Donnez-moi une chance

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Oiee meus amores tudo bom? Como foi a sexta feira santa de vocês? Espero que boa e em PAZ! Boa leitura e desculpa os erros!


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A sala que Adrien a levou já era muito conhecida. Quantas vezes dentre um trabalho e outro no atelier havia dado uma fugidinha para ir encontrá-lo na empresa e ali mesmo, naquele ambiente reservado, se "engafinhar" da melhor maneira possível que um homem podia fazer com uma mulher...? Daquele jeito mesmo...

Eram tantas recordações aflorando na sua mente, a imagem dela nua por cima dele sentado naquele sofá de couro ou em pé contra a janela de costas com as mãos dele a segurando pela cintura e mandando haver por trás... aah era irresistível... que raiva! Não podia sentir esse tesão – por mais do que já estivesse sentindo – naquele instante, pois precisava ser direta e clara objetiva com o motivo de tantos desejos descabidos.

- Por favor sente-se, não precisa ficar de pé...

"Sentar onde hein Agreste??" Pensou dando uma risada antes de se virar para ele, e colocar a taça que segurava numa mesinha por perto. O observou nos olhos, aquele tipo lindo, querendo tascar um beijão na sua boca deliciosa de safado. Não iria ceder!

– Olha...eu acho que a nossa conversa não vai demorar tanto pra eu me sentar em qualquer lugar daqui.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- Mas não parece.

- Não me interessa o que te parece, a verdade é que...!

O loiro apenas sorriu a segurando pela cintura, a puxando para frente, a interrompendo. Deu uma risada baixa, fazendo com que o ar quente que saiu das suas narinas colidisse com o olfato de Marinette, pela qual entreabriu a boca focando nos lábios a poucos centímetros de distância que estavam dos seus.

Era quente, tudo muito quente, muito dominador, instigante... Ela tentou desviar o olhar, mas ele a fez continuar olhando para si, quando a tocou no lado esquerdo da face.

- O que esta fazendo...? - o indagou, franzindo os olhos para o lado.

- O que eu tenho direito e o que você quer.

- Está enganado. Quero saber de onde, tirou esse "direito", se eu não te dei permissão de nada.

- Marinette, não seja tão dura comigo, sabe que tudo o que eu quero é você...

- Eu posso até imaginar para quê.

- Então se já sabe, porque continua resistindo?

- Porque EU não quero...!

- Não... quer mesmo...?

- Não...

- Certo... então, olha bem aqui nos meus olhos e me pede... pra eu te soltar agora.

Um silêncio se abateu dentre os dois com a trocada de olhares intensa que compartilhavam dentre si. A mente da mestiça, já estava pronta para falar tudo o que ela tinha planejado, mas o seu corpo, e seu coração não conseguiram obedecer.

-...se você me pedir, eu te solto. Abro aquela porta e paro de insistir... por hoje.

- Hoje...?

- Uhum, hoje. Porque amanhã e depois de amanhã, eu vou continuar te buscando...

- ... então do que vai adiantar se eu te pedir para me soltar agora?!

- Ora, porque você sabe que eu não te forçaria a nada.

Quando eu voltarOnde histórias criam vida. Descubra agora