𖤐˖ ࣪ ꜝꜞ 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒂 ꜞꜝ ࣪˖ 𖤐
SEIS MESES APÓS, o surgimento repentino de seu pai. A vida de Maya parecia ter voltado ao eixo, seu relacionamento estava ótimo, seus amigos felizes e ansiosos pelo fim do ano letivo e nada parecia estragar. Ao menos, er...
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Fechei os olhos e levei meus dedos até minha tempora, massageando o lugar, eu estava a horas sentada em frente ao computador tentando assimilar as notícias que surgiram durante a madrugada, além de Kraven agora eu tinha que me preocupar com um homem-areia e um tal de electro.
Joguei meu corpo para trás, encostando na cadeira. Segundo Ben, electro tinha morrido na sua realidade o que me fez pensar que a única opção válida era que para ele o portal havia se aberto antes de sua morte.
Já Parker, confirmou que esse homem areia era da sua realidade, o que me levava a pensar que Kraven realmente vive no mesmo mundo que eu.
Com o aumento de crimes acontecendo, a polícia estava sobrecarregada e os meninos se seguravam ao máximo para não saírem, na verdade eu não deixava que eles saíssem.
——— ei – abri os olhos, observando Riley entrando no cômodo e se sentando na cadeira a minha frente ——— o advogado chegou e ta descendo com o Peter
——— certo, obrigada por avisar. – sorri para a menina e ajeitei minha postura, ela se levantou da cadeira e eu peguei minha garrafa destampando e levando até a boca, ouvi batidas e murmurei um entra
——— boa tarde, Maya. – me levantei e sorri para o homem que se sentou
——— boa tarde, Math. – voltei a minha cadeira e Peter se sentou ao lado dele
ele é deficiente visual, não fala bobagem. Disse na mente do garoto que se assustou e balançou a cabeça
——— bom, suas testemunhas já foram dar o depoimento na delegacia, creio que falta apenas você e o rapaz aqui... qual o seu nome mesmo? – o mais velho se virou para Peter que encarou confuso ——— garoto, eu sou cego mas tenho outros sentidos, sua respiração está bem ofegante da para ouvir a quilômetros de distância
——— Parker, Peter Parker. – respondeu
——— preciso que me contem a verdade, e não tentem mentir para mim. – ele disse enquanto abria a maleta que estava em seu colo ——— estava pintando, senhorita Mitchell?
——— ahn, não. – olhei em volta e percebi um dos potinhos abertos, estiquei a mão o fechando
O homem fez algumas perguntas enquanto anotava tudo em seu notebook, respondi todas com a maior sinceridade menos quando ele perguntou sobre eu e Peter sermos os heróis.
Depois de quase duas horas de conversa, Matthew foi embora, me levantei da cadeira desligando o notebook a minha frente.
Sai do escritório atrás dos dois homens e segui para a sala, Riley estava sentada no sofá, fazia tempo que eu não via o Lucas provavelmente estava ocupado com o trabalho.
