Uma Secretaria em Minha Vida - Livro 1 (CONCLUÍDO)

Capítulo 42

Comentem, por favor ♥️

(...)

Depois de sair da minha segunda consulta do pré-natal pesco o meu celular da bolsa e ligo para Angel.

- Alô? - ela atende depois de vários segundos chamando.

Franzo o cenho. Ela não viu quem era?

- Angel, sou eu.

- Ah, oi Ally. Tudo bem? Como está o meu sobrinho? - escuto alguns barulhos ao fundo mas ignoro.

Angel ficou euforia quando descobriu que ia ser tia, disse que jamais deixaria outra mulher chegar perto do meu filho, ela está ciente que é um menino e Jake também sente o mesmo.

Será que Scott já pensou em ter um menino?

Ignora meus pensamentos quando ouço ela gritar do outro lado.

- Sim, ainda estou aqui. - respondo. - Estava pensando em passar aí, preciso pegar uns vestidos que deixei. As coisas estão começando a ficar apertadas e as roupas dep secretária só servem pra ocupar espaço.

- Não é uma boa idéia! - ela praticamente grita.

Oi? Como assim?

- Angel o que está acontecendo?- pergunto preocupada.

- Não é nada. - responde rápido demais. - Deixe que eu levo tudo pra você, não precisa se preocupar.

Ouço uma voz masculina.

- Angel, quem está aí?

Depois de ouvir uma briga, o telefone é tomado e a voz grave de Alex responde.

- Ally sou eu. Estava ajudando a Angel com...hum...umas coisas.

- Alex? - sorrio maliciosa. - Por essa eu não esperava.

- Não é nada disso. Mas bem que poderia ser. - ele sussurra a última parte.

Escuto um estalo e ele resmungar, certamente Angel o agrediu.

- Então, vou deixar vocês dois aí fazendo...hum...coisas. - ele gargalha do outro lado da linha. - Depois passo aí.

- Não, não. Espera! - ele diz quando estou prestes da desligar. - Pode vir, a casa é sua. Você não atrapalha em nada.

Alex eu vou te matar.

Escuto a voz de Angel.

- Você tem certeza? - pergunto receosa.

- Claro, prometo te ajudar com as roupas, eu levo você de volta em segurança.

Peço um táxi e dou o endereço do meu apartamento. Uma sensação ruim toma conta de mim.

(...)

Depois de pagar ao motorista e inventar uma desculpa esfarrapada para o porteiro fofoqueiro que insistia em saber onde eu estava, entro no elevador e aperto o botão do meu andar.

Sinto o aperto no peito a cada vez que o elevador passa por um andar diferente.

Deve ser o desconforto depois de tanto tempo longe.

Saio do mesmo já pegando as chaves de casa, mas paro abruptamente quando encontro quem eu menos esperava.

Scott está sentado no chão ao lado da minha porta. Ele está com uma calça jeans surrada e uma camiseta azul marinho amassada.