Capítulo 3. Existem coisas que nunca mudam

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Aviso Legal: Eu não possuo Naruto. Os personagens pertencem a Masashi Kishimoto. História original de Elade-chan, perfil dela no Fanfiction.net. Tradução por Cristanaapassoos. Revisão: s2Karol
 
O Pacto
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Capítulo 3. Existem coisas que nunca mudam
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Eles haviam caminhado durante horas por aquela floresta que parecia nunca ter fim.
 
Mais cedo naquele mesmo dia, a equipe de ninjas havia sido acordada aos gritos por Suigetsu, o que ele considerou uma forma agradável de despertar seus colegas, que se levantaram num sobressalto, empunhando suas armas e procurando por inimigos. Assim que perceberam que tudo não passava de uma brincadeira, resmungaram palavrões para o ninja da névoa, que recebeu um grande solavanco da kunoichi de cabelo rosa como forma de “agradecimento” enquanto a mesma murmurava algo parecido com “Só não chuto sua bunda porque eu terei que curá-la depois”. Quando os ânimos se acalmaram, eles arrumaram suas coisas e partiram.
 
Todos os presentes fizeram uma anotação mental de duas coisas: não deixar nunca mais que o "tubarão escandaloso" se encarregasse da última vigília e que incomodar Sakura pela manhã poderia acarretar graves danos físicos.
 
De acordo com as instruções que tinham, eles deveriam chegar ao esconderijo do Norte por volta do meio-dia. Caminhavam com calma, pois, como já haviam discutido, era melhor guardar suas forças para um possível combate.
 
Sakura e Sasuke marchavam juntos, liderando o grupo, cada um imerso em seus próprios pensamentos.
 
De repente, um som alertou os sentidos do Uchiha, o que o fez pular habilmente em um galho, arrastando a mulher de cabelo rosa junto. Exatamente neste instante, uma chuva de kunais e shurikens caiu no chão onde, segundos antes, eles estavam. Os outros dois também já haviam se escondido.
 
Tudo ficou em silêncio e ninguém se moveu por alguns instantes. Todos esperavam pelo ataque inimigo.
 
Sakura estava entre a árvore e o corpo de Sasuke, que estava muito perto dela, segurando a sua cintura num gesto protetor.
 
A princípio nenhum deles percebeu a situação em que se encontravam, pois ambos se concentravam em tentar prever algum tipo de ataque. Contudo, depois de alguns minutos, Sakura pareceu acordar e se dar conta de onde estava e com quem. Um calafrio percorreu sua espinha quando percebeu a respiração do moreno em sua bochecha.
 
Tudo bem, a ninja médica havia admitido não estar mais apaixonada por ele, mas isso não significava que ela ainda não pudesse achá-lo o homem mais bonito que já conhecera. Além disso, o fato de estarem tão perto e, de quebra, com Sasuke agarrado à sua cintura, não ajudava em nada sua sanidade.
 
Ela respirou fundo, tentando se acalmar. Péssima ideia. Assim que Sakura puxou o ar, o seu coração começou a disparar. Um cheiro familiar inundou suas narinas, o cheiro de Sasuke. Era inconfundível, depois de todos aqueles anos ele ainda tinha o mesmo cheiro. E era bom pra caralho! Ela praguejou silenciosamente, implorando que ele não percebesse o ritmo que seu pulso havia alcançado.
 
Os pensamentos do Uchiha, por outro lado, não seguiram direções muito diferentes. Ele se viu agarrado à cintura da mulher de cabelo rosa e, de fato, a sensação não era nada desagradável, muito pelo contrário. Hormônios malditos.
 
Graças a curta distância que os separava, Sasuke pode perceber o batimento cardíaco acelerado de sua parceira, ficando surpreso. Ele olhou para ela e sorriu arrogantemente com o leve rubor que adornou as bochechas da kunoichi. Existem coisas que nunca mudam.
 
Sakura, que até então não havia notado o olhar do moreno, ergueu os olhos para encontrar profundas orbes negras a encarando... com uma faísca de diversão? Talvez se a pessoa na sua frente não fosse Sasuke-sou um vingador amargo-Uchiha, ela poderia jurar que sim.
 
Depois da conversa que tiveram na noite anterior, ela esperava que a atmosfera entre eles ficasse menos carregada, já que, até aquele momento, não haviam conversado sobre a noite em que o Uchiha foi embora e a rosada confessou seus sentimentos para ele. O fato de Sakura ter esclarecido as coisas deveria ter aliviado a tensão entre os ex-companheiros de equipe.
 
No entanto, neste momento, estando tão perto um do outro, ambos não conseguiam pensar em outra coisa senão na pessoa a sua frente.
 
Eles podiam sentir o ritmo dos batimentos um do outro e como suas respirações se misturavam pela proximidade que estavam. Sem saber porquê, o homem de cabelos negros a puxou para mais perto dele, sem desviar seus olhos escuros dos verdes dela.
 
— Sasuke! Acho que explodimos apenas uma das armadilhas que cercam o covil — a voz de Suigetsu os fez quebrar o olhar e se separar rapidamente, trazendo-os de volta à realidade.
 
Os dois pularam agilmente para o chão, se juntando aos outros. Sakura percebeu o olhar furioso que a ruiva deu a ela ao se aproximar, porém, fingiu que não tinha visto e ficou ao seu lado como se nada tivesse acontecido. Tudo que ela menos precisava agora era criar problemas por causa de um ciúme tolo.
 
Sakura não entendia o que tinha acontecido lá em cima. Afaste-se Uchiha. Sim, isso que ela deveria ter falado com ele. Agora ela conseguia pensar em mil coisas para dizer a ele em vez de congelar como uma idiota. Se continuasse a se comportar como uma boba apaixonada, aquele arrogante certamente explodiria de tão inflado que seu ego iria ficar. E não, ela não estava mais apaixonada por ele e nunca estaria novamente e, por isso, decidiu ignorar e fingir que nada tinha acontecido.
 
— Sasuke-kun, não notei nenhum chakra inimigo por perto. Acho que foi apenas uma das armadilhas de segurança — disse Karin, empurrando para o lado a mulher de cabelo rosa e se segurando no braço do Uchiha.
 
— Foi o que eu acabei de dizer — o ninja da névoa sussurrou com os dentes cerrados.
 
Enquanto isso, a rosada olhava para Karin com uma sobrancelha erguida, incomodada com o empurrão que recebera e que quase a derrubou.
 
Tudo bem, o relacionamento delas não tinha sido o melhor do mundo até agora. Discutiam várias vezes por dia de uma maneira competitiva, o que, em alguns momentos, lembrava Sakura de sua amizade com Ino. No entanto, a ninja médica nunca tinha pensado em levar suas briguinhas a sério. Pelo bem da ruiva, ela esperava que isso não se repetisse novamente, já que o humor da discípula da Godaime era bastante irascível.
 
— Me solta — ordenou o Uchiha, o que fez a kunoichi de óculos dar alguns passos para trás. — Vamos continuar, não estamos longe. E prestem atenção, podem haver mais armadilhas — sem olhar para ninguém, voltou a andar como se nada tivesse acontecido.
 
De repente, o homem de cabelos negros sentiu que estava de bom humor. Havia sido divertido para ele chatear Sakura daquele jeito e ver a garotinha de 12 anos que ficava vermelha sempre que ele olhava para ela. Interessante.
 
Percebeu que, embora, como Sakura dissera, já não o amasse, ela também não era totalmente indiferente a ele. Um sorriso arrogante se espalhou por seu rosto.
 
Quando Sakura passou ao lado de Karin, ela parou ao seu lado, sem que seus olhares se encontrassem ainda.
 
— Nunca mais tente me empurrar no chão desse jeito ou vou fazer um tapete com o seu cabelo ruivo — a rosada se virou para encará-la com um sorriso arrepiante. — Está claro? — Finalizou a ameaça com uma falsa cordialidade.
 
— Como água — respondeu a ruiva séria —, cabelo de chiclete — e sorriu.
 
— Anda então, quatro olhos — após essa troca de insultos, as duas kunoichis seguiram o resto do grupo que estava um pouco mais à frente.
 
O esconderijo do Norte não era muito diferente dos outros esconderijos de Orochimaru. Era tão úmido, gotejante e nojento como Sakura havia descrito eloquentemente.
 
Na entrada, eles descobriram que muitos dos prisioneiros haviam escapado e que estavam destruindo tudo e matando uns aos outros. Os rumores da morte do Sannin sem dúvida já haviam chegado até lá, causando uma rebelião.
 
Eles não lhes deram muito trabalho, assim que Karin confirmou que Juugo não estava entre eles, eles os nocautearam, sempre respeitando a ordem que Sasuke havia dado de não matar ninguém. Este fato surpreendeu agradavelmente a Haruno. Talvez, ela ainda pudesse encontrar esperança para ele.
 
Agora eles estavam finalmente na frente da porta da cela, na qual o ninja, que era a origem do selo amaldiçoado, estava confinado. Prepararam-se para abri-la, haviam conseguido as chaves de um dos guardas que se encontrava na entrada.
 
A porta era de máxima segurança, podiam contar cerca de quatro fechaduras que a mantinham fechada. Para Orochimaru ter tomado tantos cuidados, quem estava lá dentro devia ser realmente muito perigoso.
 
Sasuke deu um passo à frente para abrir a cela e, assim que o fez, algo se lançou contra ele com uma velocidade surpreendente.
 
— Sasuke-kun! — Karin gritou alarmada pela rapidez do ataque, ao lado dela Sakura e Suigetsu também não tiveram tempo de reagir.
 
Um enorme buraco foi formado na parede em que o Uchiha foi lançado e esmagado pelo enorme braço do "homem-fera" que emergiu da escuridão da masmorra.
 
Por um momento, Sakura congelou ao ver o rosto do que devia ser Juugo.
 
Foi como voltar no tempo cinco anos e se encontrar de volta à Floresta de Konoha, onde o segundo teste dos exames Chunnin havia sido realizado. Algumas manchas negras apareceram no rosto de Juugo, assim como quando Sasuke enfrentou aqueles shinobi da vila de som.
 
Sim, aquele homem realmente era a origem do selo amaldiçoado.
 
O ex-ninja da névoa desembainhou sua espada e lançou um golpe no atacante, o que foi facilmente interrompido pelo outro braço que parecia ser feito de pedra do ninja.
 
Os movimentos repentinos dos dois homens tiraram a garota de cabelo rosa de seus pensamentos, fazendo-a finalmente reagir. Então, ela acumulou chakra em seu punho e, com um só golpe, mandou um Juugo surpreso de volta para o fundo da cela. Ele pareceu recuperar o controle quando colidiu com a parede e, assim, correu para fechar a porta de sua prisão, alterado, gritando para não abrirem a porta e que não queria prejudicar ninguém.
 
Quando o grupo percebeu que Juugo havia voltado ao seu estado normal, eles se viraram preocupados, olhando em direção ao buraco na parede de onde o Uchiha estava saindo ileso.
 
Ele havia liberado parcialmente o selo amaldiçoado, transformando seu corpo e puxando uma de suas asas para repelir o terrível golpe que havia recebido.
 
Sakura fez uma careta de desgosto ao ver Sasuke em tal condição. Ele ter usado esse poder a lembrou de que o mesmo havia traído todos eles por causa daquela serpente Sannin retorcida, apenas para se tornar mais forte.
 
— Nossa, então isso é o que causa o selo — criticou desdenhosamente a mulher de cabelo rosa sem conseguir se conter. — Naruto nunca quis me dizer como era, Uchiha. Você se orgulha do "grande poder" do selo amaldiçoado? Bravura absurda.
 
— É útil — respondeu, empurrando a maldição para voltar ao seu aspecto normal.
 
— É horrível — sentenciou a kunoichi olhando as últimas manchas desaparecerem do rosto do Uchiha.
 
— Vá embora! Me deixem em paz! Eu não quero matar mais ninguém — o lamento de dentro da cela interrompeu a conversa.
 
— Ne Sasuke, eu não acho que ele vai ficar calmo para sempre — disse Suigetsu que inusitadamente havia ficado em silêncio por mais de dois minutos, decidiu que era hora de eles ouvirem sua "doce voz" de novo. — E não diga isso, rosinha, a cabelo de cenoura com certeza gosta dessas asas.
 
— Do que você me chamou, cara de peixe?!
 
O Uchiha decidiu ignorá-los, evitando assim matar os dois, e se dirigiu para a porta atrás da qual o futuro membro de seu grupo estava escondido. Ele ergueu a mão decidido a entrar quando outra mão o deteve.
 
— Deixa comigo — a rosada parecia determinada. — Posso falar com ele e convencê-lo a te ajudar. Você não vai conseguir nada apanhando.
 
— Não — era perigoso e, por mais forte que ela tivesse se mostrado – Sasuke tinha visto como o gigante Juugo tinha voado para o outro lado da sala –, ele iria matá-la.
 
— Sei me defender, Uchiha — e, sem mais delongas, afastou-o e abriu a porta. — Espere por mim aqui — ela terminou, apontando para o chão para dar mais ênfase.
 
Sakura entrou na cela, deixando a porta aberta para que mais luz entrasse.
 
O interior a lembrava do resto da prisão, sujo e mofado.
 
No canto oposto à porta, encolhido como uma criança assustada, estava o ninja que eles procuravam. Era um homem alto e forte, muito mais jovem do que parecia à primeira vista. Olhando para ele assim, era difícil para Sakura acreditar que era a mesma pessoa que os atacou minutos antes.
 
Ela se aproximou lentamente, tentando não o assustar, e se agachou a uma curta distância dele.
 
— Olá, seu nome é Juugo, certo? — Como não obteve mais respostas dele a não ser um estremecimento, ela continuou. — Meu nome é Sakura, viemos te tirar daqui.
 
— Vá embora! Eu não vou sair daqui — ele implorou lamentavelmente.
 
— Se você ficar aqui vai morrer. Esse lugar está abandonado.
 
— Eu não me importo, não quero machucar ninguém — explicou desesperado sem olhar para a garota, enterrando mais a cabeça nos braços.
 
— Você machucou muito mais pessoas permitindo que Orochimaru te usasse para criar aquele jutso maldito — o ninja ergueu a cabeça e olhou para ela estranhamente. — Você está vendo aquele garoto ali? Eles colocaram a marca da maldição nele alguns anos atrás, e isso o fez deixar sua aldeia. Você não quer ajudá-lo agora?
 
— Desculpe, desculpe — choramingou. — Não posso ajudar ninguém. Sou um monstro.
 
— Não, não é! Está apenas doente — disse ela gentilmente. — Sou aluna da Quinta Hokage. Ela é a melhor médica do país. Venha conosco e, quando eu voltar para minha aldeia, pedirei a ela que estude o seu caso.
 
— Você não tem medo de mim? — Ele perguntou olhando nos olhos dela.
 
—Sei que não é culpa sua ter algo dentro de você que não consegue controlar — respondeu a ele dando de ombros. — Meu melhor amigo é um Jinchuuriki e às vezes me assusto quando seu poder fica fora de controle.
 
– Mas se eu for com você, posso machucar alguém. Não posso arriscar sair daqui – confessou ele com resignação.
 
— Você se lembra do menino que mencionei antes? Aquele que nos observa da porta? É Uchiha Sasuke, ele matou Orochimaru e é muito poderoso. Tenho certeza que pode parar seus ataques, não vamos permitir que você machuque ninguém – e ela estendeu a mão sorrindo. – O que você me diz?
 
Juugo ficou surpreso ao ouvir o nome do Uchiha, pois sabia que ele era o favorito de Orochimaru além de ser um ninja poderoso com habilidades incríveis, e agora ele havia ultrapassado seu mestre.
 
O homem de cabelos laranjas olhou por um momento para a garota de cabelos rosa a sua frente. Ela havia dito que era médica e parecia gentil, talvez pudesse se arriscar a confiar neles. Após um momento de hesitação, ele pegou a mão de Sakura e se levantou.
 
O Uchiha havia permanecido na porta durante toda a conversa com a intenção de entrar assim que houvesse algum movimento suspeito por parte do ninja perturbado. Tsc. Sakura tornou-se imprudente, tenho certeza que um dia isso a matará.
 
O portador do sharingan não foi capaz de ouvir nada, apenas pegou algumas palavras como monstro e seu próprio nome, o que o deixou um tanto inquieto. Ele tinha visto que eles estavam o olhando, e logo depois, observou como a garota de cabelo rosa pegou a mão do gigante Juugo e ambos se dirigiram para a porta onde ele estava.
 
Ao passar por ele, Sakura lançou-lhe um olhar de triunfo para enfatizar que a violência não era a melhor solução para conflitos e ela havia provado isso.
 
Dá para acreditar? Como se ela fosse a Miss Diplomacia, quando na verdade foi a primeira a distribuir socos quando algo a incomodava. Sakura tinha um humor incrivelmente raivoso e ainda quer ensiná-lo a manter a calma. A ele! Sasuke-cubo de gelo-Uchiha. Definitivamente, o lado arrogante da rosada conseguia mexer com seus nervos.
 
Uma vez fora do covil, Sasuke explicou aos três ex-subordinados de Orochimaru porque ele os havia reunido. Deviam encontrar Uchiha Itachi e abrir caminho para ele enfrentar seu irmão sem interrupção. Todos aceitaram a proposta de formar o grupo que o moreno batizou de Hebi.
 
Quando tudo ficou claro entre eles, era hora do Uchiha decidir se aceitaria ou não o acordo que Sakura havia oferecido a ele três dias atrás.
 
— Ne, espero que Sakura venha com a gente, é divertido viajar com ela — a rosada deu um sorriso do lugar onde estava sentada, esperando que terminassem de conversar. — Também que tipo de equipe seríamos se não tivéssemos uma mulher?
 
Houve um tique de raiva na testa de Karin.
 
— O que você acha que eu sou então, estúpido prato de sushi?!
 
— Não tenho certeza ainda, cenoura, mas é claro, você não é nem remotamente feminina — Suigetsu respondeu calmamente, esquivando-se de um golpe da kunoichi ruiva.
 
Sasuke decidiu ignorá-los novamente, já que agora que ele tinha um grupo e não queria que fosse reduzido a dois membros. Havia pensado muito sobre a proposta de Sakura, pesando os prós e os contras e, finalmente, chegou a uma conclusão.
 
— Sakura — chamou ele virando-se para olhá-la nos olhos, fazendo os outros calarem a boca. — Guie-nos até o covil da Akatsuki.
 
A garota de cabelo rosa deu um sorriso torto ao se levantar.
 
— Feito – disse, fechando assim o pacto que estabeleceram.
 
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Olá! Como vocês estão?
 
Agradeço a todos que me deixaram comentários, eles realmente fazem o meu dia melhor e me incentivam muito a continuar.
 
Bem, eu sei que no capítulo anterior houve algumas dúvidas sobre o menino da foto, prometo que no próximo finalmente saberemos quem ele é e qual a sua relação com Sakura.
 
Beijos!!!

O pactoWhere stories live. Discover now