11 - Το κουτί της Πανδώρας {A caixa de Pandora}

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Oi anjos, eu demorei, mas voltei!

Esse capítulo é narrado por outro semideus devido ao último ocorrido (Jungkook foi machucado por Éthon durante uma atividade com os Pégasos e acabou caindo de muito alto.

Espero que gostem! E por favor, se não for pedir muito, comentem bastante e curtam esse capítulo, isso me deixa muito feliz.

Bom chega de blábláblá e vamos ao que interessa. Boa leitura :)

#PessegoGrego

"Às vezes você deve entrar no mundo do outro para descobrir o que falta no seu"

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"Às vezes você deve entrar no mundo do outro para descobrir o que falta no seu". - Os intocáveis

Ψ

J I M I N

Liberdade. A mais pura e cruel liberdade era tudo o que Park Jimin almejava na vida. Enquanto os garotinhos pediam carros e armas de brinquedo no aniversário e festas de final de ano, Jimin tinha sonhos muito mais ambiciosos, buscando em questões de "gente grande" uma forma de poder existir.

Desvencilhava-se das amarras com gosto e ia afastando-se de tudo e de todos para criar o seu próprio meio de sobrevivência. Ele sabia, no entanto, que para alcançar a tão desejada liberdade, paradoxalmente precisava de regras. Se quisesse fugir das prisões externas, tinha de criar um método pessoal que seguiria como doutrina na mais fiel integridade.

Pensou numa única regra, simples, mas crucial: viver para si, ser o maior egoísta filho da puta que pudesse ser.

Tal pensamento não existia de forma inerente a Jimin. O homem o forjara para escapar da vil e cruel realidade. Assim, muito cedo, bem antes de descobrir ser um meio-sangue, ele entendera que a vida não dava presentes. Era injusta e dona de façanhas covardes, mas eficazes, que tinham como objetivo principal acabar com os seres à margem. E Jimin, sabia melhor do que ninguém que não podia contar com o seu sistema falho, com os seus robôs programados e a sua falsa ordem.

Para a sua sorte - ou infelicidade - era um ótimo autodidata e prontamente recusou qualquer ajuda que veio a aparecer. Pois toda mão estendida iria facilmente puxá-lo para um precipício. E sim, já encontrava-se num bueiro, onde tudo à sua volta expelia os piores cheiros, mas nunca tampouco desejou morrer. Park Jimin tinha garra. Ou fingia que sim.

Por não ter nada de extrema importância, senão a si mesmo e a sua força, não amava ou devia nada a ninguém. E a solidão, por sua vez, caía-lhe bem. Não era prazerosa, mas necessária. Jimin acreditava que o seu jeito de lutar era diferente dos demais e isso bastava.

E apesar de só ter criado tal armadura para poder enfrentar a vida cruel que sabia ser a sua, tampouco Jimin converteria-se num anjo se tudo fosse um mar de rosas.

Herói Maldito ▴ jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora