Capítulo 12 - Fogos de Artifício

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Já era hora, né? KKKKK Bem, aqui está pra vocês o último capítulo antes do epílogo :) mas antes, tenho duas coisas pra dizer:

A primeira: OBRIGADO POR 1K DE VEEEWS!!! De verdade, gente, eu to amando os comentários e saber que vocês estão gostando da fic :) Espero poder continuar escrevendo mais pra vocês!

A segunda: Eu demorei pra postar porque eu ia seguir o canon de Cálice de Fogo... mas pensei: "quer saber? fodase" KKKKK e mudei tudo :')
Enfim, esse capítulo realmente foge um pouco do canon do quarto livro de Harry Potter e sendo sincero, até que não achei tão ruim.

Acho que era isso, lindes! Boa leitura!
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Natal de 1994

- Vamos, vaza daqui!

- Cai fora, pulguento!

- Mamãe olha, que cachorro enorme!

- Ei, está perdido, rapaz?

- Maldito cachorro, alguém segura esse bicho!

Essas eram algumas das coisas que Almofadinhas ouvia enquanto caminhava pelas ruas de Londres na noite do dia 24 de dezembro de 1994. Por um lado Sirius estava aliviado por conseguir andar em forma de cachorro, isso estava salvando sua vida nos últimos meses, porém, por outro, ele sabia que chamaria a atenção, nem que fosse um pouco. Afinal de contas, era noite de Natal, e muitas pessoas aproveitavam as luzes brilhantes do centro, seja para comprar presentes ou apenas passear.

Almofadinhas estava com sede, então era inevitável que sua língua estivesse para fora da boca, subindo e descendo. Pelo menos ele não estava com frio - pensou aliviado, enquanto cruzava uma rua e observava as pilhas de neve por aí. E também, estava quase chegando no local tão esperado.

Ia fazer seis meses desde quando Sirius começara procurar por Remo. Eles não conversaram mais após o encontro na casa dos gritos, ainda mais com o Black tendo que fugir. Mas aquela havia sido a primeira coisa que fez assim que sentiu que tudo estava estável o suficiente - até porque, as coisas só ficariam completamente estáveis quando aquele maldito ratinho fosse pego e tudo se resolvesse.

De qualquer forma, Sirius só encontrou o local onde Remo morava no início daquele mês, considerando que fizeram todas as buscas sozinho. Depois de verificar o antigo apartamento dos dois, ele pensou em perguntar a Dumbledore - mesmo sendo um pouco arriscado -, entretanto, o velho dissera que o lobisomem não queria ser rastreado no momento. Maldito bastardo. Bem, Sirius não podia o culpar de fato, muito menos Remo. Afinal era bem compreensível ele não querer que o Black o encontrasse.

Porém nada desanimava Sirius; pois tudo que tinha em sua cabeça era como queria explicar as coisas para Remo, e como queria consertar as coisas. Tudo isso para que - quem sabe - os dois homens e Harry pudessem viver juntos, seja se escondendo ou depois que toda a confusão acabasse. Mas isso não impedia os velhos e aterrorizantes pensamentos de Sirius pairarem em sua mente de vez em quando. Será que ele me perdoaria? Será que concordaria em me receber? E se estivesse com alguém? Onde ele colocaria Bicuço (quer dizer, Asafugaz)?

A única coisa que o Black poderia afirmar com certeza era o fato de Remo ter o perdoado. Foi o que o lobisomem disse na casa dos gritos afinal... não? Sirius pensava se seu velho amigo e amor estava apenas sendo legal e/ou racional na frente de Harry, do garoto Weasley e da dona daquele gato brilhante, Hermione.

O cachorro sacudiu a cabeça, obrigando a si mesmo a prestar atenção no caminho. Ele procurava um restaurante extravagantemente luminoso - um ótimo ponto de referência, diga-se de passagem -, e depois, um prédio velho e pequeno na esquina da frente; onde enfim encontraria Remo Lupin. Ele respirou fundo quando seu estômago humano/canino deu um pequeno pulo familiar, de repente não sentindo mais tanta sede. Tudo isso ao localizar seu destino final, e em seguida uma das poucas janelas acesas, do segundo andar, a qual um homem magro com os cabelos castanhos e barba por fazer parecia limpar o vidros.

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