Capítulo 5

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Chegamos na cachoeira e Inosuke já pulou na água, Zenitsu estava com medo de se afogar, Tanjiro tranquilo como sempre, Giyuu estava calado e eu estava morrendo de felicidade pois fazia muito tempo que eu não ia em uma cachoeira.

Tirei meu uniforme rapidamente e pulei na cachoeira. Eu não ligo de usar biquíni na frente dos outros mesmo eu tendo algumas cicatrizes por causa do trabalho.

Tanjiro: Cuidado S/N! Você não sabe a profundidade!

S/N: Tá tranquilo! Confia!

Nadei e saí pra descansar um pouquinho, já que Giyuu era o único que estava fora da água eu fui conversar com ele.

S/N: Por que você não entra na água?

Giyuu: Não sei nadar.

S/N: Isso é meio contraditório vindo do Pilar da Água. - dei um pequeno riso debochado.

Giyuu: É, pode ser. Mas me diga uma coisa, o que te fez ser uma exterminadora de onis?

S/N: O que acontece com a maioria. Minha família foi morta por um enquanto eu dormia na floricultura da minha família que era consideravelmente longe da minha casa aí o Senhor Urokodaki me achou e cuidou de mim. Não faz muito tempo que isso aconteceu.

Giyuu: Mas o que fez com a floricultura?

S/N: Fechei, se um dia tudo voltar ao normal e acabarmos com Muzan vou reabri-la. O que você fará quando tudo voltar ao normal?

Giyuu: Não sei, acho que viver uma vida simples, se eu não morrer antes de Muzan ser morto.

S/N: Vamos fazer um acordo. Prometa que não vai morrer e eu prometo que não vou morrer, pode ser?

Giyuu: Não podemos prometer isso, sabe em que mundo vivemos.

S/N: Podemos sim, eu acredito em você.

Giyuu: Ok, então não morra até reabrir a floricultura da sua família.

Continuamos conversando por um tempo até um certo corvo nos interrompeu.

Corvo: GIYUU TOMIOKA E S/N AKIRA! VOCÊS TEM UMA MISSÃO AO OESTE NA PRIMEIRA CIDADE QUE CHEGAREM! TEMOS SUSPEITAS DAS DOZE LUAS!

Aí o corvo foi embora e voltamos à mansão borboleta da Shinobu.

Giyuu: Vamos depois do jantar ok?

S/N: Hai!

Sabe, ir com Giyuu será legal, irei tentar me aproximar mais dele. Ele deve ter sofrido muito pra ser assim? Tão fechado, mas parece que ele se abriu um pouco mais comigo.

Acho que a parte mais difícil de ser uma exterminadora de onis é me despedir de alguém para ir a uma missão, nunca sei se voltarei viva e isso me preocupa. Não quero deixar essas crianças sozinhas, não quero deixar Tanjiro sozinho, quero que eles fiquem comigo. Eles me lembram meus irmãozinhos, dói um pouco mas não posso deixar isso me abalar.

Tanjiro: Tchau Nee-san, depois me conta como foi a missão. Giyuu-san cuide dela porque ela é meio suicida.

S/N: Calma Tanjiro, eu vou ficar bem. Só se preocupe em sua recuperação. - falei dando um abraço no mais novo.

Nezuko saiu de sua caixa e me abraçou. Como estava de noite, ela podia sair de sua caixa.

S/N: Nezuko, cuide desse cabeça de caixa d'água por mim. - falei fazendo carinho em sua cabeça.

Nezuko: Hunf.

Zenitsu: Tchau amor da minha vida. - falou Zenitsu abraçando me braço.

S/N: Tchau, mas acho que não sou o amor da sua vida. - falei meio sem jeito mas dei um beijo em sua testa, o garoto caiu no chão todo vermelho.

Inosuke: Você vai voltar para lutar comigo ainda! Não se esqueça! - ele falou dando uma noz pra mim.

S/N: eu prometo que irei lutar com você mas se recupere primeiro enquanto eu estiver fora. Muito obrigada pela noz, vou colocá-la pendurada na minha katana.

Depois disso fomos embora.

*No caminho da missão*

S/N: Giyuu, como devo me comportar como hashira? Tem que ser sério o tempo todo?

Giyuu: todos nós temos personalidades diferentes, então só aja como sempre age. Só se comporte de maneira respeitosa com o chefe.

S/N: ok.

Continuamos o caminho em silêncio, sinceramente eu nunca gostei das coisas sendo calmas demais mas o silêncio dele é confortável. Ele é uma ótima companhia.

S/N: Giyuu, como é seu passado? Se não quiser falar por mim tudo bem.

Giyuu: não é uma história muito interessante, aconteceu com a maioria dos caçadores. Minha família foi atacada por um oni quando eu era criança e a minha irmã mais velha se sacrificou para me salvar.

S/N: é triste a vida que nós temos não é? Sempre acontecendo coisas ruins, mas mesmo assim, nós ajudamos diversas pessoas então tenho certeza que isso um dia voltará para nós. Espero que nós um dia tenhamos uma vida boa e tranquila, sem monstros comendo pessoas.

Giyuu apenas ficou quieto e concordou com a cabeça. Continuamos andando em um silêncio confortável mas quando chegamos na cidade já estava amanhecendo.

S/N: parece que teremos que descansar um pouco certo? Não dá mais tempo de correr atrás desse oni.

Giyuu: Você tem razão, teremos que esperar escurecer. Vamos achar logo um hotel para descansar.

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844 palavras

𝐔𝐌𝐀 𝐍𝐎𝐕𝐀 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀Où les histoires vivent. Découvrez maintenant