Eu viro pro lado
matando as lágrimas,
lembrando dos fatos,
cobrindo a falta
do amor.Eu pego sua mão
e entrelaço na minha
tentando sentir
um pouco de vida.
Olho pro teto
escuro e vazio,
apenas um vento frio,
tentando entender
o que fez você querer
escolher palavras
absurdas.Você dorme sereno
enquanto eu tenho veneno
pulsando no sangue,
querendo matar
o meu coração.
Seu silêncio abafa
as minhas dores
e mágoas
que antes teriam
sido faladas.Minha mente acelera
sem um pedal para o freio,
um botão de
emergência,
sem paraquedas.
Buscando promessas,
querendo sossego,
pedindo conforto,
gritando socorro.Meu corpo adormece
suplicando pelo calor
do seus dedos,
apenas esperando
ouvir um arrependimento.
Mas você apenas diz
que eu tenho que dormir,
siga em frente e
tente sorrir.Estou esperando
um voto sincero,
uma ação desesperada,
um pouco de nós.
Palavras não valem
absolutamente nada.
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As galáxias que habitam em mim.
PoesíaEstou me reencontrando entre os universos, redescobrindo o que eu posso ser. Uma nova etapa, um novo recomeço. As galáxias que habitam em mim trás de volta a coletânea de poemas de "O universo que habita em mim". Poemas autorais com desabafos do di...