Capítulo 11 - O que você estava pensando?

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E aí, galera, voltei hehe
Algumas coisas sobre esse capítulo: sim, tem um salto temporal por motivos de, eu não queria que ficasse muito repetitivo depois de 1981 (sendo que esse eu já achei um pouco repetitivo kkkkkk); a cabeça do Sirius não tá muito boa porém isso é obvio, então por isso os pensamentos dele ocilam muito e a narração é confusa de propósito(e também eu não quis colocar muito "pov" dele porque eu realmente não sabia muito o que escrever). Acho que era isso, espero que gostem :)

- Minks Lucca

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Natal de 1993

A sala de seu pequeno apartamento parecia estar mais fria do que o habitual, como se todas as janelas e portas estivessem abertas e houvesse neve do lado de dentro. Remo se viu andando pela sala, verificando as entradas, porém tudo estava fechado e o apartamento no geral parecia limpo. Claro, agora que ele havia se mudado para uma kitnet em uma parte mais afastada de Londres, visto que não precisava de todo aquele espaço em seu antigo apartamento - além do fato de precisar de dinheiro.

Remo não sabia do porquê sentir tanto frio, mesmo com seus três suéteres extras e uma capa em seus ombros. O lobisomem se sentou no sofá-cama, mas logo deu um pulo para fora, percebendo que o estofado estava tão congelado como milhões de cubos de gelo - novamente, embora usasse uma quantidade de roupas o suficiente para duas pessoas. Remo olhou para a mesa ao lado do sofá, onde estava a última edição do Profeta Diário com a manchete sobre Sirius Black. Seu estômago imediatamente deu um salto, o fazendo agarrar o jornal (que, para sua falsa surpresa, também parecia congelado). Como ele havia fugido?, Remo se perguntava. Ele largou o Profeta de volta na mesa e mirou uma das janelas da sala, notando finalmente, que lá fora estava totalmente escuro. Quando havia anoitecido? Por que a luz do restaurante da esquina não está vibrando contra a cara de Remo assim como todas as noites?

Por impulso, o Lupin foi até o vidro, apoiando sua testa e suas mãos no vidro congelado. Quando concluiu que não conseguira enxergar nada - mesmo com sua visão noturna de lobisomem -, Remo se afastou um pouco para poder abrir a janela. Entretanto, quando abriu, aquela onda de escuridão invadiu seu apartamento. Como se ele estivesse em um submarino e estupidamente abrisse a janela.

- Mas que porra... - ele murmurou, agora conseguindo enxergar um pouco sob o escuro. Foi quando aquele frio piorou, principalmente nas costas de Remo; fazendo o lobisomem se virar abruptamente, tateando sua varinha no bolso de sua calça de moletom - lumos.

Remo deu um salto para trás quando a luz iluminou uma figura completamente assustadora em sua frente. Era um dementador, e o lobisomem sabia disso - ainda mais considerando que eram guardas de Azkaban, de onde Sirius Black havia fugido. Memórias felizes, memórias felizes, memórias felizes..., ele pensava, para que pudesse executar um patrono corretamente.

- Vamos... - ele sussurrou, fechando os olhos, se sentindo mais infeliz do que nunca, como se aquele dementador estivesse sugando o único resquício de felicidade de Remo - expecto patronum... expecto... expecto patro... patronum - ele tentou quantas vezes conseguia, mas nenhuma luz saia de sua varinhas, exceto pelo feitiço Lumos.

Entretanto, em algum momento o dementador se aproximou, e o Lupin, fraco demais para se afastar, ficou parado, esperando que aquela criatura horrível finalmente... o matasse? - de repente ele esqueceu tudo sobre dementadores e o que eles realmente poderiam fazer. Remo só pareceu voltar a realidade momentânea quando a criatura levantou seu capuz. O beijo do dementador... No entanto, havia alguém em vez de uma coisa por baixo do manto preto.

Todos os Nossos Feriados - WolfstarWhere stories live. Discover now