Une belle petite fille comme toi

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Mais um pq eu to achando que vcs estão gostando!

Boa leitura e desculpa os erros

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Deu dois dias daquele "lenga lenga" entre Marinette com o atual e o ex ficante dela, pelo qual estava costurando um lindo terno caríssimo, e Kagami se limitava a permanecer como uma telespectadora, só para ver até onde tudo aquilo iria dar. Sabia que não dava para bater na tecla com aquela turrona avisando que mais cedo ou mais tarde, ela não iria conseguir fugir do gatão Agreste, até porque a própria "ratinha" estava louquinha para ser fisgada.

Ah o que isso! Tinha vontade de morrer de rir quando ele ligava lá no ateliê e ela se derretia toooda, se melando no telefone. Apesar do estimado diretor Adrien Agreste ter uma secretária particular, era notório que todas as vezes que precisava falar com a senhorita Cheng, ele mesmo tomava partido de realizar o telefonema....! E a estilista besta e cega como era, não conseguia entender, falando toda mansa com o loiro nas ligações, e o mandando ir para o raio que o parta quando desligava.

Essas coisas, a Tsurugi não conseguia concordar, mas também não iria ficar metendo seu dedinho, os problemas de amores da sua melhor amiga, eram exclusivamente dela. Até porque sua vida amorosa não andava nada bem.

Chloé não saia do seu coração. Nunca saiu. Ela era como uma tatuagem linda estampada, marcada, que ficava ali querendo cicatrizar, mas nunca cicatrizava porque ela mesma ficava "cutucando a ferida", se lembrando dos momentos bons que passou com a loira, das coisas que viveram juntas.

Sem fundamento nenhum, porque já sabia que a Bourgeois estava em outra. E ela ali, tal como uma otária, tal como a própria Marinette – sua irmã na luta e na desgraça amorosa – esperando que voltasse para seus braços, dizendo-lhe que o maior erro da sua vida, tinha sido deixá-la para trás.... ah, quanta perda de tempo!!

Deveria se esquecer da sua loirinha, deveria seguir em frente e arranjar outra pessoa para se apegar, ou pelo menos, esquentar o corpo durante as madrugadas...

- Mon belle petit...!

Ao ouvir a voz já reconhecida de Luka, enquanto estava a caminhar sozinha por uma das ruas de Paris, pois não queria voltar logo ao seu apartamento, virou-se para ele com um sorriso.

Sorriu mais ainda, quando pode ter um panorama geral do primo italiano delicioso de Marinette... Luka estava um pitel, todo vestido de preto, com o terno desabotoado até a metade do seu peito esculpido por músculos dourados pelo sol de Marselha.

Parada olhando para ele se aproximar, deu uma lambida no copo de café que estava tomando, virando o último gole de uma vez só. Não era cega, muito pelo contrário, seus olhos estavam sendo refrescados por aquele colírio em forma de homem. Um tesão e cheiroso, inclusive.

- Boa noite!!

- Boa noite, minha querida... – a cumprimentou dando três beijinhos em seu rosto. Um costume italiano. -...não esperava te encontrar por aqui.

- Muito menos eu.

- O que faz por estas bandas?

- Eu resolvi me perder por aí... pensar um pouco, descansar... os trabalhos do atelier estão uma loucura!

- Eu imagino que você esteja muito cansada...

- Eu estou sim, bem fatigada...

- Tava indo pra casa...?

- Não, não agora.

- Sei... e já jantou?

- Uhnn, chama crepe com queijo e presunto de jantar?

- Qualquer comida que encha as nossas barrigas e nos satisfaça, sim minha cara, eu chamo de jantar.

- Ah então, se é assim, eu já jantei...!

- Pois eu não, estava indo agora. Acha que pode me fazer companhia já que nos encontramos?

- Uhnn...

- Olha, o que acha de vir comigo? Se não quiser comer alguma coisa, posso te pagar uma sobremesa...

- Agora estamos falando a mesma língua! Por mim tudo bem, vai ser ótimo ter alguém pra conversar nesse início de noite....

Conversar... hunf, ela ria por dentro. Claro que JÁ sabia que não iria só conversar com Luka. Foi jantar com ele sim, até degustou de mais uma refeição, de uma sobremesa maravilhosa... até por fim, sugerir que aquele enlace, pelo qual ele mesmo provocava desde que se conheceram, acabasse por irem ficar sozinhos e mais à vontade.

Estava carente mesmo, que se dane! Queria aquele homem, e Luka parecia ter caído do céu... ou brotado das profundezas do inferno, porque o bichinho era fogoso. Não que ela não fosse.... mas Luka era dono de um jeitão misturado, um tipo romântico bem cachorro, daqueles que pegava de jeito logo na primeira trepada, murmurando palavras em italiano ao pé do ouvido que a fazia revirar os olhos todas as vezes que a estocava, que a penetrava de quatro, na cama do motel que resolveram ir.

- Parla amore ...aahh.... come si gemi ... "delizioso" in giapponese..?

- ....ki-kimochii...! – gemia para ele tal como se fosse uma atriz pornô de um filme nipônico, o levando a loucura com ela sentada em seu colo, a fazendo subir e descer com força.

Luka estava alucinado naquela mulher deliciosa, não conseguia parar de beijá-la, de fazer amor forte com o corpo dela. Para dizer a verdade, tinha se "apaixonado" desde o momento que sem querer a agarrou achando que era Marinette.

Ah mas aquela danada, agora que tinha dado uma chance não iria soltar dela! Talvez ela quisesse ficar com ele, quem sabe?

Foda-se. Ele sabia.

- Andiamo ragazza... fala que você ta gostando vai!

- Ai Lukaaa... eu to amando! Eu não aguento mais, eu vou gozar de novo, me come!!

Já Kagami, se encontrava plenamente satisfeita, gemendo alto para que ele a ouvisse muito bem. Apesar de sempre jogar com a "ativona" quando se encontrava com mulheres, com homens, adorava "bancar" a passiva só para rebolar a raba neles e fazer com que a entregasse TUDO o que desejasse.

Estava suada, da mesma forma que Luka, rouca por tanto gemer. Faziam como loucos sobre aquela cama daquele quarto que ficou pequeno para dois corpos repletos de carência e desejo por sexo até a ultima gota, que acabaram por desfalecer quando ela gozou mais uma vez, e ele, despejou tudo dentro da camisinha. Caíram na cama, sorrindo, rindo de toda a situação deliciosa, com Luka a puxando por cima para lhe dar um beijo.

- Que isso hein, bambina...!

- O que?!

- Ai ai... quase não dei conta...!

- Aham sei, imagina se não... você é um danado.

- E você é uma graça, uma lindeza... belíssima...!

- Uhnnn... arigatou...

- .... ainda mais com esse jeitinho de japa safada... me deixa louquinho...!

A mordeu, a beijando bem devagar para curtir um pouco mais, avisando dentre seus lábios, duas coisas das quais não foram negadas pela Tsurugi – que não iria levá-la para sua casa, iriam passar a noite inteira naquele motel e só no dia seguinte, iria levá-la até o atelier. A proposta mais do que perfeita foi aceita com mais beijos, e mais uma trepadinha de leve – ou melhor – bem intensa, duas vezes.

Só que, quem acabou rindo também da cara dos dois, e PRINCIPALMENTE daquela japonesa descarada, foi Marinette que os encontrou na maior agarração na frente do prédio onde ficava o atelier das duas.

Quando eu voltarWhere stories live. Discover now