Capítulo - 23

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No dia que o meu pai falou que iria comprar um apartamento no meu aniversário de 18 anos, eu neguei por achar que seria um dinheiro mal empregado, tendo em vista que eu acreditei que nunca iria usá-lo, mas então ele me convenceu, dizendo que poder...

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No dia que o meu pai falou que iria comprar um apartamento no meu aniversário de 18 anos, eu neguei por achar que seria um dinheiro mal empregado, tendo em vista que eu acreditei que nunca iria usá-lo, mas então ele me convenceu, dizendo que poderia ser uma forma de gerar renda e eu pudesse empregar esse dinheiro em alguma ação beneficente se assim eu desejasse e foi por essa razão, que acabei aceitando.

Porém eu vi o imóvel apenas por fotos e me culpo por não ter demonstrado tanto interesse para adquiri-lo e talvez o meu pai tivesse mais fé nos meus sentimentos e as atitudes que eu viria a tomar, do que eu mesmo. Hoje eu o agradeço por não ter aceitado a minha recusa e mesmo que eu ache um exagero uma cobertura duplex, com cinco quartos – sendo três deles, suítes –, dois banheiros, duas salas, academia, uma cozinha bem ampla, área de serviço e até mesmo uma piscina, eu estou feliz em saber que aqui será o lar que irei dividir com o amor da minha vida.

E devo ressaltar que ainda tem o bônus que o apartamento da Melissa, que também foi presente do meu pai – onde Andrew já mora faz uns dois meses, ou um pouco mais, eu não sei dizer –, fica na torre ao lado da minha, veja só que maravilha, não é mesmo? Sarcasmos a parte, afinal, eu amo muito a minha irmã, apesar de ser um pouco louca, eu confesso que gostei muito do Phoenix Plaza, sendo um Condomínio composto por duas torres idênticas, cada uma com 21 andares – sendo dois apartamentos por andar – e a cobertura, bem situada em Washington e muito seguro.

Abro a sacada do quarto principal e vejo que até mesmo o tempo hoje está compartilhando do sentimento que carrego em meu peito, com o sol brilhante e clima agradável. O céu azul me faz sorrir por me lembrar dos olhos da Ana. Olhos estes que sempre amei admirar por serem tão transparentes e que exalam inocência, mas que consegue também me levar à insanidade em questão de segundos.

– Christian? Amor, onde você está? – Ouço o eco de sua voz ultrapassar os cômodos vazios do nosso apartamento e sorrio, saindo da sacada.

– Aqui em cima, Ana! No nosso quarto.

Logo ouço o barulho dos seus saltos ecoarem ao subir os degraus da escada e saio do quarto para aguardá-la, encontrando-a no corredor, que assim que me vê, abre um sorriso e me vejo repetindo o seu ato para logo selar os seus lábios e recebê-la em meus braços.

– Desculpe-me o atraso, mas o trânsito nesse horário não estava nada favorável.

– Não está atrasada, temos alguns minutos ainda, antes do Arquiteto chegar. – Afasto-me  para  acariciar o seu rosto delicado, colocando uma mexa do seu cabelo atrás de sua orelha. – Veio com o seu carro? – Ela nega com a cabeça e beija rapidamente os meus lábios.

– O Lucca me trouxe e ficou com o carro. – Eu assinto e ela se afasta totalmente e seguimos para o cômodo que será o nosso quarto. – Eu achei melhor voltar com você e ele aproveitou para encontrar com o Khalan, afinal, ele tem o evitado há uma semana.

Entre o Dever e o AmorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora