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Aquela droga de hospital me deixava pior. Harry estava sendo mais forte que eu.

Como eu queria que ele saísse daquela cama e me abraçasse forte.

No dia seguinte em que falei com o médico de Harry, na parte da tarde, Luiz me comunicou que estava na hora de fazer o exame para me mostrar o que aconteceu com Harry, antes que os hematomas saíssem do corpo dele.

"Bom" o médico disse, entrando no quarto, onde só havia eu e Harry de mãos dadas, novamente.

"Está preparado, Harry?" se direcionou a Harry, que não disse nada, e nem se quer se moveu.

O médico, junto de 3 enfermeiras, levaram Harry em sua cama para uma sala separada e um pouco menos pública do hospital. Eu fui junto.

"Louis?" Dr. Luiz me chamou.

Me virei para ele.

"Tem certeza de que quer ficar?" questionou.

Balancei a cabeça em sinal de sim.

"Por favor, não pense que estamos abusando do seu namorado ou coisa assim, mas precisamos realmente checar tudo" pediu.

Meu coração se apertou. Eles iriam ver as partes de Harry?
O quão envergonhado ele iria ficar?

Harry estava melhor que no dia anterior, precisando de máquinas apenas por precaução.

Então "desconectaram" do aparelho que colocam na ponta do dedo da pessoa, ou que quer que seja aquilo, e o deitaram em uma outra cama.

"Harry, consegue se sentar?" Luiz perguntou.

Silêncio.

Harry não se mexia.

"Harry?" perguntou novamente.

O médico suspirou, como se tivesse concluído algo.

Silêncio.

Não sei como eu não estava surtando e batendo em todos.

E mais silêncio.

"É muito bom..." comecei.

Me virei para o médico "é muito bom você ter uma ÓTIMA explicação pra isso!" gritei "A razão mais lógica possível, o 'porque' mais certeiro que a ciência poderia dar é o porque do Harry não estar nem falando nem se mexendo, certo? Não só uma lesão no sistema nervoso, certo?!"

Já estava frente-a-frente com Luiz "se não, pessoas vão morrer." disse "e não me refiro só a mim".

Ride (Larry Stylinson)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz