Capítulo 10

605 47 8
                                    

Pov Guga.

As férias chegaram bem mais rápido do que pensamos!

Manu, em sua nobre despedida por alguns dias, destruiu exatamente a metade do estádio de quadribol. "Foi necessário "ela da como desculpa.

Corvinal ganhou a copa das casas.
Óbvio!

Tomaz e Ana estão bem, e eu acho que isso é bom...

Rachel e Rodrigo voltaram para pegar a Cronus ' foice e voltaram em segurança! Aleluia!

Gui e Manu não param de brigar, mas é como aquele ditado."Não concordam em nada, discutem por qualquer coisa, brigam por tudo, mas eles tem uma coisa importante em comum: são loucos um pelo outro "

Júlia vem ficando cada vez mais paranóica e assustada.

Eu sei o que está se perguntando : "e o seu club?".

Ele ainda está ativo. E com ativo entenda: eu ainda não gosto disso! Será que é possível ter uma aula tranquila sem que essas menininhas que não somam encham meu saco?

Mas voltando a missão em Nova York,

Nem fomos para casa.

Esse será o primeiro Natal que não passaremos com nossos pais!

Isso é chocante!

Enfim, minha tia Luna arranjou uma casa para ficarmos enquanto isso.

Eu, Tiago, Rach, Mesiano e Manu Aparatamos para a casa.

Assim que chegamos demos de cara com uma moça com roupas pretas e brancas.

- Sejam bem - vindos! -ela disse.

Tia Luna havia nos avisado sobre uma certa empregada de lá. Ela tinha poderes mágicos que apenas uma pessoa teve, Dumbledore. Porém foi amaldiçoada a ficar presa naquela casa servindo de escrava ali para sempre.

- Estão em quantos?-ela perguntou recolhendo as malas.

- 5...- Rachel conferiu.

- 6? Ok, seis pessoas. - a empregada estalou o dedo e ouvimos barulhos de coisas de movendo.- sigam - me para seus quartos.

Ela virou de costas em direção a escada, depois virou 2 corredores e chegamos numa sala que tinha 5 portas.

A casa não parecia tão grande assim por fora!

Ela nos dirigiu cada um a um quarto.

O meu era o último mas quando eu pensei que estava tudo bem, ela pegou no meu ombro.

- Acho que deverias levar seu amigo juntos a ti.-ela disse me empurrando o vento.

Fingi estar o vendo e abri a porta para "meu amigo".

Coitada, deve estar presa aqui a tanto tempo que enlouqueceu.

Cheguei no interior do quarto e vi que estava decorado com minha cor favorita, minhas almofadas prediletas e havia uma estante com os livros que eu amo.

Para minha surpresa havia outra cama um pouco afastada da minha. E a partir de onde essa cama estava as coisas estavam diferentes. Com outra cor na parede, videogame e cobertas gigantes.

- Deve ser para "meu amigo"- falei irônico e comecei a desfazer minha mala.

- Pssiu! - alguma coisa me chamou

Me virei bruscamente.

- An?- gaguejei.

- Guga! Eles não desconfiaram né? - Rod tirou um tecido de cima de si.

- O que está fazendo aqui? Não podia vir sabia?- briguei e bati no ombro dele.

- Vai me entregar?

- Não! Mas ac. ...

- Ótimo! -ele me cortou - agora vc vai me esconder ok?- ele se virou e viu a cama dele.- ó! Como sabia que eu gostava dessa cor? minhas cobertas! Que maravilha! Videogame! Você pensa em tudo mesmo não é? - ele sorriu e se jogou na cama.

Mais essa?

O que eu fiz para merecer isso?

Com a cabeça cheia desci para comer.

Separei uma cadeira pro loirinho e comecei a degustar.

Uma comida dívida,  devo afirmar.

- Guga?- Rach estava atrás de mim.

Eu estava comendo e me engasguei.

- Rach....-comecei a tossir- Rachel!

Tentei disfarçar, o que foi inútil por que cai da cadeira e provoquei risos nela.

- Senta aqui, deixa eu fazer uma massagem. -ela falou dando tapinhas na cadeira.

Me sentei e voltei a comer.

- É um saco não é? -ela perguntou com as mãos no meu ombro.

- O que?

- Tudo isso. Ter que lutar. Ver pessoas morrendo. Isso tudo é ruim, é um saco.

- Ah, sim. Se refere a nossas vidas?

- Sim! Nos não tivemos infância, não Brincamos,  tudo era treinamento, treinamento e mais treinamento. Acho que a única lembrança feliz que eu tenho é daquela madrugada na praça....

- Eu lembro. Éramos só nos quatro...bons tempos.

- É... bons tempos...- ela parou a deliciosa massagem por uns 20 segundos e depois suspirou, voltando a mexer seus dedos ágeis. -Pois é, mas eles mudaram...

- Infelizmente...

- An...Guga?

- Sim?

- Posso te fazer uma pergunta?

- Outra?- senti ela sorrindo e ele continuou

- Você... Você acha que um de nós, vai morrer no final?-ela tinha medo na voz.

Previ o espanto que ela teria com a verdade.

Mas se alguém morresse...

-Eu acho que sim...- preferi a verdade.

- Acha?-ela apertou meu ombro muito forte, pude sentir até área minha alma. Mas eu sei que ela não fez por mau.

- Não...era brincadeira! Vamos ficar todos bem! -menti minha opinião.

Aos poucos ela foi soltando a pressão que colocou em meus ombros, como se ela estivesse aliviada.

- Promete? -ela perguntou.

Me levanto e olho nos olhos dela.

- Eu prometo. - ela me abraçou e Enterrou o rosto no meu peito.

Senti algo puxando minha orelha forte.

Rodrigo!

Sinto dor e depois vou procurar o por que do puxão.

Ela se afastou e olhou para baixo.

Agora eu entendi o porque do puxão.

Ela estava de roupa íntima e com apenas um lenço amarrado através do tronco.

Arregalei o olho e voltei para meu quarto, mas eu não ouvia apenas o barulho dos meus passos.  

Dramione, um novo começoWhere stories live. Discover now