• Capítulo trinta e quatro

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Maratona de 20k de vils
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Pego a lua no colo e caminho em direção ao carro com ela, ela já tava meio sonolenta, mas também depois passar a tarde toda conversando quem não ficaria?

Deito ela no banco do carona, e deito o mesmo para que ela fique deitadinha.

Durante todo o caminho, toda vez que eu olhava para ela eu me lembrava da Lívia, uma vontade de visitar ela me invadiu, era uma vontade imensa.

Talvez eu saiba o que fazer com a Lívia, talvez eu sempre soube o que fazer só não tive coragem pra isso.

Chego no local onde a pequena marcou, algumas ruas de distância da Praça da Sé, pego a lua no colo ajeitando o meu colo para que ela não acorde.

Pequena: Caralho eu nunca duvidei de você — faço toque com ela e ela me abraça de lado, olho ao redor vendo apenas o Silas o rd.

Rd olha um tempo pro meu braço depois volta encarar.

— Só vai a gente? — Pequena me encara sem entender e eu faço uma careta — Tu não disse que esse cara já passou a perna Lúcifer, o que garante que ele não vai passar a perna na gente?

Pequena puxa o rádio do bolso, começa a falar com algum dos seus vapores.

Horas depois...

Chego na praça com o silas, e a Lua tava no meu colo. Estávamos na hora marcada, e a praça estava vazia o que é um pouco estranho.

Me sento em um banquinho da praça, lua ainda dormia tranquilamente no meu colo.

Vejo um movimento se aproximando olho e vejo dois caras altos e tatuados, dou um sorriso de lado já tendo em mente que era ele.

Topão: Me da minha filha.

— Calma, e a educação aonde fica? Sou a princesa muito prazer — dou um sorriso de lado estendendo a minha mão — cadê a minha irmã não tô vendo ela? — Olho ao redor vendo alguns caras se aproximarem provavelmente vapores dele, sabia que não dava pra confiar. Ele dá aquela risada nojenta e eu faço uma careta.

Topão: Sem neurose saco? Tu Me dá minha filha, E tu só sai daqui quando eu ver a Evelyn — além do cara que chegou com ele, apareceu mas quatro vapores e eu dei um sorriso de lado, meu rádio toca.

Puxo ele do bolso e entrego a lua para o Silas.

— Princesa aqui pode falar.

Pequena: Avisa para esse imundo não dar um passo em falso, minha pistola tá apontada pro meio das pernas desse desgraçado — Dou um sorriso encarando ele que provavelmente escutou tudo.

— É bom minha irmã tá aqui em 20 minutos, você sabe que o comando não tem paciência.

Ele respira fundo e encara um vapor do lado dele que ia dar um paço.

— Não! — Ele para, e eu pego a Lua do colo do Silas — Revista ele é acompanhe ele seja lá pra onde ele vai — Silas balança a cabeça em confirmação e vai até o cara, minutos depois eles caminham para longe.

Topão: Isso não vai ficar assim.

— Tem razão, não vai mesmo — Dou um sorriso de lado encarando a lua no meu colo — porque você não deixa ela ver a mãe dela? — ele Faz uma careta.

Topão: Quem te disse isso?

— sua filha não para de falar, acho que sei tudo sobre sua vida.

Topão: Não é da sua conta.

— Poxa, pensei que pudéssemos ser amigos — Respiro fundo fingindo um falso arrependimento.

Topão: Esse teu jeito vai te matar princesa, tem muita gente com ódio de tu, e geral tá ligado na tua, você é daquelas mina que acha que mete medo, que tem a razão, conheci muitas assim e a maioria morreu...

— Mais só as espertas continuam vivas — Dou um sorriso sarcástico de lado, amo fazer hora com cara de gente assim, eles se irritam facin facin, chega a ser engraçado.

Topão: Teu ego deve ser enorme né? Pa tu tá pensando que faz parte dessas inteligente, se liga, teu final é certo e próximo.

— Bom, pelo menos não sou eu que tô com uma arma apontada pro meu saco — Escuto o barulho de pistola destravando, e a pequena já estava atrás dele, com a arma encostada na nuca do mesmo — ops! Me confundi, com uma arma apontada pra cabeça — Ele me encara no puro ódio e eu faço um sinal de arma com as mãos apontando para a nuca e o Silas volta com o outro carinha lá, e a Mariana.

Olho ela de cima em baixo procurando um arranhão, superficial ela não tinha nada, mais estava com a cabeça abaixada, o cabelo tampava o rosto e estava mancando.

Filha da puta, bateram nela, me aproximo rapidamente do idiota dando um chute na perna dele e passando uma rasteira. Vendo o arrombando cair no chão.

Pequena me segura.

Pequena: Se controla tu tá com uma criança no colo jae, segura tua onda que quem vai pegar esse filha da puta sou eu, entrega a criança pro Silas e vai até o RD, leva a Mariana daqui princesa.

— É a Lua o que tu vai fazer com ela? — Encaro a pequena, o Fim do Topão já se sabia qual era, mais é a Lua? A criança não tem culpa de nada.

Sofri muito nessas ruas, sei como é ser uma criança órfã, esse mundo não é brincadeira, é o que eu passei não desejo nem pra inimigo.

Pequena: Vou entregar pra mãe — Faço uma careta — Ele não aceitou o término do relacionamento a alguns anos, e sumiu com a criança, a mãe dela e uma parente da Manu, mãe do Tato, foram anos de desespero atrás desse desgraçado, e agora eu não vou perder a oportunidade.

Balanço a cabeça em confirmação e entrego a Lua que dormia serenamente no meu colo pro Silas, dou um beijo na testa dela e vou até a Mariana, tirando o meu casaco e colocando sobre ela, deixando a pequena terminar de resolver a situação, chego até o carro e entro com ela na parte de trás, vendo o RD dando partida.

Mais nenhum momento a Lua saia da minha cabeça, não só ela, mais a Lívia também.

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Os capítulos já estão todos escritos, então quanto mais rápido vocês baterem a meta mais rápido sai

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Envolvida (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now