Capítulo 1

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Pov Rachel.

Fico cerca de meia hora procurando o abençoado do Riddle.

Meus pensamentos se resumem em:

Meu irmão. ..ele se sacrificou por mim...

Meus amigos tem esperança em mim.

Minha família depende de mim.

Eu encontro Tom.

- Tom posso lhe fazer uma pergunta?- me adianto.

- Qual quer coisa.-ele passa a mão por cima de meu ombro.

- Se, em uma situação completamente remota e hipotética, eu não -fiz uma pausa e suspirei- eu não pudesse ficar com você, o que você faria?

Ele franziu as sobrancelhas , como se a pergunta fosse a mais difícil na prova.

- Mas, isso me faria sofrer?-ele pergunta.

- O.k. Eu serei mais direta - QUE MENINO MAIS LENTO- se eu te fizesse sofrer,-ele  me olhou preocupado -MUITO - acrescentei.- O que você faria.

- Você me faria sofrer a ponto de despertar ódio em mim?

Sério, assim dificulta as coisas pro meu lado.

Sinto, involuntariamente, uma lágrima brotar em meu rosto.

- Sim.

- Então neste caso, eu no mínimo, enfeitiçar ia seus pais para você nunca ter existido.-ele falou numa naturalidade de dar medo - mas isso não vai acontecer tão cedo. Eu tenho certeza q não acontecerá.

Ele beijou minha testa e eu repeti as palavras tão cedo umas cinco vezes.

Tão cedo.

Tão cedo.

Tão cedo.

Não posso impedir isso tão cedo.

Foi ao que eu cheguei a conclusão de que eu deveria ir para mais ou menos a época da luta de Voldemort contra Tio Harry.

Dei uma desculpa para Tom e é girei as engrenagens.

Incrível como as coisas mágicas te levam exatamente para onde você quer ir.

Eu estava em uma espécie de apartamento onde Voldemort estava com uma cobrá andando de um lado para o outro, aparentemente preocupado.

-Tom?- perguntei com a voz fraca.

Ele se virou bruscamente como se não ouvisse aquele nome a séculos.

Ele deu um leve sorriso de alívio.

- Rachel... -ele disse abobado.

- Tom, eu vim aqui por um motivo...

- Você está viva!

- Sim, mas eu...

- Você não mudou nadinha, como fez isso?-ele se aproximou.

- Pare e me escute!- quase gritei - Por obséquio. -tentei parecer mais gentil.

- Diga.-ele ordenou mudando sua expressão para a frieza- Estou a ouvidos.

- Você, já descobriu quem eu sou não é? -ele continuou imóvel.- E o que vim fazer aqui.

- Se quer saber se tudo o que eu fiz foi por sua causa...A resposta é sim.-ele omhou para baixo e acariciou sua cobra.

Eu me aproximei a ele, agachei e comecei a acaricia-la também.

-Não era sobre isso. Ah Tom, eu queria apenas saber se, você jogou um feitiço em meus pais para que eles não ficassem juntos.

Ele paralisou.

Não deu sinal de vida por uns 3 minutos.

Derepente ele me empurrou e eu cai no chão.

- EU NÃO ACHEI QUE VOCE REALMENTE ERA DO FUTURO! PARA MIM VOCE ERA DA MINHA ÉPOCA! VOCE ME ILUDIU E EU TE DESTRUI! VOCE ME FEZ UM FAVOR, E EU...-ele me olhou com ódio - Apenas o devolvi.

Ele levantou a cabeça como se estivesse ouvindo alguma coisa.

- Se esconda- ele ordenou.

- Mas você não me...

- SE ESCONDA! Me encontre depois na sala Conclusiva.

Com medo e assustada eu me escondi.

Um homem de longos cabelos pretos e todo vestido de preto chegou.

Snape.

- Esta varinha não funciona direito comigo...- Tom ia dizendo entre a conversa.

Ele estava fazendo um certo tipo de jogo com o professor.

- Ela só me obedecerá quando eu te derrotar.

- Mas meu senhor...-Snape questionou tarde demais.

A cobra que antes parecia inofensiva , estava ali, diante de mim atacando Snape.

Voldemort aparatou e eu estava quase saindo quando Tio Harry, Tio Ron e minha mãe saíram detrás da placa em que Snape estava morrendo.

- Pegue-as. - Snape choramingou e tio Harry pediu um frasco para colher suas lágrimas.

Os dois ficaram se encarando quando finalmente o professor disse.

- Você tem os olhos da sua mãe. - e morreu.

O trio foi embora deixando apenas o cadáver de Severo.

Saio de meu esconderijo e fico observando Severo Snape.

O conheci já morto.

Ele foi um bom homem.

Deu um beijo em sua testa e sussurrei uma frase que só eu escutei : você teria sido tão bom quanto Tiago.

Com mais dor no coração eu aparatei para a sala Conclusiva.

Não sei como Tom sabia de sua existência, vou aproveitar para perguntar.

Abro os olhos e ele já está lá.

Pelo o que parece, esta tendo uma guerra lá fora.

Posso ouvir os gritos.

- Não se assuste, amada.- ele falou com aquela voz que eu já não reconhecia.

- Tom, por que enfeitiçou meus pais?

- Por que eu não queria mais sofrer por sua causa.-ele disse rígido.

- É também não quer nossas lembranças Boas? -senti minha mão ficar gelada novamente,  eu estava desaparecendo.- Você vai ser derrotado está noite. Pelos maiores bruxos que já pisaram neste mundo: Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Neville Longbotton -senti um certo nojo em falar o nome do meu professor de Herbologia - e sim, Draco Malfoy também.

-O que quer que eu faça? Lance um contra feitiço? -ele disse.

- Se possível!

- Você não quer saber de mais nada?-ele perguntou misterioso.

E eu fiquei curiosa.

- O que seria?

- Como eu os enfeitiçei, já parou para pensar em Rosa ou em Hugo? Eles também desaparecerão se você consertar as coisas.

Eu imagino o desespero deles.

-E por que você me diria essas informações?

Ele arqueou o que na cara, se deduz que seja uma "sombracelha "

- Talvez, por puro prazer.

- E por que você pensa que eu preciso destas informações?

- Talvez, por causa disto.-ele brandiu uma espada que eu reconheci imediatamente.

Era uma das cinco Cronus Foice que poderia nos ajudar a ganhar a guerra.

Dramione, um novo começoDove le storie prendono vita. Scoprilo ora