nunca irei pensar em mim

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O mundo irá me torturar para sempre, onde foi a felicidade, onde se escondendo alegria, em qual caminho você está. Meu lar me deixou, minha família está partindo aos poucos, haverá um dia que eu saberei que estarei só. E daí e diante ficarei sozinho, sem como voltar, um caminho sem volta, apareceu para mim ao amanhecer.

Joui se ajoelhou no chão frio, e começou a olhar a respiração de Cesar, procurando o que estava de errado. Seu coração estava muito acelerado, e sua respiração estava forte demais.

- Cesar me fala o que está acontecendo? - perguntou o garoto aos prantos, suas mãos tremiam temendo o pior que pudesse acontece.

Ele pegou Cesar no colo e começou andar rápido, para o levar em sua casa, o asiático não olhou para os lados, só seguiu em frente. Indo em direção de sua casa, ele deixou Cesar mais perto de si, para que ele sentisse quando o garoto desse mais um sinal. Ele agora suava e chorava no peito de Joui, que começara acelerar o passo, não poderia perder ele, talvez não houvesse um jeito de sobreviver sem ele. Ele não saberia viver sem o homem, as lágrimas retornaram mais fortes, perder ele também seria como um pesadelo sem fim. Ao chegar a porta do seu prédio, ele pegou sua chave do bolso e com um grande esforço abriu a porta, ele se aproximou do elevador.

Era muito para sua cabeça, talvez fosse uma forma de escapar dos problemas, em principal Thiago e Elizabeth. Ambos os dois o treinaram, para ajudar os outros, ser um bom agente dá ordem dá realidade. Joui tinha se tornar do uma espécie de espelho deles, sendo assim o aprendiz perfeito, carregando o senso de justiça do Thiago, e a vontade de pesquisar as coisas a Elizabeth. Ele era a cópia perfeita dá mulher de jaleco, que tanto se afastava dele. Não importava o quanto ele a desejava e pedia sua volta, mas nada além do silêncio dela, fazia alguns semanas, desde que eles voltaram de carpazinha. Mas isso não lhe negava o luto, mas também fazia ela se afastar os deixando sozinhos, lidando com tudo sozinhos.

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Alguns meses depois

O jovem caminhava sozinho pela grande são Paulo, ele pulava prédios olhando para um ponto específico. Uma velha senhora, que usava um casaco marrom, com seus grandes cabelos prateados, olhar dela era ranzinza. Mas de certa forma era reconfortante para o jovem, ver ela! Depois de tantos anos separados, parecia uma vida longe dela.

- Mãe - sussuarou

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Ao entrar em seus apartamento, o jovem colocou o amigo em sua cama, colocou a palma de sua mão na sua testa, para medir a temperatura. Mas com um toque ele notou um corpo quente demais, então ele correu para sua cozinha, e pegou um pano frio, só colocou na testa dele.

- como deixamos isso acontecer Cesar? Por que ele, tinha que se sacrificar? Eu ainda não entendo tão bem... Algumas vezes acho que ele abandou a gente, para salvar todos nós. Mas não parece que valeu a pena, aí da a monstros por aí, e inimigos - Joui se deitou no chão, deixando a cama para o amigo - algumas vezes eu sonho com lá... Parece que ainda tô preso no labirinto, vendo o senhor Cris ser morto, vendo o Arthur perder um braço, vendo você chorando com o tiro que me deu, e a senhorita Liz presa pelo deus dá morte e o Thiago se explodindo. É tudo tão aterrorizante ver vocês ali mais uma vez, ver cada um de vocês sofrer, olhar suas lágrimas sendo desperdiçadas no chão, eu daria minha vida para estar no lugar de vocês... Eu não que perder vocês, eu só tenho vocês, mais ninguém.. isso é o mais assustador, perder vocês vai ser como me perder... mas não vou ser reencontrado.

O asiático ficou ali, olhando o amigo dormir, se culpando pelo que seja lá o que tivera. Se ele estivesse em seu lado, nada disso tinha acontecido, provavelmente ele não estivesse nesse situação tão precária.

- como eu queria um conselho seu!

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Um homem usando uma roupa tática invadiu um edifício fortemente reforçado, usando uma katana e uma arco e flechas, ninguém via seu rosto por conta de uma máscara. O garoto matava todos a sua frente, para que assim achar o líder dá grande seita das máscaras. Ele era rápido e forte, enfrentando os homens, ele não era difícil parar de seus objetivos ali, era uma máquina de Matar. Nataniel sorria para a porta, quando a viu ser invadida por um homem, ele tentou atacar ele. Mas foi jogado contra a janela, e a quebrando com o contato, mas ele não caiu. Foi segurando pelo pescoço, o homem a sua frente tinha um olhar assassino, mas ao mesmo tempo piedoso.

- se eu fosse você me matava!

- você não vai ter serventia para mim morto!

- Isso vai ser divertido

Nataniel começou a rir, e se debater para se soltar dos braços do homem, mas só recebeu um poderoso soco.

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Joui nem percebeu quando caiu em um sono profundo ao lado de sua cama, a deixando a Cesar descansar. Mas ele teve uma surpresa ao ver um Cesar acordado, ele estava segurando uma foto em sua mão. Era uma foto da equipe E, no bar dos gaudérios.

- você tá bem Cesar? - perguntou o jovem se levantando do chão.

- parece que isso foi anos atrás, nem parece que isso aconteceu algumas semanas - ele parecia perdido em seus pensamentos, tão perdido ao ponto de não falar sozinho.

- você sente saudades dele?

- sinto! Principalmente do Thiago, ele me ajudou muito... Parece que o conheço há uma vida, mas foi a pouco tempo!

O garoto se afastou de Cesar, para deixar ele viver aquele sentimento, parecia que ele nunca viverá a saudade dos amigos. Talvez nunca aceitou ela, a morte. Que retirou um irmão e um professor dos jovens, mas ninguém podia controlar a morte, principalmente por causa sobrenaturais.

- Joui? Por que você veio atrás de mim?

- como assim?

- não sei! Só não entendi aquele papo de amor, que você não o entendia, se você quisesse me ver era só falar!

Joui ficou vermelho com a lembrança, principalmente pelo motivo da sua procura...

O Canto Das Criaturas FeridasWhere stories live. Discover now