Capítulo 09

2.9K 226 19
                                    

Davinna narrando.

Estou na cidade com tia Úrsula, Esme e o Finn fazendo compras de alguns móveis pra terminar de arrumar nossa casa. Comprei luminárias, tapetes, camas, guarda-roupas, mesa, sofá... Tudo que é nescessário em uma casa.

Estou julgando minha tolice em passar a noite acordada pra beber. Quem faz uma loucura dessa?

Esme e Finn foram os guias danado dicas de lojas e nos apresentando algumas coisas na cidade. Meus pés estão doendo do tanto que nós caminhamos.

Entrei numa loja de mulheres e comprei várias coisas que me agradei. Úrsula comprou roupa pra ela e até a Esme entrou na nossa.

Deixei a chave da casa com o rapaz que se ofereceu pra levar os móveis pra lá e não era como se eu confiasse mas o sobrenome Shelby e Lee são respeitados aqui e não achei que aquele simples homem ousaria fazer alguma coisa mesmo porque eu caçaria ele até o inferno. Boa sim mas boba não.

Voltamos com Esme e Finn pra pegar nossas malas na casa dos Shelby.

...

-- Foi um grande prazer receber vocês aqui meninas. -- A Polly falou.

-- Obrigada por tudo tia Polly! -- dei um breve abraço nela com todo respeito e gratidão que sentia.

-- Imagina querida, vocês vão gostar da casa.

-- Nem sei se vai caber o tanto de coisa que a Davinna comprou. -- todas nós rimos.

-- Sem exageros tia, só comprei o nescessário.

A Esme desceu as escadas com as crianças e nos despedimos. O Finn ficou chateado por eu está indo embora e eu também fiquei porque me apaguei nele. Mas eu não posso simplesmente depender dessas pessoas que já tem seus próprios problema e mesmo não sou da família e não é como se eu fosse me mudar pra outro país, vou estar bem aqui pertinho. Expliquei a ele.

-- Vou mandar levar vocês pra casa. -- a Polly saiu na frente indo falar com algum de seus criados.

Subimos no carro e seguimos pra casa. Em 10 minutos chegamos e é bem localizada fica no centro, perto dos pub's e perto da casa de apostas.

-- Eu amei filha. -- Úrsula diz olhando em volta.

Os móveis estavam fora de lugar, tinha bastante poeira e bagunça na casa então botamos a mão na massa e pra  arrumar tudo.

É ideal pra minha tia e eu, diria até que é grande só pra nós duas mas isso não muda o fato de ser perfeita, a Polly acertou.

Na entrada Úrsula pôs um gancho pra pendurar os casacos e as paredes variavam entre branco e creme, na sala tem uma pequena lareira, arrumamos o sofá por ali e ficou um charme.

Na cozinha a mesinha de madeira que compramos, uma pia e alguns armários que já vieram na casa. Guardamos as porcelanas e decoramos deixando algumas a mostra.

No banheiro das suítes havia uma banheira e armarinho pra guardar nossas coisas e por fim os quartos.

A tia arrumou o dela e eu o meu, comprei uma cama grande, armário pra guardar roupas, criado mudo pra por o abajur e um banquinho esticado na cabeceira da cama. Cabide e algumas prateleiras onde botei uma coisinha ou outra. Tinha uma pequena lareira pra esquentar os dias frios na parte do lado e em fim espalhei meus quadros pelo quarto.

(Precisei postar pra ilustrar melhor😍)

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

(Precisei postar pra ilustrar melhor😍)

Sabe, uma casa própria é o sonho de muitas mulheres e eu tô feliz e realizada com a minha.


Banhei-me e dormi tanto que quando me dei conta já era noite.

-- Davinna desce aqui. -- tia me chamou.

-- Tô indo. -- cheguei onde ela com a cara amassada.

Ela riu de mim: -- Pensei que você tinha morrido. -- disse mechendo nas panelas.

-- Vaso ruim não quebra titia. O que tá preparando pra a gente comer em?

-- Só tem café e frutas pra fazer suco. Você lembrou de tudo e esqueceu de comprar o principal.

Droga. É verdade.

-- Vou ver se acho algum mercado aberto.

-- E você vai assim? -- debochou de mim.

Eu ri e subi pra tomar banho.

Depois vesti um vestido preto simples e amarrei uma fita na minha cintura. Cabelo solto como sempre, calcei as meias/luvas, sapatinho e peguei a minha bolsa pra descer.

Andei um pouco e encontrei um comércio na esquina daí comprei o que precisava e segui meu caminho de volta.

Fui tentada entrar no pub pra fazer umas comprinhas básica, coisa de meninas sabe.

-- 6 cervejas e uma garrafa de whisky por favor. -- disse olhando pro velhinho que me atendeu carismático.

-- Pra já... Está aqui moça. -- dei o dinheiro a ele.

-- Deixa o troco na minha conta. Obrigada.

Volto em breve. Pensei e sai de lá sorrindo de mim mesma até que esbarrei com um moço.

-- Deve olhar melhor por onde anda. -- ouvi aquele sotaque britânico inconfundível.

-- Thomas? O que faz aqui?-- falo surpresa.

-- Sozinha nesse lugar essa hora eu que devia te perguntar. -- falou com o cigarro de sempre.-- Está indo a uma festa?

-- Estou indo pra casa aliás, obrigada pelos dias que ficamos na sua.

-- Vocês são família da mulher do meu irmão então, agradeça a ela. -- diz ele ríspido me olhando frio.

Eu levantei a cabeça pra encarar aquele homem nos olhos e como ele consegue ser extremamente sexy segurando a merda de um cigarro e sendo um grande babaca?

Para com isso. Penso.

É o jeito Tommy Shelby de ser mas é tão desnecessário as vezes que eu seguro pra não mandar ele pro inferno. Odeio quando me tratam como "tanto faz" seja quem for, francamente... Melhor não dar atenção.

-- Eu vou agradecer. -- segui andando.

O peso nos meus braços me fez andar rápido e logo eu cheguei em casa.

Botei as cervejas pra gelar e guardei as compras nos seus devidos lugares.

Cortei os pães, queijo e esquentei na panela. A tia já tinha passado o café.

Chamei ela, nós comemos e conversamos até eu pegar no sono de novo no quarto dela.






________________________________________

No próximo eu recompenso esse capítulo curtinho amores. Beeeeijos e boa leitura! 🚬

𝐀 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲 | 𝐏𝐄𝐀𝐊𝐘 𝐁𝐋𝐈𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒Onde as histórias ganham vida. Descobre agora