Capítulo 01

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Meu insta: @saestrela_
1919, 12 de novembro

Thomas Shelby narrando.

A cidade de Birmingham está sob o domínio dos Peaky Blinders, somos o poder nesse lugar. Pelo bem da nossa causa trazemos a paz e quando é preciso a tiramos. Depois da aliança com os Lee as coisas ficaram mais calmas, nada de brigas ou mortes na última semana. Juntos, conseguimos derrubar o policial que estava atrapalhando meus negócios e meu irmão John ganhou a herdeira dos Lee como esposa, a Esme. Não teve acordo melhor.

Julgam minha família pelos atos e pelas decisões que tomamos, me chamam de sujo, louco e me abominam mas no fim ninguém é tão bonzinho como quer parecer. O mundo não é justo.

Na guerra, nas trincheiras quando um companheiro era abatido ninguém queria saber se ele era um ladrão filho de puta ou um pai de família que se vestia de papai Noel no natal pra alegrar os filhos. Também não dava tempo de sentar e chorar por sua morte. Morreu. Acabou. Era tão "normal" que já não era algo extremamente doloroso e para nós, vivos, era mais um dia lutando pelo país e tentando salvar nossa miserável vida.

Eu sou um estrategista minusiosamente calculista e tô sempre dois passos a frente. Passei pelo fogo e cruzei o inferno pra me tornar o próprio diabo. Meu nome é Thomas Shelby e eu não sou alguém que você gostaria de esbarrar na rua, é assim que as pessoas pensam por aqui mas isso não importa. Prefiro elas bem longe.

Entrei pela porta do pub do Arthur e ele estava bebendo com o Jhon.

-- Bom dia Thomas. -- o Arthur falou virando o copo de whisky.

-- Bom dia, tenho novidades -- botei um cigarro entre a boca e acendi -- uns parentes distante dos Lee tão chegando de passagem e eu não vou poder está aqui...

-- Estou sabendo, mas pra onde você vai? -- o Jhon me perguntou.

-- Vou ter que sair da cidade e o Arthur vem comigo. -- soltei a fumaça

-- Qual é a ocasião Thomas? -- acendeu seu cigarro.

-- Essa noite desenterraram as armas e as roubaram de nós, estamos indo pegar de volta.

-- Mas quem ousou fazer isso? -- John perguntou tomando o que estava dentro do copo.

-- Os filhos do Kimber.

-- É, parece que os desgraçados querem acabar igual ao pai. -- Arthur falou puxando a fumaça. -- Tommy se a gente tivesse nessa briga não ia sobrar nenhum pra contar história.

-- Eu sei.

-- Quero ir com vocês Tommy. -- o John falou.

-- Não quero a Polly aqui sozinha ela não anda muito bem esses dias, preciso de você para cuidar das apostas.

-- Tá certo Tommy. -- ele riscou o fósforo e acendeu um cigarro. -- Pelo menos eu vou poder ficar com a minha mulher. -- disse animado.

-- Pensei que você só queria uma mãe para cuidar dos seus filhos e que sua amada fosse a Lizzie, John. -- Arthur falou enquanto fumava. A Lizzie era... Bem ela era uma puta.

-- Não enche Arthur, a Lizzie tá no passado.
A Esme sim é uma mulher, um mistério... -- fumou sorridente. -- Mas eu não acho uma boa ideia se arriscar por essas armas.

Arrumei minha bôina na cabeça e levantei da cadeira. -- Aposte no cavalo Bludent ouvi dizer que vai ganhar a corrida. Até mais John, pague a conta.

-- Cuida de tudo aqui -- Arthur disse dando um tapa na costa dele antes de me seguir.

-- Tchau.

-- Nós vamos de carro Thomas?

-- Vai demorar muito. Vamos de barco. -- Entramos no carro em direção ao porto.

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... Capítulo curtinho mas continuem que não vão se arrepender. Boa leitura 🚬

𝐀 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲 | 𝐏𝐄𝐀𝐊𝐘 𝐁𝐋𝐈𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒Onde as histórias ganham vida. Descobre agora