Chapter Thirty-three: Checkmate.

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Kim Jisoo Point Of Vist.

Após horas e horas sentada naquele ônibus, finalmente chegamos.

O lugar era realmente lindo. Como um paraíso.

Haviam árvores, montanhas e uma praia. Tudo parecia tão calmo.

-Ok, chegamos!- O motorista disse, e logo se ofereceu para me ajudar.

Segurei a mão de Dahyun, e Chaeyoung estava em meu colo.

Em uma parede continha as divisões dos quartos, que estavm escritas. Iríamos ficar em cabanas. As crianças ficariam em uma maior, e nós, as monitoras, em dois quartos qual seríamos designadas. Como Chaeyoung era uma bebê, obviamente, ficaria comigo.

Nesse momento, eu não saberia com qual das garotas eu gostaria de dividir os quartos.

Afinal, eu acho que não teríamos um clima agradável. Comecei a rogar que Lalisa fosse minha companheira, não Roseanne. Ou pior, Jennie.

Li lentamente o papel, na intenção de achar o nome de Dahyun.

Até que achei. Ela ficaria na cabana sete, juntamente com as outras meninas. Ao menos isso.

Fui instalar Dahyun em sua cabana. A pequena balbuciava palavras desconexas, e choramingava,  querendo saber o motivo de não poder ficar comigo.

Dei algumas palavras de encorajamento, dizendo que as meninas ficariam com ela. E que eu estaria perto. Mas ela só se convenceu, quando disse que Tzuyu estaria com ela.

Suspirei, rindo baixo.

-Omma, tchau!- acenou rapidamente, sentando em sua cama.

Mas meus pés não concordavam em se distanciar, e por isso, eu fiquei encarando por minutos.

-Você também não consegue sair, certo!?- Falou com um sorriso estampando seu rosto.

-Não. Eu tenho receio de que ela possa precisar de mim.- Respondi.- Onde está Mina?

-Lisa está convencendo ela a vir! A garota estacionou feito um carro velho, está lá no nosso quarto.

-Oh, v-vocês estão juntas?- Ela assentiu.- Droga. Vou ter que ficar com Jennie!- Suspirei.

Não. Eu não estava preparada para isso, não estava. Jennie me jogou um balde de água fria no ônibus, imagine quando ficarmos juntas.

Mas em compensação, estávamos precisando de uma conversa, e de preferência, civilizada.

-Ah, ok. Muito obrigada, Roseanne!- Sorri mínimamente.

Era tão estranho trata todas com tanta formalidade, não sei se algum dia me acostumaria.

-Sinto muito por tudo o que vem acontecido!- Seus olhos transbordavam sinceridade, o que era confortante.

Mas naquele momento, eu não tive reação. Não queria ter uma conversa importante agora, nesse exato momento e lugar. Não era pra ser assim.

Concordei, e saí andando.

[...]

Sentia exaustão em excesso. Deitei na cama por breves segundos, mas precisei alimentar Chaeyoung.

Nunca vi uma criança tão esfomeada quanto aquela, somente queria saber para onde tudo isso vai.

Mesmo me forçando a me concentrar em Chae, meu corpo tremia de ansiedade. Eu estava gelada.

Apenas por saber que estaria perto dela novamente.

Não é como se fosse rolar a terceira guerra mundial, mas a ansiedade aumenta as situações.

E aqui, nessa cabana, eu estava remoendo.

Estava prevendo tanto, que escutei sons de passos. E segundos mais tarde, suas mãos giraram a maçaneta.

E lá estava ela.

Seu corpo impulsionou para dentro do quarto. Mas ela não avançava.

Jennie estava ali, parada.

Seus olhos se moveram lentamente até mim. E me fitou por longos segundos.

Me levantei da cama, olhando também para seu rosto. Me sentia assustada.

Jennie estava estática.

-Só pode ser brincadeira...- Um suspiro baixo saiu de seus lábios.

Ainda tinha um bebê em meus braços, então, não me movimentei com muita sagacidade. Estava tão parada quanto ela.

-V-você está bem?- Ousei falar com ela.

-Não dirija palavra a mim!- Seu tom de voz saiu rude. Meu corpo se encolheu no exato momento.

-J-jennie, e-eu...- Minha garganta se fechava, e controlava meu corpo para não transparecer um mínimo sinal de abalo.

Mas a verdade, é que eu gostaria muito de chorar. Agora, nesse exato momento.

E sem nem me deixar terminar, ela interrompeu minhas tentativas falhas de uma possível redenção.

Ela parecia engasgada.

-Não ache que só por estar aqui, eu irei brincar de fazer trancinhas em nossos cabelos! Eu não quero uma mínima palavra sua direcionada à mim.- A mulher avançou alguns passos.- Eu poderia tirar tudo de você, e sabe disso! Poderia acabar com a sua vida, apenas em um estalar de dedos. Mas não vou, e é isso que nos torna diferente uma da outra!

E se antes eu me controlava para não chorar. Agora, minhas desciam tão grossas.

-Não vai me afastar das meninas. E a única coisa que eu quero é ter minha filha! Você vai me conceder isso. Por bem... Ou por mal. Saiba que eu apenas te suporto, Kim Jisoo!

Seu corpo virou novamente, saindo e batendo a porta.


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