Capítulo 03 - Corpo e alma

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Scarlett Johansson

A vida realmente é uma caixinha de surpresas, um dia você está desejando muito algo e no dia seguinte aquilo se materializa em sua frente, como se estivesse destinado desde o princípio a estar ali

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A vida realmente é uma caixinha de surpresas, um dia você está desejando muito algo e no dia seguinte aquilo se materializa em sua frente, como se estivesse destinado desde o princípio a estar ali. Ou quando você anseia esse algo, mas, no dia seguinte ele é a única coisa que você não pode ter. Sendo um imprevisto positivo ou não, as surpresas da vida sempre acontecem e, geralmente, nos momentos em que menos esperamos.

Acredito que isso esteja diretamente ligado ao destino. Eu creio, fortemente, que nem uma folha cai de sua árvore sem estar designada a isso e, mesmo que venha um vento muito forte e a derrube antes da hora ou uma calmaria tão intensa que a faça permanecer mais tempo em seu galho, nada a impedirá de cair. Era o seu destino e, não há como correr dele.

E tendo essa crença tão enraizada em meu ser, desde o momento em que o "desconhecido misterioso", agora nomeado Steve Rogers, apareceu ao meu lado e resgatou minha virada, eu soube que era um destino.

O grande "q" da questão é que eu realmente acreditei, por cinco dias, que seu destino era me fazer sorrir no ano novo, no entanto, quando ele se apresentou como assessor do meu casamento todas as minhas certezas foram extintas.

Por que? Porque isso muda totalmente seu propósito dentro da minha existência. Isso significa que sua permanência na minha vida vai muito além de nos cruzarmos uma vez para nunca mais.

Já dizia o Pequeno Príncipe que "Aqueles que passam por nós, não vão sós; não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós", e eu estou super interessada em saber o que Steve ainda tem de si para mim, porque eu não permito que qualquer um entre em minha vida e sei reconhecer aqueles que carregam mudanças.

[...]

Respondo algumas mensagens no telefone enquanto aguardo Florence abrir a porta, lutando fortemente para não simplesmente desistir e subir para o meu próprio apartamento. Minha irmã e eu moramos no mesmo Edifício, porém, eu moro na cobertura enquanto ela fica quatro andares abaixo, fato que facilita muito nossa vida e nossa proximidade.

Ela abre a porta, usando um avental amarelo e com as mãos sujas de doce, e sorri ao me ver.

— Mana! Vem aqui, me diga, como foi a reunião?

A sigo sem dizer nada quando ela dá as costas e começa a praticamente correr em direção a cozinha. Seu maior hobby é cozinhar e toda semana ela faz algo doce para doar em alguns lugares. Adoro isso e muitas das vezes eu mesma me encarrego de levar as sobremesas.

Quando chego na cozinha vejo Brianne, de costas, decorando o que noto serem vários cupcakes e me sento no banco para poder observá-las de perto.

O apartamento de Florence pode ser bem mais colorido que o meu, ainda assim, a imagem de tantos granulados e coberturas com cores diferentes, espalhadas pela bancada, fazem uma distinção bonita de cores.

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