Aqui terão inúmeras histórias - tanto no universo original, quanto no alternativo - sobre os personagens de Naruto e seus shipps infinitos.
#1 em ShikaHina no dia 04/03/21
Essa foi a minha primeira fanfic de Naruto :) está dividida em 3 partes na plataforma vizinha, mas aqui deixarei em um único capítulo. Espero que gostem! Ps: baseada na música "Você me Faz Tão Bem" da banda Detonautas.
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Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto, seus olhos me veem
Gaara.
Tudo começou após eu ter sido expulso do terceiro colégio seguido por mau comportamento.
Temari, minha irmã mais velha — que no momento era responsável por mim — já não aguentava mais ter que lidar com um irmão mais novo tão problemático; optou então por me matricular em uma nova instituição de ensino completamente diferente de todas as outras que já frequentei.
O seu discurso era sempre o mesmo:
— Eu não entendo, Gaara! Suas notas são impecáveis, mas o seu comportamento é deplorável!
Tirar boas notas sempre foi algo que eu carreguei dentro de mim como obrigação; afinal, eu teria que entrar em uma boa faculdade para mudar de vida. Nossa situação financeira não era a melhor de todas, tínhamos recebido uma pequena herança após a morte precoce de nossos pais, mas éramos sustentados basicamente pelos empregos de Kankuro e Temari.
A mais velha usualmente era muito amorosa. Hoje em dia eu percebo que faltava um pouco de rigidez ao lidar com as minhas travessuras; no entanto, eu entendia muito bem o porquê disso.
A grande questão era que eu guardava dentro de mim uma imensidão de sentimentos reprimidos desde a morte de nossos pais. Um acidente de carro levou a vida das pessoas mais importantes da minha vida e consequentemente moldou essa minha personalidade áspera.
Eu me culpava pelo que acontecera e não existia ninguém nesse mundo capaz de fazer meus pensamentos mudarem quanto a isso.
Já farta das minhas atitudes, Temari tomou uma medida drástica e me matriculou em uma instituição de ensino extremamente rigorosa. Pelo meu histórico — por mais que as minhas notas fossem boas — eu teria que passar o ano acompanhado de um monitor que fiscalizaria a minha conduta e as minhas notas.
Por um momento, tive vontade de quebrar todo o meu quarto, tamanha a raiva que eu estava sentindo por ter que viver com uma babá no meu pé; contudo, parei e respirei fundo. Apenas concordei brevemente com as informações que Temari estava passando para mim.
Depois de muito pensar e refletir, decidi que estava disposto a me tornar um estudante exemplar e conseguir me formar com boas notas; porém, em contrapartida, não estava nem um pouco interessado em ter que lidar com os meus futuros colegas de classe. Eu era péssimo em praticar atos sociáveis e a última coisa que queria, era ter que aturar um bando de criança.
