Famintos

Cap 10 - Como seria se...

Notas da autora: 

Demorei, mas voltei! \o/

Capítulo cheinho de interações, flertes, fogo, brasa e labareda lol

Betado por VanteLady e capa e banner por @jubanglo  

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Muito obrigada a quem está acompanhando essa história! Vocês são demais! 

Boa leitura e...

Cuidado, pode ter alguém te observando nesse exato momento.

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Comunidade dos Infratores – 21:16pm

12 de setembro de 2020

— Isso não se estenderá por muitos dias, Taehyung. É apenas provisório — meu pai diz, sentado à sua cadeira de rodas, atrás da mesa do escritório. — Até eu achar uma outra maneira de convencer seu irmão a voltar. Eu não vou deixar meu filho com aquela gente que nos expulsou de lá como se fossemos leprosos. Você já esqueceu como nos trataram?

— Não. Não esqueci. — Cruzo os braços, escorado na parede. — Mas, curiosamente, lá eles têm mais respeito pela alimentação restrita do Jimin, do que você tinha aqui por ele. Todos lá me trataram muito bem. Desde os veteranos, até os novatos. Ah, com exceção ao Major, é claro — acrescento soando óbvio.

— Aquele verme maldito! — Levanta-se revoltado e bate ambas as mãos com o punho fechado na mesa.

— Mas devemos admitir que ele foi cortês em ter aceitado salvar minha vida depois de tudo o que aconteceu. Uma atitude quase diplomática, para quem não tem um pingo de honra e ética.

Rio soprado por ironia ao me dar conta de algo. Já escapei da morte três vezes. Estou começando a suspeitar que sou imortal. Ou talvez seja só aquele ditado: "Vaso ruim, não quebra". Meus anjos da guarda sempre foram militares ou desconhecidos. Por falar nisso...

— Cadê o sargento Lee? — pergunto a meu pai.

— Na guarita — responde concentrado em anotações.

— Vou até lá falar com ele. — Pego as muletas.

— Vai nada! — contesta elevando o olhar até mim. — Você vai é descansar essa perna. Não era nem para você estar em pé, Taehyung! — Seu tom é exageradamente repreensivo. — E o que você quer com o Gong Yoo? — sonda desconfiado.

— Nada... — desconverso indo em direção a porta.

Vou para o meu quarto e pego o walkie-talkie que o Venator me deu, sento-me na cama e aperto para falar:

— Jimin? — chamo uma vez, solto o botão, espero uns segundos e nada. — Hey, Jimin? Você está aí? — Aguardo mais um pouco, mas nem sinal.