• Capítulo Dezenove •

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— No que lindo, todo esse povo veio aqui pra me ver? Tô famosa mesmo viu — Digo olhando pra todos os policiais que estavam ali.

 Olha só, se não é quem eu queria — Policial Vargas diz é da aquela risada nojenta — Bom agora os dois vão comigo — Balanço a cabeça em negação e puxo bruscamente um policial que estava no cantinho a arma dele cai no chão e eu aponto a pistola pra cabeça dele.

— Você escolhe meu anjo — dou um sorriso de lado e olho bem pro que eu tava segurando — Me fala teu nome — Digo baixo apenas pra ele ouvir.

— Policial se mantém calado... — Encaro ele sério.

— Você não tá na posição de decidir nada — Ele fica com raiva e faz o RD se levantar.

— Você também não — Suspiro fundo — Escolhe Vivian, tô esperando você escolher qual dos dois eu mando pro inferno.

— Solta ele — Vargas me encara e meu peito aperta, sensação estranhona me tomou.

Queria cair em cana não, tô ligada que se eles levarem o RD, se não matar no caminho é falar que foi a única opção, eles matam lá na prisão mermo, não da pra acreditar nesse povo de farda suja não.

— Solta ele e eu vou contigo — Vargas ri, e o RD me encara.

 Princesa...

— Sussega RD, fica quieto aí mano — Vargas solta o RD com brutalidade no chão e ele cai de quatro, juro que se não fosse um momento sério eu teria dado risada da cara dele.

Vargas chegou mais perto e o RD olhou pra um ponto específico, e me encarou de volta saindo dali, respiro fundo soltando o outro policial e levantando minha mãos em rendição, mais logo escuto dois disparos.

Vejo o Vargas cair na minha frente com um tiro no peito e outro na testa, mais logo escuto mais dois disparos, e ardência me toma.

Caio no chão encarando o vargas a minha frente, e apago em segundos.

Rd narrando...

 Porra G5, porra cara, agora acerta essa merda aí a gente tem que pegar ela — Pequena falava impaciente, enquanto eu estava petrificado no lugar vendo tudo aquilo.

 Pequena porra eu nãos sou nenhuma baronesa, muito menos Vandamme porra eu tenho que mirar nesse caralho — G5 diz e volta a prestar atenção no que tava acontecendo.

Eles atiram e em câmera lenta vejo o filho da puta acertar dois tiros na Princesa porra, naquela hora tudo vira uma verdadeira baderna vejo uns correndo, tentando sair dali mais meu olhar permanecia nela.

Saio dali e vou em direção da mesma, mesmo ouvindo os tiros eu não conseguia parar de caminhar até ela, pequena estava na laje correndo um risco do caralho, e eu não tava nem aí, eu só queria saber se ela tava viva.

Chego perto e empurro o corpo do cuzão lá com o pé e me abaixo ao lado dela, seus olhos estavam fechados, coloco dois dedos sobre o pescoço e sinto a pulsação dela bem fraca, na hora meu peito acelera.

— Porra Silas caralho chega aí — O grito pois foi o único que eu vi na hora, ele se aproxima e arregala os olhos encarando a princesa — Abre caminho po, caminho até algum carro nesse caralho.

Caminhamos até o carro mais próximo e eu fui escutando os tiros parando, e o barulho ficando cada vez mais baixo.

Encaro a princesa em meus braços ela estava desacordada, havia recebido um tiro entre os peitos e um na barriga.

Em alguns minutos chegamos em frente ao hospital e eu desço desesperado com ela no colo, entro lá já gritando horrores e esperando virem me atender

Algumas enfermeiras me alcançaram e assim que colocaram ela na maca, vi que ela estava muito pálida, e percebi que eu estava completamente coberto de sangue.

— Aí patrão, vamo voltar pro morro po, se pegam a gente aqui e grade na certa — Silas diz pra mim, respiro fundo, não queria deixar ela aqui sozinha.

— Pode deixar eu fico aqui com a minha irmã — Mariana entra no hospital às presas e eu a Encaro serinho, agora é irmã né?

— Cadê teu celular? — Ela meche na bolsa e levanta um aparelho me mostrando, pego da mão dela e coloco meu número — Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, você me liga, e é bom ligar — Aponto o dedo na cara dela que me encara e assente saio dali com a cabeça praticamente ao contrário.

O que essa garota tá fazendo comigo? Porque que eu tô assim por causa dela?

Entro no carro e o Silas começa a dirigir e somente ela me vem a cabeça, somente a princesa.

— Qual é o nome da princesa? — Pergunto ao silas por saber que ele é bem ligado a ela, na verdade se consideram irmãos, Silas, vini e Leozin, e por um acaso os três são como irmãos mais velho da Evylin, conheço aquela ali a cotas.

Vive jogando pra bandido, não tem postura nenhuma, acho que de alguma forma o leozin tem a esperança de que a Princesa consiga mudar a irmã dele, beleza a princesa e bem persuasiva, mais cá entre nois Evylin não tem jeito mais não.

— Vivian — Ele me responde sem me olhar — Vivian Araújo — Ele respira fundo.

Entramos no morro e ele vai subindo com o carro até a boca principal, aonde tem um número grande de pessoas, toda vez depois de alguma invasão a gente se une aqui pra tomar nota do que aconteceu.

Infelizmente perdemos onze dos nossos, olho ao redor e não vejo minha irmã, puxo o leozin que me encara.

— Cadê a pequena? — Ela olha ao redor e faz uma careta.

 Acho que partiu pra tua goma — Leozin responde, assinto e faço o toque com alguns vapores e pego minha moto que estava na frente da boca e subo o morro em direção a minha casa.

Maratona??

Envolvida (EM REVISÃO)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant