Cap 07 - Destemido

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Notas da autora: Oie, criaturinhas! Mais um capitulo novinho e de pura interação dos dois trombadinha kkkk 

Bom, gente, passarei a atualizar minhas fics uma a cada semana, então a cada sábado irei intercalar entre Famintos, Todos os Anjos de Kim Taehyung e Three Minutes, para não ficar tão sobrecarregada. Confiram lá no meu twitter o cronograma. Vou deixar o link do tweet com as datas no comentário desse parágrafo. 

A propósito! Semana que vem, irei postar essa fic nova "Todos os Anjos de Kim Taehyung", será um perfeito oposto a essa, que é super dark e densa, essa nova história é de puro fluffy com altas doses de comédia, então quem se interessar, vou deixar o link da fic no comentário desse parágrafo para vocês já adicionarem a lista de leitura.

Não se esqueçam de votar e comentar. Usem a hastag #FamintosTkk no twitter.

Boa leitura e...

Em um apocalipse zumbi, nunca baixe a guarda.


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Centro de Goyang – 17:43pm

05 de setembro de 2020


— NÃO! — grito após Taehyung ter soltado minha mão. Seu corpo escorrega pela extensão da plataforma em direção à morte, mas ele segura-se em uma das barras de contenção da outra extremidade do andaime assim que as atravessa.

O filho da mãe tinha um plano. Achei que tinha se jogado para um suicídio.

Agora estamos ambos dependurados, um em cada ponta. Ao menos ele está usando as duas mãos para se segurar. Eu já não consigo mais alcançar o cano de ferro com a outra. Talvez eu tenha que fazer o mesmo que o lunático. Isso irá diminuir consideravelmente a altura até o solo e tornará a queda um pouco menos mortal.

Desprendo meus dedos dali e dou um jeito de me virar deslizando com as costas pela plataforma. Próximo à beirada, engancho meu antebraço na barra e isso me garante mais firmeza ao me prender a ela com a articulação do meu cotovelo, assim conseguirei sustentar por muito mais tempo meu peso. Olho para baixo, deve haver cerca de 13 metros até o chão, mas até o contêiner de resíduos de demolição, creio que haja uns nove. Droga! Ainda é muito alto.

— É melhor pularmos. O prédio ainda está em pé, mas pode despencar a qualquer momento — adverte ele, olhando para baixo também.

Engulo em seco ao constatar a altura.

— Vamos morrer — vocalizo muito certo disso.

— Não se formos espertos — dita, parecendo ter tido uma ideia. — Desespero nenhum vai ajudar em nada, se não vier acompanhado de um plano. Seja racional, ou os dois morreremos — alerta falando com dificuldade, mas isso me faz passar a pensar de modo prático. Ele está certo. — Consegue vir para mais perto? — pede o sujeito a mim, e nem respondo nada, apenas faço, até ficarmos frente a frente. — Um de nós pode se ferrar menos. Já foi num circo alguma vez? É só usarmos o corpo um do outro para descer, como os trapezistas fazem — sugere encarando o contêiner lá embaixo.

A ideia é boa. Isso reduziria a altura em quase uns três metros, mas ainda seria uma queda muito arriscada, então tento pensar em outra coisa. Analiso o perímetro, atento a tudo à minha volta. Uma das cordas que arrebentou ainda tem uma parte fixada ao contêiner, mas o pedaço é muito curto, de nada adiantaria. O restante dela está no chão. Não há nenhuma outra saída. Acho que teremos que seguir seu plano, ao invés de ficar paralisado aqui esperando pela morte. Não quero subestimá-lo, mas não tenho dúvidas de que eu sou mais capacitado e terei muito mais resistência para isso.

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