Capítulo Vinte e Oito

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Notas Iniciais

Assim como eu prometi: aqui estou, uma semana depois, com uma nova atualização. Eu estou feliz, e imagino que vocês também.

Eu estou tentando uma inspiração incrível para A Babá Perfeita. É maravilhoso, mas ao mesmo tempo, fico triste porque não tem acontecido o mesmo com as outras histórias. Mas sei que vai acontecer uma hora ou outra.

Bem, vamos ao que importa, não é mesmo?

Bom capítulo!











Sasuke não conseguia dormir. Já havia chego a quase uma hora, e nada de pregar os olhos, diferente dos gêmeos. Eles haviam tentado esperar por Sakura, mas havia sido impossível não cair no sono depois de alguns bons minutos a sua espera. E infelizmente era nisso que ele pensava. E em tudo que presenciou a algumas horas atrás. Não conseguia deixar de se lembrar a forma como o rapaz tocou a mão de Sakura, a forma apaixonada que ele a olhava, a forma como ela parecia estar tão confortável na presença dele. Ela podia se apaixonar por ela facilmente; e essas haviam sido as palavras de seu irmão já dentro do carro. E mesmo que não tivesse demonstrado, de certa forma o deixou irritado pensar nela com o ruivo. Ele não tinha o direito, ele sabia bem disso, mas mesmo assim não conseguia deixar de pensar e se sentir assim.

Ela era livre, disse a si mesmo, e podia sair com quem quisesse.

E se apaixonar também, sua mente traíra o lembrou.

Era irritante pensar no que havia presenciado naquela noite. Era mais irritante ainda pensar que Sakura poderia se apaixonar pelo Sakamaki, se é que já não se encontrava. Ele não tinha nada a ver com isso, tentou se convencer, mas era impossível, já que se sentia tão nervoso. Se virava e revirava no sofá — sim, não havia nem mesmo conseguido subir após deitar-se para tentar assistir um filme ali mesmo, na sala de sua casa. Tentou fechar os olhos, mas foi pior; a cena se repetia em sua mente. Estava sendo traído por sua mente, por seu coração, por todo seu corpo.

Isso se chamava ciúmes.

Estava com ciúmes de Sakura. Não podia mentir para si mesmo, ou mesmo esconder, era impossível. Tentou, para sua família, e provavelmente havia conseguido fazer todos acreditarem naquela pode de "tanto faz", mas para si mesmo não podia esconder. Ele estava com ciúmes e só de pensar que eles poderiam estar juntos em outro lugar naquele momento, o fazia ficar mais nervoso do que já se encontrava. E isso o irritava. Não era para ele estar sentindo aquilo, e ali estava ele, sentindo tudo e um pouco mais.

Apaixonado.

Estava apaixonado.

Depois de anos fugindo daquele sentimento que para ele, com toda certeza era "chave-de-cadeia", ali estava ele sentindo-se apaixonado. E pela babá dos filhos dele. Isso era loucura. Não podia. Não só pelo medo que tinha de se entregar aquela paixão assustadora, mas também pelos gêmeos. Isso faria com que eles o odiassem e tivessem problemas com a rosada, e ele não era alguém tão egoísta.

Suspirou longamente, sentando-se e bagunçando os cabelos; quase ao mesmo tempo, escutou o som da porta de entrada. Seus olhos rapidamente encontraram a rosada, que deu um pulo ao encontrá-lo sentado no sofá; ela não esperava vê-lo; acreditava que estavam, todos dormindo.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora