
Fui checar o papel de pacientes.
Penélope Beauchamp
De novo não!
Abro a porta do consultório e avisto meu namorado, cínico, com um sorriso no rosto, me olhando com a maior cara de inocente.
── Só fala vai... ── ele diz baixinho, já que estávamos longe, mas consegui ler o que seus lábios diziam.
── Penélope Beauchamp.
Josh a solta e Penélope corre animada até mim.
── Fica com a titia, meu amor! ── Joshua, discretamente, coloca Penélope em baixo da mesa da recepção.
── Titia ama, titia cuida! ── disse Savannah fazendo carinho em Penélope e eu refiro os olhos enquanto Josh me puxa pra sala e fecha a porta, já me beijando.
── Nossa, a Penélope tá tão doente, não é? ── pergunto ironicamente.
── Ela não precisa da veterinária, mas eu preciso da veterinária ── ele disse devorando meu pescoço.
── Precisa é?
── Muito.
O viro de costas para a mesa, e o empurro para que ele se sente nela.
Sento em cima dele, com cada perna de um lado de seu corpo, mexendo os quadris de maneira lenta e rápida ao mesmo tempo.
── Não consegue esperar eu chegar em casa?
── Não, não consigo!
── Você é viciado em transar, garoto!
── Eu sou viciado em transar com você e sou viciado em você também!
Em poucos minutos estávamos sem roupas, suados, eu quicando e cavalgando nele em cima da minha mesa.
── Geme baixo! Não quer que eles escutem, quer? ── ele diz com a mão no meu pescoço, me "enforcando". Me beija, tentando abafar meus gemidos que saiam simultâneamente da minha boca.
── Não era nem pra gente estar fudendo na minha mesa.
Ele riu. Eu mais que ninguém sei que ele adora uma adrenalina, um perigo. A cogitação de que alguém poderia abrir aquela porta ou ouvir a gente transar excitava ele mais e mais.
