Quando eu voltar

Jalousie

Mais um weeee

Boa leitura e desculpa os erros!

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O dia, ou melhor, a noite do coquetel de Adrien havia chegado, e mais uma vez Marinette estava indo acompanhada por uma pessoa que não desejava.

Félix estava lindo, muito mais lindo naquela noite, simplesmente maravilhoso com um terno super elegante e de cabelos perfeitamente alinhados. Parecia ter caprichado na arrumação, e dirigia seu carro com seriedade, uma delícia para qualquer mulher que estivesse sentada ao lado dele, sendo sua acompanhante. Qualquer uma - MENOS - a mestiça porque o problema não era ele, poderia ser o homem mais perfeito do mundo, não sendo Adrien, não servia.

QUE ÓDIO!!

Por falar nele, já estava esperando que assim que entrasse naquele hall iluminado, cheio de pessoas para recepção, o encontraria tal como seus sonhos, cobiçados e fogosos o idealizavam: totalmente apaixonante. Ele até poderia estar, mas daquela noite não passava. Iria pôr um ponto final nessa história para seguir em frente, com ou sem Félix também, o importante era que iria deixar bem claro para o Agreste que não o queria e que não acreditava no seu amor, no eu te amo que ele havia dito... era uma piada.

Uma piada pronta.

Ele... ou ela, que ficava ali, tentando se iludir de algo que não poderia ser nem de longe uma verdade.

Não deu outra, a realidade deu-lhe um soco no estômago quando avistou Adrien mais uma vez. Seu coração bateu forte no peito e o corpo inteiro estremeceu tal como tivessem feito amor durante aquela semana inteira... O sabor do beijo, o cheiro do perfume dele, até mesmo o peso do seu corpo pesado, suado por cima de si, se movimentando, gemendo, para frente e para trás, a empurrando naquele mover sexy, delicioso, a fazia se derreter por completo por dentro, ainda que por fora, estivesse tentando se manter o máximo firme e fria.

Tratou de segurar a mão de Félix que estava ao seu lado no momento que o viu se aproximando, sempre com aquele sorriso petulante e lindo de morrer, como se pudesse decifrar seus pensamentos, e soubesse exatamente o que ela estava imaginando: os dois, fazendo amor.

- Bonsoir...

Maldição, até a voz dele era ardente. Queimava sua pele, o seu corpo inteiro.

- Boa noite... – o respondeu com um sorriso franzino, sem poder disfarçar seu claro desconforto. – Tudo bem?

- Melhor agora. – disse ele com o tom baixo a olhando nos olhos, para depois se consertar e abrir um sorriso mais expansivo à Félix que tinha parado, para reparar nos dois ali, conversando com se ele não estivesse ali. – ... já que vocês chegaram.

- Mas que bom meu primo. – o próprio Félix tratou de estender a mão para cumprimenta-lo. – É bom te ver também, e devo dizer que esse seu coquetel esta uma beleza, assim como o terno que Marinette fez pra você. Ficou muito bonito. Bom trabalho... meu amor.

A puxou para si olhando no rosto do primo que não demonstrou nada, além daquele sorrisinho filho da puta. Mas esse já era o jeito natural dele.

- Pois é, foi como eu te disse e você já deve saber... ela é a melhor.

- Ela é mesmo.

- Ah gente... para! Eu vou acabar mal acostumada com dois homens lindos como vocês me elogiando desse jeito.