Preciso de você

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–Deixou seus documentos para trás ontem, acho que não vai conseguir levar seus planos adiante sem eles.

Foi simplesmente o que ele disse, fazendo o corpo da loira murchar.

Ela imaginou que ele diria uma coisa completamente diferente.

–Vamos a biblioteca, eles estão lá.

No instante seguinte ouviram a campainha tocar seguido de batidas na porta.

–Gaara, sou eu!

Sakura era sempre bem barulhenta, reflexo do sangue latino.

Ino viu o ruivo retesar.

–Vá para a biblioteca e fique lá.

–Mas...

–Faça o que eu digo!

A loira acabou fazendo o que ele disse a contra gosto.

O Sabaku se adiantou em abrir a porta e no minuto seguinte a rosada se jogou em seus braços.

–Senti saudades.

Ela disse o abraçando.

–Também senti a sua.

Eles se separam e do aposento ali ao lado a Yamanaka pôde ver os dois se beijando.

Não pôde manter a visão daquela cena por muito tempo.

–Que surpresa você vir assim de repente.

–Já disse, senti saudades.

Eles se abraçaram novamente e a rosada apoiou a cabeça no peito do ruivo que acariciou as madeixas cor de rosa.

Mesmo estando ali nos braços de Gaara, seu pensamento não saía do acontecido do dia anterior.

–Vamos embora daqui.

Ela disse.

–Hm, o que?

–Vamos embora, vamos voltar pra Nova York.

–O que foi, aconteceu alguma coisa?

Ela se afastou e o encarou.

Por um segundo ela pensou em lhe dizer o que estava acontecendo, o que estava sentindo.

Mas desistiu.

–Não é que...tudo está tão diferente desde que voltamos, esse lugar não é mais como costumava ser.

–E vai deixar sua amiga na mão?

A cerejeira refletiu.

Ela realmente queria deixar Konoha de novo?!

Olhou para o relógio no pulso do ruivo, será que ele passaria na escola outra vez?

–Estava ocupado?

Quis saber.

O Sabaku olhou na direção da biblioteca.

–Na verdade estava um pouco.

–Eu não vou te atrapalhar mais então, nos vemos mais tarde.

–Okay.

Antes de sair eles trocaram um simples selinho e ele fechou a porta.

O ruivo respirou fundo e se encaminhou para a biblioteca.

Ino já estava com seus papeis nas mãos.

Não sabia muito bem o que dizer.

–Então...você vai voltar pra Nova York?

–Não por enquanto, pelo que parece.

A Última DançaWhere stories live. Discover now