Capítulo 18

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S/N: está indo bem Kamitani, chega por hoje porque você não parece muito bem.

Kamitani: mas é lógico que eu tô bem, posso continuar. - ele fala ofegante.

S/N: não, não tá. Você tá pálido, não tem a mesma resistência, suas bochechas estão vermelhas, além de que dá pra ver que você não tá tendo certeza nos seus movimentos.

Kamitani: tá bom S/N você tem razão, mas é só um pouco de frio.

S/N: vamos pra casa. Você não precisa andar, suba nas minhas costas.

Kamitani: mas eu sou pesado.

S/N: essa é a intenção, faz tempo que eu não carrego peso.

Ele me obedeceu, sem dúvidas ele tá mal, o Kamitani nunca subiria nas minhas costas tão facilmente. Vou pra casa dele, depois da última missão a gente veio para casa do Kamitani, já eu não gosto de ir pra minha e na verdade eu nem sei se consigo considerar aquele lugar como meu lar, é bom ver o Kuro e a Miya de novo.

S/N: Miya?

Entrei na casa abrindo a porta e a morena logo veio.

Miya: o que aconteceu com ele no treino? Ele se machucou?

Ela começou a perguntar e só agora que eu percebi que o Kamitani dormiu nas minhas costas.

S/N: não, ele só começou a ficar pálido e com as bochechas muito vermelhas, além da respiração ofegante. Vou deitar ele no quarto dele.

Miya: ele provavelmente deve estar resfriado e por isso ficou com febre então vou preparar as toalhas pra a febre e um chá para ele melhorar.

Levei ele para o seu quarto e o coloquei na cama, ele está dormindo tão profundamente e parece estar com frio então eu o cobri, não é atoa que ele parece estar com frio sendo que ele tá com febre.

S/N: Miya como posso ajudar?

Miya: S/N você poderia buscar o Kuro na escola enquanto eu cuido do Kamitani?

S/N: posso sim, vou lá agora.

Eu gosto muito do Kuro como se fosse um irmãozinho mais novo, ele cresceu um pouquinho desde que eu e Kamitani saímos pra trabalhar. Estou preocupada com Kamitani, ele parecia bem mal mas não deve ser nada sério.

Será que todos os meus amigos estão bem? É uma coisa que não dá pra saber e isso é angustiante, será que Sanemi está bem? Será que Giyuu está bem? Será que o Obanai, a Mitsuri e a Shinobu estão bem? Eu espero que sim.

S/N: com licença, eu vim buscar Hayato Kurokawa. - Falei para a moça que fica na porta da escola.

Moça: você é o que dele?

S/N: a mãe dele pediu para eu vir buscar ele.

Moça: não é por nada não mas você é bem suspeita, você tem um monte cicatrizes.

S/N: e o que tem de mau nisso?

Moça: eu vou chamar ele e se ele não te reconhecer você não vai levar ele.

Ela vai lá dentro chamar o Kuro. Eu ainda tô indignada que ela acha que eu vou sequestrar o Kuro só porque eu tenho algumas cicatrizes no corpo, por que essa moça associa cicatriz com maldade? Que doida.

Kuro: S/N!

Ele corre me abraçando quando me vê, esse pequeno é muito fofo.

S/N: sua mãe pediu pra te buscar hoje então vamos pra casa.

Kuro: S/N, me leva no colo? - ele estende os braços.

Como eu poderia falar não pra um fofura dessa? Da vontade de apertar até explodir.

S/N: vem cá.

Segurei ele no colo e fomos a caminho de casa. No caminho ele falava empolgado sobre a escola e dos amiguinhos que ele fez e como ele é bom em brincar de pega-pega. Quando chegamos em casa, a mãe dele mandou ele direto para o banho e eu fui ver o Kamitani.

Ele dormia tão profundamente, tranquilo, acho que ele adoeceu por exaustão. Nesse últimos treinos o Kamitani aprendeu duas formas da respiração do Vento, isso deve ter exigido muito do corpo dele já que não está acostumado.
Parando para reparar, o Kamitani é bem bonito, ele tem olhos roxos e cabelo loiro um pouco longo, ele também tem um rosto delicado então é fofo.

Tenho que ir treinar, dei um beijo na testa do meu aprendiz e fui lá fora treinar. Esse é o melhor horário pra treinar, no finalzinho da tarde.

As vezes nos treinos eu penso sobre como que minha vida séria se os onis não existissem, sem dúvidas seria mais fácil e provavelmente nunca teria conhecido as pessoas que eu conheço hoje. Se fosse pra ter uma profissão em uma vida normal, eu acho que seria médica igual meu avô mas não sei se eu realmente seria boa nisso. Tudo que eu quero quando isso acabar é que eu possa ter uma vida tranquila, abrir uma floricultura como a minha família tinha e quem sabe até casar ou algo do tipo.

No treinamento eu corro pela cidade toda pra aumentar a minha resistência, agora eu acho que já conheço a cidade toda. Mas como dois dias de folga duram pouco, logo veio o meu querido corvo me mandar ir pra uma nova missão.

Corvo: S/N VÁ PARA UMA MISSÃO SOLO NO DISTRITO AZUL!

S/N: é mesmo no distrito azul? Tem que ser eu pra ir justo naquele lugar?

Corvo: ORDENS DO MESTRE, S/N VÁ PARA UMA MISSÃO SOLO NO DISTRITO AZUL!

S/N: eu não quero ir pra lá.

Corvo: AÍ JÁ É PROBLEMA SEU.

S/N: qualquer hora eu ainda vou te assar, corvo idiota.

O corvo vai embora me deixando sozinha de novo.

Eu não quero ir pra lá, eu não sei se consigo. É irônico pensar assim, eu cresci e vivi lá até há algum tempo. Eu não quero de jeito nenhum ir pra lá e muito menos ir sozinha, tomara que coincidentemente algum exterminador de onis esteja lá.

Irei voltar para minha terra natal.
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Oiê meus amores, vocês estão bem? Espero que sim.
Vim aqui pedir desculpas pela meu sumiço, é que aconteceu umas coisas e eu me afastei de tudo por um tempo mas agr estou de volta kkkkkkk
Queria pedir perdão por fazer vocês esperarem tanto.

1040 palavras


𝐔𝐌𝐀 𝐍𝐎𝐕𝐀 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora