Capítulo 06

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Thomas Shelby narrando.

Depois de um dia insuportável cheguei em casa e abri uma garrafa de whisky. Minha vontade era de matar alguém hoje, virei o copo e bebi tudo de uma vez.

Felizmente não encontrei com ninguém até subir pro no meu quarto, quando entrei bebi mais algumas doses e fui banhar. Me joguei na cama de cueca e trabalhei umas estratégias.

Com raiva eu penso melhor. E é isso que estou sentindo agora. O maldito Kimber não morreu como a gente pensou, eu devia ter arrancado a cabeça dele.

Por isso descobriram as armas, ele me entregou pra ganhar crédito e depois roubou as armas de mim pra se limpar com a polícia.

Billy Kimber não perde por esperar. Pensei enquanto acendia um cigarro.

Vesti toda minha roupa social e um terno preto, peguei a boina e fui pra sala.

O John, Polly e Arthur estavam conversando algo que não me importei em prestar atenção quando cheguei com a notícia do Kimber.

-- É, ele tava na casa de banho hoje cedo, tava esperando você descer pra contar. -- Polly disse com um cigarro na boca.

-- Que merda, ele nos enganou direitinho Tommy -- Arthur falou.

-- Vamos armar uma emboscada e mata-lo. -- John disse tomando whisky.

-- Não, ele quer medir forças não é? Então vamos mostrar que não se brinca com os Peaky Blinders.

-- Tô com você Tommy.-- Arthur segurou meu ombro me dando força.

-- É isso ai. -- Também tive o apoio do meu irmão mais novo, Jhon.

Até o pequeno Finn deu um tapa no meu ombro.

-- Meu Deus vocês são loucos, isso é um erro. -- Polly balançou a cabeça desaprovando.

O Artur sorriu e eu quis ri também. Nunca vi um homem que passou pela guerra pra não ter ficado um pouco louco. Talvez nós sejamos.

-- Fala com a Úrsula Polly, vamos precisar dos homens. -- disse pra minha tia.

-- Ela não vai resolver, converse você com a Davinna.

A jovem chegou na sala e se juntou com a sua tia e Esme.

-- Irei cuidar disso-- tomei o líquido no meu copo.

-- Thomas eu preciso do endereço -- Polly falou perto do meu ouvido -- Agora.

-- Não posso Polly, daqui há 2 semanas ele faz 18 anos e vai tomar a decisão dele. -- falei preto do ouvido dela. A mulher levantou da cadeira bufando de ódio e foi pra cozinha.

Sei que ela sofre pela história do filho mas, a família que adotou o menino nunca ia deixar que Polly chegasse perto dele. E com o  gênio incontrolável mataria todos eles sem exitar.

Fui atrás do menino e disse pra ele onde poderia encontrar a verdadeira mãe. Se ele tiver interesse vem até a Polly a qualquer momento.

Se até lá Polly não me der um tiro eu estou no lucr/

-- O que deu nela Tommy? -- perguntou John preocupado.

-- É preocupação John, muita coisa pra cabeça dela. -- botei mais bebida no meu copo.

-- É, mas ela não precisa ficar assim. A gente sempre resolve tudo.

-- Boa noite. -- Davinna cumprimentou por educação e passou reto por nós.

Meus irmãos responderam com boa noite.

-- Cuidado tia Davinna! -- Finn disse.

A moça virou pra responder ele e não deixei de repara-la de cima a baixo. Nosso olhar se cruzou brevemente antes deu acender um cigarro.

𝐀 𝐥𝐮𝐳 𝐝𝐨 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲 | 𝐏𝐄𝐀𝐊𝐘 𝐁𝐋𝐈𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒Where stories live. Discover now