What's going on?

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Nova fic!!! Espero que curta

Camila Cabello POV

Como todos os dias eu me encontrava em meu laboratório. Com a ajuda de meu pai, antes dele morrer, me ajudou a montá-lo. Ele também era um cientista, me mostrava tudo que fazia. Desde um carrinho de madeira até um espelho falante. Eu não via esse espelho fazia anos. Ele estava no velho laboratório de meu pai. Eu tentava fazer alguma invenção, tinha acordado inspirada hoje. Não sabia direito o que fazia, mas eu estava confiante no resultado. Já fazia algum tempo que eu não saia. Minhas amigas sempre me chamavam mas eu não tinha vontade, sempre fui uma menina que conseguia se enturmar com facilidade com as outras pessoas, mas minha coisa era ficar em casa. Mas não pense que eu sou aquelas nerds que ficam o dia inteiro em casa estudando. Não. Eu na verdade era até popular.

– Camila, eu vou te arrastar fora desse lugar! – Dinah entrou no laboratório resmungando. – Já faz uma semana que você não saí daqui.

– Dinah eu gosto! – Fiz beicinho. Ela revirou os olhos e veio até mim.

Dinah era tipo uma meia irmã que eu tinha. Ela sempre aparecia para ver como eu estava. Conheci a polinésia na escola, eu tinha 6 anos quando ela apareceu me defendendo de uma menina que tentava pegar o carrinho que meu pai me deu. Desde aquele dia nos tornamos melhores amigas. Quando meu pai morreu, os pais de Dinah me adotaram. Eu só tinha o meu pai como guardião, minha mãe tinha morrido durante o parto. Depois de completar 18 anos eu recebi a herança de meu pai e comecei a trabalhar em casa. Eu devo tudo à Dinah, ela me ajudou a superar a morte de meu papa e sempre me fazia rir.

– Tem certeza que não quer sair um pouco? – Perguntou novamente. – Vai ter uma festa aqui perto da sua casa e Ariana vai estar lá. – Falou maliciosa.

– Hoje não Dinah, na próxima eu vou. – Falei voltando a arrumar algumas coisas na minha mesa.

– Você sempre fala isso. – Bufou me fazendo rir. – Não tem graça. – Me empurrou rindo.

– Já comeu hoje, Chancho? – Perguntou erguendo a sobrancelha.

– Sim, mãe. – Falei brincando.

– Bom mesmo. Comer é bom. – Fez uma cara engraçada. – Bom, te vejo amanhã. Se cuida coisa. – beijou minha testa e saiu.

Depois de Dinah ir embora eu comecei a tentar criar algo, já tinha se passado algumas horas e eu não sabia o que fazer. Tudo que meu pai me ensinou parecia que tinha sumido da minha cabeça. Bufo frustrada e jogo as coisas de cima da mesa. Decidi então ir para o velho laboratório de meu pai. Com certeza estaria tudo em pó. Peguei um táxi, logo chegando no lugar. Ficava no fundo da fazenda da minha família. Só eu sabia onde estava a chave. Peguei a mesma e entrei no lugar. Como esperado, o lugar estava cheio de teia de aranha. Tinha um caderno empoeirado com anotações em cima da mesa. Limpei o caderno e comecei a ler. Acabei descobrindo que o espelho que meu pai fez para mim, na verdade era para ser um portal ou uma máquina do tempo. Mesmo que a ideia parecia ser absurda eu acreditava, sou uma cientista e para mim nada é impossível. Me veio uma ideia na cabeça, eu iria mexer no espelho.

Agora era hora de continuar minha invenção. Coloquei uma playlist para tocar no meu celular fazendo o som ecoar por todo lugar. Eu sempre fazia isso, me ajudava a concentrar. Minha ideia hoje era mexer no espelho que meu pai me deu. Comecei a mexer nele, liguei alguns fios, deixando uma caixa ao lado do grande espelho. Limpei a máquina e abri o sistema de fios. Estava tudo empoeirado. Tinham fios coloridos e velhos. Minha ideia era tira-los e colocar novos. Mas uma coisa impressionante aconteceu. Enquanto eu limpava os fios das teias de aranha encontrei um fio dourado. Decidi então começar a cortar por ele, no momento em que cortei o fio, o espelho brilhou e a alavanca que tinha ali ligou me fazendo pular para trás. O espelho foi ficando mais brilhante me fazendo fechar os olhos.

– Mais que porr- – minha pergunta foi interrompida por uma nevoa forte que saiu do portal me fazendo cair no chão.

Eu não sei direito quanto tempo eu fiquei no chão mas a brisa gelada do portal fez meus pêlos se arrepiarem. Levantei do chão me aproximando lentamente. Cheguei perto daquele portal tentando entender como isso aconteceu. Levei as pontas dos meus dedos para perto do espelho vendo eles atravessarem. Com certeza vou me arrepender mas minha curiosidade era mais forte. Coloquei o pé direto no portal e atravessei de uma vez. Eu não estava com coragem de abrir os olhos mas tinha que abrir alguma hora. Tomei uma respiração longa e abri lentamente os olhos. Olhei ao redor e percebi que estava em uma floresta. Fazia frio, ainda bem que eu estava usando um sobretudo e calça jeans. Cruzei os braços e comecei a caminhar pelas árvores que tinha alí. Algumas luzes me chamaram a atenção, tinha um castelo na minha frente. Oh meu deus onde eu fui parar? Percebendo que somente ali tinha gente resolvi ir até lá. Me aproximei lentamente pelos arbustos. Alguns homens me viram e se aproximaram com uma lança na mão. Franzi o cenho.

– Parada! Se apresente, agora. – O homem que vestia uma espécie de armadura exclamou.

– Hn, e-eu sou Camila? – respondi mas parecia que eu estava perguntando.

– O que fazia na floresta? – Perguntou levantando a lança para mim.

– Dando uma volta. – Me afastei. Que homem doido.

– Você é alguma ladra? – Perguntou se aproximando, me afastei desse louco.

– Hey, Hey não sou nenhuma ladra! – Falei perdida.

– Que roupas são essas? – apontou para minhas roupas. Eu usava uma blusa simples, um sobretudo meio marrom, calça e botas pretas.

– Que roupas são as suas! Você acha o quê? Que está no século 19? – Debochei do homem.

– Como ousa falar assim comigo? – tirou uma espada da armadura.

Que porra é essa?

– Calma aí revoltado. – me afastei novamente.

– Só uma pergunta. Onde eu estou? – perguntei para o homem que me olhava estranho.

– Na Inglaterra. Aqui é o castelo Jauregui. – Respondeu.

– Ah claro. O castelo Jauregui. – O mesmo castelo que foi destruído séculos atrás. Sei. pensei.

– Tá certo. Então vai dizer que a princesa Jauregui está aí também? – Ri da sua piada.

– Como ousa falar da princesa Lauren! – Perguntou apontando a espada para mim

– O que está acontecendo aqui? – Uma voz rouca se fez presente.

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The lost PrincessWhere stories live. Discover now