Capítulo sete

2.3K 212 278
                                    


Notas Iniciais

Imagino que estavam esperando ansiosos por este capítulo, certo, estrelinhas?

Foi bem complicado finalizá-lo, pois estava sem tempo.

Minha sobrinha anda ocupando demais meu tempo, sabe.

Mas o importante foi que consegui finalizar a tempo de vir postar hoje.

Vamos à leitura? 











Sakura realmente não esperava por tal proposta vinda do Uchiha. Na verdade, havia sido pega totalmente de surpresa, tanto quanto as crianças, apesar de apenas uma delas estar preocupada demais com sua indignação para com o pai, enquanto que a outra, parecia realmente feliz, de uma forma que não imaginou, ou o homem a sua frente, que aconteceria, principalmente depois de ouvir tudo que ela e seu irmão aprontaram com as babás que tiveram. E apesar de perceber as reações das crianças, perceber que o moreno mais velho esperava por uma resposta de forma ansiosa, ela não conseguiu dizer uma palavra pelos próximos minutos. Tudo que pensava era em sua situação financeira e que precisava se virar sozinha. Ela não podia dar trabalho aos amigos, não podia continuar deixando que eles pagassem pela mensalidade da faculdade e do condomínio onde morava, e definitivamente precisava de algo concreto em sua vida para poder seguir em frente, e mesmo que ela temesse ser a babá daquelas duas crianças extremamente fofas e audaciosas, ela não pode deixar de aceitar, o que deixou Sasuke bastante aliviado, e agradecido.

Sakura não ouviu reclamações da parte das crianças, mas imaginou que o garotinho reclamaria um bocado com o pai quando estivessem sozinhos. Ele estava emburrado, mas não havia dito uma palavra para ela ou para Sasuke, apesar de seus olhos estarem cravados nela, e quando se despediu, ele havia sido completamente seco, e a rosada pensou no quanto o pequeno se pareceu com o pai. Mesmo que tivesse temerosa principalmente depois de ver a forma como Daisuke a olhava, ela não recuou, marcou de estar no dia seguinte bem cedo na mansão Uchiha para começar seu primeiro dia de trabalho, e então seguiu para casa após combinarem todos os detalhes.

Os gêmeos começariam a ir a aula no dia seguinte, então ela teria de estar mais cedo na casa deles para ajudá-los a se aprontar e então deixá-los na escola. Teria a manhã livre, e então ficaria com ambos até as 17h, que era o horário no qual o Uchiha chegava em casa, e então estava dispensada. O único problema que ela encontrou era que apesar de saber dirigir, ainda não tinha seu próprio carro, e havia confessado isso ao seu novo patrão, e ele a aliviou quando disponibilizou um de seus carros. E imediatamente prometeu que só o usaria para o trabalho e passeio com os gêmeos; e ela cumpriria com sua palavra.

Sabendo que estaria cansada e que teria muita preguiça para fazer um jantar descente, passou no primeiro restaurante que encontrou a caminho de casa, e comeu por lá mesmo; sua única vontade ao chegar em casa era tomar um banho e dormir de forma relaxante, e sabia que isso aconteceria, afinal, as gêmeas Sabaku haviam lhe sugado todas as energias, e ela tinha que admitir, que era sempre muito bom passar um tempo com as crianças, principalmente porque isso a distraia de suas preocupações.

Quando chegou em casa, se jogou no sofá, sentindo o corpo reclamar, por conta da tensão. Nunca havia trabalhado de babá antes, apesar de ter cuidado de seus sobrinhos tantas e tantas vezes, e por isso ficava tão tensa com aquele novo emprego no qual havia conseguido. Além disso, tinha também o fato de que as crianças não aceitavam uma babá, e então se lembrou das palavras do Uzumaki no dia anterior, sobre elas infernizarem as mulheres por medo, por temerem perder o amor, o afeto e provavelmente a atenção do pai; não havia sido com essas palavras, mas sua imaginação levava a crer que era pôr tudo aquilo e muito mais, e não podia deixar de compreender depois de descobrir sobre a história triste deles com relação a mãe. Mulher na qual Sakura não conhecia, mas já tinha ranço.

A Babá PerfeitaWhere stories live. Discover now